tag:blogger.com,1999:blog-2048249210785735722024-02-02T04:10:20.094-03:00Blog NestorOfilhoEste Blog serve para que eu possa postar alguns trabalhos meus e, alguns outros que eu achar interessante.Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.comBlogger102125tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-54750565842378314872020-06-08T16:18:00.003-03:002020-06-08T16:47:16.634-03:00Comungar de joelhos ou em pé?<br />
<h1 class="entry-title" style="border: 0px; clear: none; color: #444444; font-family: "bebas neue"; font-size: 34px; font-weight: normal; line-height: 1.3em; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Comungar de joelhos ou em pé?</h1>
<div class="entry-meta" style="border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: "open sans"; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="author vcard" style="background: rgb(247, 247, 247); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); display: block; float: left; line-height: 22px; margin: 0px -1px 0px 0px; padding: 0px 7px; text-transform: uppercase; transition: all 0.5s ease-in-out 0s; vertical-align: baseline;">POR <a class="url fn n" href="https://cleofas.com.br/author/cleofabr/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Ver todas as publicações de Prof. Felipe Aquino">PROF. FELIPE AQUINO</a></span><span class="onDate" style="background: rgb(247, 247, 247); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); display: block; float: left; line-height: 22px; margin: 0px -1px 0px 0px; padding: 0px 7px; text-transform: uppercase; transition: all 0.5s ease-in-out 0s; vertical-align: baseline;"><a href="https://cleofas.com.br/comungar-de-joelhos-ou-em-pe/" rel="bookmark" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">19 DE MAIO DE 2016</a></span><span class="bl_categ" style="background: rgb(247, 247, 247); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); display: block; float: left; line-height: 22px; margin: 0px -1px 0px 0px; max-width: 97%; padding: 0px 7px; text-transform: uppercase; transition: all 0.5s ease-in-out 0s; vertical-align: baseline;"><a href="https://cleofas.com.br/category/doutrina-e-teologia/" rel="tag" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">DOUTRINA E TEOLOGIA</a></span></div>
<div class="entry-content" style="border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: "open sans"; font-size: 16px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 4px 0px 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="https://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2012/04/comunhc3a3o-de-joelhos.jpg" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><img alt="Portugal Pope Visit" class="alignleft wp-image-15004" height="200" sizes="(max-width: 342px) 100vw, 342px" src="https://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2012/04/comunhc3a3o-de-joelhos.jpg" srcset="https://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2012/04/comunhc3a3o-de-joelhos.jpg 416w, https://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2012/04/comunhc3a3o-de-joelhos-204x300.jpg 204w" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("images/border.png"); background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: repeat; background-size: initial; border: none; box-sizing: border-box; display: inline; float: left; height: auto; margin: 5px; max-width: 100%; opacity: 0.99; padding: 8px; transition: all 0.3s ease-in-out 0s; vertical-align: baseline;" width="136" /></a>Segue Normas da Igreja:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Comunhão na mão, boca, em pé, de joelho</b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Redemptionis Sacramentum</b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de receber». Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
[92.] Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia. Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão.</div>
<div align="center" style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">*********************************************************</b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”</strong><br />
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">D. Estevão Bettencourt, osb</strong><br />
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Nº 493 – Ano: 2003 – p. 330</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em síntese: A concessão da Santa Sé para os fiéis receberem a Santíssima Comunhão na mão (e, por conseguinte, em pé) datada de 1975 deixava aos comungantes a liberdade para aceitarem ou não o novo rito. Contudo alguns sacerdotes têm obrigado os fiéis a receber a Santíssima Comunhão na mão (e em pé). Daí resultaram queixas levadas à Congregação para o Culto Divino, que reiterou o caráter facultativo da nova modalidade de comungar, mediante um documento de 2002, o qual vai, a seguir, transcrito.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em 1975 a Santa Sé concedeu ao clero do Brasil a faculdade de ministrar a S. Comunhão aos fiéis, postos em pé com a mão estendida, sendo que o novo rito não seria ser imposto aos fiéis; estes, se quisessem, poderiam continuar a comungar na boca e de joelhos.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Verificou-se, porém, que em vários países os sacerdotes se puseram a negar a Eucaristia a quem estivesse de joelhos. Isto provocou queixas levadas à Congregação para o Culto Divino, que respondeu com Carta, a seguir, transcrita.A fim de que fique bem clara ao leitor a problemática em foco, vai, primeiramente, publicado o texto da concessão de 1975.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">1. A concessão de 1975</b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em 05/03/1975 Santa Sé concedeu aos Bispos do Brasil a faculdade de permitirem a Comunhão na mão em suas respectivas dioceses, desde que sejam observadas as seguintes normas:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">1. </b>Cada Bispo deve decidir se autoriza ou não em sua Diocese a introdução do novo rito, e isso com a condição de que haja preparação adequada dos fiéis e se afaste todo perigo de irreverência.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">2. </b>A nova maneira de comungar não deve ser imposta, mas cada fiel conserve o direito de receber à Comunhão na boca, sempre que preferir.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">3. </b>Convém que o novo rito seja introduzido aos poucos, começado por pequenos grupos, e precedido por uma adequada catequese. Esta visará a que não diminua a fé na presença eucarística, e que se evite qualquer perigo de profanação.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">4. </b>A nova maneira de comungar não deve levar o fiel a menosprezar a Comunhão, mas a valorizar o sentido de sua dignidade de membro do Corpo Místico de Cristo.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">5.</b> A hóstia deverá ser colocada sobre a palma da mão do fiel, que a levará à boca antes de se movimentar para voltar ao lugar. Ou então,embora por várias razões isto nos pareça menos aconselhável, o fiel apanhará a hóstia na patena ou no cibório, que lhe é apresentado pelo ministro que distribui a Comunhão, e que assinala seu ministério dizendo a cada um a fórmula: “O Corpo de Cristo”. É, pois, reprovado o costume de deixar a patena ou o cibório sobre o altar, para que os fiéis retirem do mesmo a hóstia, sem apresentação por parte do ministro. É também inconveniente que os fiéis tomem a hóstia com os dedos em pinça e, andando, a coloquem na boca.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">6.</b> É mister tomar cuidado com os fragmentos, para que não se percam, e instruir o povo a seu respeito. É preciso, também, recomendar aos fiéis que tenham as mãos limpas.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">7.</b> Nunca é permitido colocar na mão do fiel a hóstia já molhada no cálice.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="text-align: justify;">Estas normas se acham na Carta datada de 15/03/75, pela qual a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil transmitia a cada Bispo as instruções da Santa Sé. A mesma Carta ainda observava o seguinte:</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“Só mediante o respeito destas sábias condições poderemos aguardar os frutos que todos desejam desta medida. A experiência da distribuição da Comunhão na mão, em vários pontos do país, revelou pontos negativos, que deverão ser cuidadosamente eliminados. Assim, alguns ministros deram na mão do fiel a hóstia já molhada no cálice, enquanto outros, para ganhar tempo, colocaram na própria mão várias hóstias, fazendo-as escorregar rapidamente, uma a </i><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">uma, nas mãos dos fiéis, como quem distribui balas às crianças”.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Vê-se que a Santa Sé enfatiza o máximo cuidado para que não haja profanação da Santíssima Eucaristia nem ocorram irreverências. Entre outras diretrizes, merecem especial atenção as seguintes: não se deve comungar andando, mas quem recebeu na mão a partícula sagrada, afasta-se para o lado (a fim de deixar a pessoa seguinte aproximar-se) e, parado, comungue. Cada comungante trate de verificar se não ficou na palma na mão ou entre os dedos alguma parcela de pão consagrado (em caso positivo, deve consumi-la).É lícito comungar duas vezes no mesmo dia se, em ambos os casos, o fiel participa da S. Missa (cânon 917).</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A intervenção da Santa Sé em 2002 (reiterada em 2003) Expressão do mal-estar causado pela recusa da Eucaristia, é a seguinte carta dirigida por uma pessoa devota à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“Desde muito sinto a necessidade interior de me ajoelhar no momento de receber a Sagrada Comunhão. Não o fiz até agora, ciente de que alguns sacerdotes e mesmo Bispos recusam ministrar o sacramento a quem esteja ajoelhado. Preferi evitar a possibilidade de um escândalo, embora soubesse que tinha o direito de me ajoelhar”.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Muitas cartas semelhantes suscitaram a seguinte resposta da Congregação para o Culto Divino datado de 2002 e reiterada em fevereiro de 2003.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Congregatio de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum</i></b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Protocolo nº 1322/02/L</i></b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Roma, 1º de julho de 2002.</i></b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </i><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Excelência Reverendíssimos,</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos recebeu recentemente, da parte de fiéis leigos da sua diocese, informação comunicando que se tem recusado a Sagrada Comunhão aos fiéis que, para recebê-la, se põem de joelhos em vez de permanecer em pé. Os informantes dizem que tal procedimento pode estar mais difundido na diocese; todavia a esta Congregação não é possível averiguá-lo; este Dicastério tem certeza de que Vossa Excelência está em condições que lhe permitem promover uma investigação certeira sobre o assunto. Como quer que seja, as queixas proporcionam a este Discastério ocasião de que o torne conhecido a qualquer sacerdote que precise ser informado.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></i><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Esta Congregação está realmente preocupada com o grande número de queixas recebidas de várias partes nos últimos meses. Ela considera que a recusa da Comunhão a um fiel que esteja ajoelhado, é grave violação de um dos direitos básicos dos fiéis cristãos, a saber: o de ser ajudado por seus Pastores por meio dos sacramentos (Código de Direito Canônico, cânon 213).</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Assista também:</strong> <a href="https://cleofas.com.br/se-chegar-atrasado-na-missa-e-permitido-comungar/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">Se chegar com atraso na missa pode comungar?</a></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="https://cleofas.com.br/podemos-comungar-de-joelhos/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">Podemos comungar de joelhos?</a></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Em vista da lei que estipula que ministros sagrados não podem recusar os sacramentos a quem os pede de modo conveniente, com boas disposições e sem empecilho da parte do Direito (cânon 843 § 1), não se deve recusar a Sagrada Comunhão a nenhum católico durante a Santa Missa, excetuados os casos que ponham em perigo de grave escândalo a comunidade dos fiéis; ocorrem quando se trata de pecador público ou de alguém obstinado na heresia ou no cisma publicamente professado e declarado.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></i><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Mesmo naqueles países em que esta Congregação adotou a legislação local que reconhece o permanecer em pé como postura normal para receber a Sagrada Comunhão… ela o fez com a condição de que aos comungantes desejosos de se ajoelhar não seria recusada a Sagrada Eucaristia.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></i><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Com efeito, como o Cardeal Joseph Ratzinger enfatizou recentemente, o costume de ajoelhar-se para receber a Sagrada Comunhão tem em seu favor uma tradição multissecular, e é sinal particularmente expressivo de adoração, que corresponde à verdadeira real e substancial presença de Jesus Cristo Nosso Senhor sob as espécies eucarísticas.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></i><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dada a importância deste assunto, esta Congregação pede que V. Ex. investigue se tal sacerdote recusa habitualmente a Sagrada Comunhão a algum fiel nas circunstâncias atrás descritas e, se tal é fato real, a Congregação pede também que V. Ex. lhe ordene firmemente que se abstenha de assim proceder no futuro; o mesmo seja feito em relação a qualquer outro sacerdote que haja praticado a mesma falha.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Os sacerdotes devem entender que a Congregação considerará qualquer queixa desse tipo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes, atuará no plano disciplinar de acordo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes, atuará no plano disciplinar de acordo com a gravidade do abuso pastoral.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></i><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Agradeço a V. Ex. a atenção dispensada a este assunto e conto com a sua amável colaboração.</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sinceramente seu em Cristo</i></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </i><b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Jorge A. -C</i></b><b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">ardeal </i></b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Medina Estévez-</i></b><b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Prefeito</i></b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </i></b><b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Francisco Pio Tamburrino-</i></b><b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Secretário</i></b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </b>Como se pode depreender, a Congregação para o Culto Divino considera grave falta a recusa da Comunhão Eucarística a quem a queira receber de joelhos.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O padre não pode impedir as pessoas de se ajoelharem na hora da Consagração; seria abuso dele; pois o Missal Romano manda ajoelhar nesta hora (Ed. Paulus, 6ª Edição, pág. 36; n. 21), diz:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Ajoelhem-se durante a Consagração, a não ser que a falta de espaço ou o grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam.”</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A Instrução Geral do Missal Romano, diz:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">43.</b> Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração coleta, inclusive; durante o cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o invitatório “Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, exceto nos momentos adiante indicados.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Estão de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Catecismo da Igreja:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">§1378</b> – O culto da Eucaristia. Na liturgia da missa, exprimimos nossa fé na presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, entre outras coisas, dobrando os joelhos, ou inclinando-nos profundamente em sinal de adoração do Senhor. “A Igreja católica professou e professa este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia não somente durante a Missa, mas também fora da celebração dela, conservando com o máximo cuidado as hóstias consagradas, expondo-as aos fiéis para que as venerem com solenidade, levando-as em procissão.” (Mysterium Fidei, 56).</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">***********************************************************</b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Bento XVI na Sacramentum Caritatis</b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A reverência à Eucaristia</b></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">65.</b> Um sinal convincente da eficácia que a catequese eucarística tem sobre os fiéis é seguramente o crescimento neles do sentido do mistério de Deus presente entre nós; podemos verificá-lo através de específicas manifestações de reverência à Eucaristia, nas quais o percurso mistagógico deve introduzir os fiéis.(190) Penso, em geral, na importância dos gestos e posições, como, por exemplo, ajoelhar-se durante os momentos salientes da Oração Eucarística. Embora adaptando-se à legítima variedade de sinais que tem lugar no contexto das diferentes culturas, cada um viva e exprima a consciência de encontrar-se, em cada celebração, diante da majestade infinita de Deus, que chega até nós humildemente nos sinais sacramentais.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Oração eucarística- Prefácio da Paixão II (a vitória da paixão):</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“…Enquanto a multidão dos santos se alegre eternamente na vossa presença em humilde adoração, nós nos associamos a seus louvores,cantando a uma só voz.”</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Fonte: Pof. Felipe Aquino <a href="https://cleofas.com.br/comungar-de-joelhos-ou-em-pe/" style="font-size: 16px;">https://cleofas.com.br/comungar-de-joelhos-ou-em-pe/</a></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
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Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-67471267294438885162018-06-06T17:12:00.000-03:002018-06-06T17:14:44.964-03:00Bodas de 01 a 100 anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTi_Yry0RGFR-PkuDbZyZcbHl6GR2hk3TEAqKW6TLQ1G6fG2n2vD1eaLT7ayFUt-HRHy79BoBG8FanYwxEbCgiMI7PrRUs_QG_Rtf6ZwRs0Sn3IQIGsZ_qBKRwnH3-d3_XZoXSVxZgWlmZ/s1600/alian%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="478" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTi_Yry0RGFR-PkuDbZyZcbHl6GR2hk3TEAqKW6TLQ1G6fG2n2vD1eaLT7ayFUt-HRHy79BoBG8FanYwxEbCgiMI7PrRUs_QG_Rtf6ZwRs0Sn3IQIGsZ_qBKRwnH3-d3_XZoXSVxZgWlmZ/s400/alian%25C3%25A7a.jpg" width="400" /></a></div>
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Bodas é o nome da celebração das festas de casamento, sejam elas no civil ou religioso. As bodas são comemoradas todos os anos, e a cada ano ela recebe um significado e uma denominação diferente.<br />
<br />
O termo bodas é oriundo do latim, e significa promessa. Bodas foi escolhido pois refere-se aos votos matrimoniais, feitos no dia do casamento. Para cada ano de bodas existe um material que representa a nova etapa, e já é uma celebração tradicional na cultura ocidental comemorar o aniversário de bodas.<br />
<br />
A tradição das bodas surgiu na Alemanha, onde era costume de pequenos povoados, oferecer uma coroa de prata aos casais que fizessem 25 anos de casados, e uma de ouro aos que chegassem aos 50. Então, com o passar dos séculos, foram criadas outras simbologias para os anos que ficam entre 1 e 100, e quanto mais tempo de casado, maior é a importância do material, do mais frágil ao mais forte.<br />
<br />
Bodas de 01 a 100 anos de Casamento<br />
<br />
01º – Bodas de Papel<br />
02º – Bodas de Algodão<br />
03º – Bodas de Couro ou Trigo<br />
04º – Bodas de Flores, Frutas ou Cera<br />
05º – Bodas de Madeira ou Ferro<br />
06º – Bodas de Açúcar ou Perfume<br />
07º – Bodas de Latão ou Lã<br />
08º – Bodas de Barro ou Papoula<br />
09º – Bodas de Cerâmica ou Vime<br />
10º – Bodas de Estanho ou Zinco<br />
11º – Bodas de Aço<br />
12º – Bodas de Seda ou Ônix<br />
13º – Bodas de Linho ou Renda<br />
14º – Bodas de Marfim<br />
15º – Bodas de Cristal<br />
16º – Bodas de Safira ou Turmalina<br />
17º – Bodas de Rosa<br />
18º – Bodas de Turquesa<br />
19º – Bodas de Cretone ou Água Marinha<br />
20º – Bodas de Porcelana<br />
21º – Bodas de Zircão<br />
22º – Bodas de Louça<br />
23º – Bodas de Palha<br />
24º – Bodas de Opala<br />
<br />
25º – BODAS DE PRATA<br />
<br />
26º – Bodas de Alexandrita<br />
27º – Bodas de Crisoprásio<br />
28º – Bodas de Hematita<br />
29º – Bodas de Erva<br />
30º – Bodas de Pérola<br />
31º – Bodas de Nácar<br />
32º – Bodas de Pinho<br />
33º – Bodas de Crizopala<br />
34º – Bodas de Oliveira<br />
35º – Bodas de Coral<br />
36º – Bodas de Cedro<br />
37º – Bodas de Aventurina<br />
38º – Bodas de Carvalho<br />
39º – Bodas de Mármore<br />
40º – Bodas de Esmeralda<br />
41º – Bodas de Seda<br />
42º – Bodas de Prata dourada<br />
43º – Bodas de Azeviche<br />
44º – Bodas de Carbonato<br />
45º – Bodas de Rubi<br />
46º – Bodas de Alabastro<br />
47º – Bodas de Jaspe<br />
48º – Bodas de Granito<br />
49º – Bodas de Heliotrópio<br />
<br />
50º – BODAS DE OURO<br />
<br />
51º – Bodas de Bronze<br />
52º – Bodas de Argila<br />
53º – Bodas de Antimônio<br />
54º – Bodas de Níquel<br />
55º – Bodas de Ametista<br />
56º – Bodas de Malaquita<br />
57º – Bodas de Lápis-lazúli<br />
58º – Bodas de Vidro<br />
59º – Bodas de Cereja<br />
60º – Bodas de Diamante<br />
61º – Bodas de Cobre<br />
62º – Bodas de Telurita<br />
63º – Bodas de Sândalo<br />
64º – Bodas de Fabulita<br />
65º – Bodas de Platina<br />
66º – Bodas de Ébano<br />
67º – Bodas de Neve<br />
68º – Bodas de Chumbo<br />
69º – Bodas de Mercúrio<br />
70º – Bodas de Vinho<br />
71º – Bodas de Zinco<br />
72º – Bodas de Aveia<br />
73º – Bodas de Manjerona<br />
74º – Bodas de Macieira<br />
75º – Bodas de Brilhante ou Alabastro<br />
76º – Bodas de Cipestre<br />
77º – Bodas de Alfazema<br />
78º – Bodas de Benjoim<br />
79º – Bodas de Café<br />
80º – Bodas de Nogueira ou Carvalho<br />
81º – Bodas de Cacau<br />
82º – Bodas de Cravo<br />
83º – Bodas de Begônia<br />
84º – Bodas de Crisântemo<br />
85º – Bodas de Girassol<br />
86º – Bodas de Hortênsia<br />
87º – Bodas de Nogueira<br />
88º – Bodas de Pêra<br />
89º – Bodas de Figueira<br />
90º – Bodas de Álamo<br />
91º – Bodas de Pinheiro<br />
92º – Bodas de Salgueiro<br />
93º – Bodas de Imbuia<br />
94º – Bodas de Palmeira<br />
95º – Bodas de Sândalo<br />
96º – Bodas de Oliveira<br />
97º – Bodas de Abeto<br />
98º – Bodas de Pinheiro<br />
99º – Bodas de Salgueiro<br />
<br />
100º – BODAS DE JEQUITIBÁ<br />
<br />
<div>
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Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-16376892787736601292016-01-15T12:36:00.000-02:002016-07-11T11:52:44.951-03:00Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete<br />
Achei muito interessante esse texto extraído do livro “O Arroz de Palma”, de Francisco Azevedo e queria muito compartilhar com vocês.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8T1quiNFpHbjzxZfPvOj438qvTorUu2DCwQioYret7JlRt2PQiz-mLcmk8mSKua_gahyTns24h2DORikXcLAbhi5La_wsBgh-dpxIQyJsccn0Jj2RGV8Bs80ah4v2m2y_oK5FTzm_0R3V/s1600/Bodas+de+ouro+dos+pais+do+Nestor+-+1990.jpg"><img border="0" height="524" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8T1quiNFpHbjzxZfPvOj438qvTorUu2DCwQioYret7JlRt2PQiz-mLcmk8mSKua_gahyTns24h2DORikXcLAbhi5La_wsBgh-dpxIQyJsccn0Jj2RGV8Bs80ah4v2m2y_oK5FTzm_0R3V/s640/Bodas+de+ouro+dos+pais+do+Nestor+-+1990.jpg" width="640" /></a><br />
<br />
“Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema…Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir…Mas a vida… sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente…Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte.<br />
<br />
As vezes o ídolo da família, o bonzinho, o bola cheia que sempre ajudou azedou a comida só porque meteu a colher. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.<br />
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-33475806325525829352016-01-15T12:30:00.001-02:002016-07-05T21:26:23.996-03:00Como entender o Apocalipse?<br />
<a href="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2014/12/7trumpl.jpg"><img height="401" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEhkNqE91Lltzt71r0F9uoWf-OVsa6fyZ3dvtK96BlcOvzQcdNIdOSfKiHUJTYkI9WhsgVNsHjZ0mwCmfQEa0I8_9sbOdMTEdTUOzU_anTR3bdeALsIMfiL72E2kGA3w3Og9cRCZQVQdScKL8-K3UQuog3nzLL3SPnKO11cw=" width="640" /></a>“O Apocalipse oferece uma imagem do que é a vida do cristão e a vida da Igreja: uma realidade ao mesmo tempo da terra e do céu, do tempo e da eternidade”<br />
<br />
A interpretação do Apocalipse requer critérios precisos deduzidos deste gênero literário. A palavra grega “apokálypsis” quer dizer revelação. O Apocalipse quer incutir nos leitores uma confiança inabalável na Providência Divina em tempos difíceis para os cristãos. Não vamos aqui analisar os simbolismos dos números, animais, aves, monstros, etc..<br />
<br />
No fim do século I era cada vez mais difícil a situação dos cristãos no Império Romano por causa da terrível perseguição pelos imperadores romanos. Tudo começou com Nero, no ano 64, e São João escreveu estando exilado na ilha de Patmos, no mar Egeu, na terrível perseguição de Domiciano (81-96). Muitos cristãos desanimados, abandonavam a fé (apostasia) e aderiam às prática pagãs. Foi em tais circunstâncias sombrias que São João escreveu o Apocalipse.<br />
<br />
O livro visava encorajar os fiéis. O Apocalipse é, basicamente, “o livro da esperança cristã” ou da confiança inabalável no Senhor Jesus e nas suas promessas de vitória. Ele quer anunciar a “vitória do Bem sobre o mal”, do reino de Cristo sobre o reino do Mal.<br />
<br />
Nem todo o livro do Apocalipse está redigido em estilo apocalíptico. Compreende duas partes anunciadas em Ap 1,19-3,22: revisão de vida das sete comunidades da Ásia Menor às quais São João escreve em estilo sapiencial e pastoral; 4,1-22,15: as coisas que devem acontecer depois. Esta é a parte apocalíptica propriamente dita para a qual se volta a nossa atenção: 4,1-5,14: a corte celeste, com sua liturgia. O Cordeiro “de pé, como que imolado” (5,6), recebe em suas mãos o livro da história da humanidade. Tudo o que acontece no mundo está sob o domínio do Senhor, que é o Rei dos séculos. A parte apocalíptica do livro se abre com uma grandiosa cena de paz e segurança; qualquer quadro de desgraça está subordinado a isso.<br />
<br />
O núcleo central do sentido do Apocalipse apresenta, sob forma de símbolos, a luta entre Cristo e Satanás, luta que é o eixo de toda a história. Os sete selos revelam esta luta. A seguir, de 17,1 a 22,17, após os três septenários, ocorre a queda dos agentes do mal: 17,1-19,10: a queda de Babilônia (símbolo da Roma pagã); 19,11-21: a queda das duas Bestas que regem Babilônia (o poder imperial pagão e a religião oficial do império); 20,1-15: a queda do Dragão, instigador do mal.<br />
<br />
A seção final (21,1-22,15) mostra a Jerusalém celeste, Esposa do Cordeiro o oposto da Babilônia pervertida. Os versículos 22,16-21 constituem o epílogo do livro.<br />
<br />
Em resumo, as calamidades que o Apocalipse apresenta a se desencadear sobre o mundo, não podem ser interpretadas ao pé da letra. Unindo as aflições na terra e alegria no céu, quer dizer aos seus leitores que as tribulações desta vida estão de acordo com a Sabedoria de Deus; foram cuidadosamente previstas pelo Senhor, dentro de um plano harmonioso, onde nada escapa, embora não entendamos.<br />
<br />
Ao padecer as aflições da vida cotidiana, os cristãos não devem desanimar. Foi uma forma de consolo que o Apocalipse queria incutir aos seus leitores; não só do século I, mas de todos os tempos da história; isto é, os acontecimentos que nos atingem aqui na terra fazem parte da luta vitoriosa do Bem sobre o mal; é a prolongação da obra do Cordeiro que foi imolado, mas atualmente reina sobre o mundo com as suas chagas glorificadas (cf. c.5). Os cristãos na terra gemem, mas os bem-aventurados na glória cantam aleluia.<br />
<br />
No céu os justos não se desesperam com que acontece com os que sofrem na terra; antes, continuam a cantar jubilosamente a Deus porque percebem o sentido das nossas tribulações. O Apocalipse quer mostrar que essa mesma paz do céu deve ser também a dos cristãos na terra, porque, embora vivam no mundo presente, já possuem em suas almas a eternidade e o céu em forma de semente, pela graça santificante, que é a semente da glória celeste.<br />
<br />
Assim o Apocalipse oferece uma imagem do que é a vida do cristão e a vida da Igreja: uma realidade ao mesmo tempo da terra e do céu, do tempo e da eternidade. A vida do cristão é celeste, deve ser tranquila, como a vida dos justos que no céu possuem em plenitude aquilo mesmo que os cristãos possuem na terra em gérmen.<br />
<br />
A sua mensagem básica do Apocalipse é esta: as desgraças da vida presente, por mais aterradoras que pareçam, estão sujeitas ao sábio plano da Providência Divina, a qual tudo “faz concorrer para o bem daqueles que O amam” (Rm 8,28).<br />
<br />
Prof. Felipe Aquino<br />
<br />
http://cleofas.com.br/como-entender-o-apocalipse/
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<img alt="Maria esmaga a serpente" height="400" src="https://aleteiaportuguese.files.wordpress.com/2015/12/maria-esmaga-a-serpente.png?w=800" width="640" /><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;">O surpreendente dia em que o próprio diabo foi obrigado a louvar a Imaculada Conceição de Maria<br />Durante um exorcismo na Itália em 1823, dois sacerdotes dominicanos fizeram o diabo reconhecer o dogma que seria promulgado 30 anos depois</span><br />
<br />
8 de dezembro de 1854: o papa Pio IX promulga o dogma da Imaculada Conceição de Maria.<br />
<br />
25 de março de 1858: na festa da Encarnação do Verbo, a Santíssima Virgem aparece em Lourdes para Santa Bernadete e confirma o dogma dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”.<br />
<br />
Mais de trinta anos antes, porém, outro fato sobrenatural e surpreendente confirmou a Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus. E quem a confessou foi alguém que jamais esperaríamos que o fizesse.<br />
<br />
Era o ano de 1823. O diabo tinha possuído um jovem analfabeto de apenas 12 anos de idade, residente na atual província italiana de Avellino, na região da Apúlia. Estavam na cidade dois religiosos dominicanos, o pe. Gassiti e o pe. Pignataro, ambos autorizados pelo bispo a realizarexorcismos.<br />
<br />
Os sacerdotes fizeram uma série de perguntas ao diabo que possuía o garoto e, entre elas, uma foi sobre a Imaculada Conceição.<br />
<br />
O diabo confessou que a Virgem de Nazaré jamais tinha estado sob seu poder: nem mesmo no primeiro instante de sua vida, pois ela já foi concebida “cheia de graça” e toda de Deus.<br />
<br />
Embora seja o “pai da mentira”, o diabo pode ser obrigado no exorcismo a dizer a verdade, inclusive em matéria de fé. Foi assim que os dois sacerdotes exorcistas o obrigaram a reverenciar Nossa Senhora e a louvar a sua Conceição Imaculada na forma de versos.<br />
<br />
Humilhado, o diabo se viu forçado em nome de Cristo a cantar a glória de Maria mediante um soneto em italiano, perfeito em construção e em teologia!<br />
<br />
Reproduzimos o original italiano e, em seguida, a tradução ao português:<br />
<br />
Em italiano:<br />
<br />
Vera Madre son Io d’un Dio che è Figlio<br />
e son figlia di Lui, benché sua Madre;<br />
ab aeterno nacqu’Egli ed è mio Figlio,<br />
in tempo Io nacqui e pur gli sono Madre.<br />
<br />
Egli è mio creator ed è mio Figlio,<br />
son Io sua creatura e gli son Madre;<br />
fu prodigo divin l’esser mio Figlio<br />
un Dio eterno, e Me d’aver per Madre.<br />
<br />
L’esser quasi è comun tra Madre e Figlio<br />
perché l’esser dal Figlio ebbe la Madre,<br />
e l’esser dalla Madre ebbe anche il Figlio.<br />
<br />
Or, se l’esser dal Figlio ebbe la Madre,<br />
o s’ha da dir che fu macchiato il Figlio,<br />
o senza macchia s’ha da dir la Madre.<br />
<br />
Em português:<br />
<br />
Sou verdadeira mãe de um Deus que é Filho,<br />
E sou sua filha, ainda ao ser sua mãe;<br />
Ele de eterno existe e é meu Filho,<br />
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.<br />
<br />
Ele é meu Criador e é meu Filho,<br />
E eu sou sua criatura e sua mãe;<br />
Foi divinal prodígio ser meu Filho<br />
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.<br />
<br />
O ser da mãe é quase o ser do Filho,<br />
Visto que o Filho deu o ser à mãe<br />
E foi a mãe que deu o ser ao Filho;<br />
<br />
Se, pois, do Filho teve o ser a mãe,<br />
Ou há de se dizer manchado o Filho<br />
Ou se dirá Imaculada a mãe.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
http://pt.aleteia.org/2015/12/15/o-surpreendente-dia-em-que-o-proprio-diabo-foi-obrigado-a-louvar-a-imaculada-conceicao-de-maria/</div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-62557415153871137072015-09-23T14:30:00.000-03:002016-07-05T21:25:43.963-03:00A Igreja Católica: Construtora da Civilização (Completo e Legendado)<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/ng8dume3V6k" width="459"></iframe>Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-75972045085650214212015-09-23T14:24:00.000-03:002016-07-05T21:25:02.610-03:00A Oração<br />
A oração é necessária para a vida espiritual: é a respiração que permite que a vida do espírito se desenvolva, e atualiza a fé na presença de Deus e de seu amor.<br />
<br />
<br />
1. O que é a oração [1]<br />
<br />
<br />
Em português conta-se com dois vocábulos para designar a relação consciente e coloquial do homem com Deus: prece e oração. A palavra “prece" provem do verbo latino precor, que significa rogar, ir a alguém solicitando um benefício. O termo “oração" provem do substantivo latino oratio, que significa fala, discurso, linguagem.<br />
<br />
As definições que se dão da oração costumam refletir estas diferenças de matiz que acabamos de encontrar ao aludir à terminologia. Por exemplo, São João Damasceno, considera-a como «a elevação da alma a Deus e a petição de bens convenientes»[2]; enquanto para São João Clímaco trata-se mais de uma «conversa familiar e união do homem com Deus»[3].<br />
<br />
A oração é absolutamente necessária para a vida espiritual. É como a respiração que permite que a vida do espírito se desenvolva. Na oração atualiza-se a fé na presença de Deus e de seu amor. Fomenta-se a esperança que leva a orientar a vida para Ele e a confiar em sua providência. E se engrandece o coração ao responder com o próprio amor ao Amor divino.<br />
<br />
Na oração, a alma, conduzida pelo Espírito Santo a partir do mais fundo de si mesma (cfr. Catecismo, 2562), une-se a Cristo, mestre, modelo e caminho de toda oração cristã (cfr. Catecismo, 2599 ss.), e com Cristo, por Cristo e em Cristo, dirige-se a Deus Pai, participando da riqueza do viver trinitário (cfr. Catecismo, 2559-2564). Daí a importância que na vida de oração tem a Liturgia e, em seu centro, a Eucaristia.<br />
<br />
2. Conteúdos da oração<br />
<br />
<br />
Os conteúdos da oração, como os de todo diálogo de amor, podem ser múltiplos e variados. Cabe, no entanto, destacar alguns especialmente significativos:<br />
<br />
Petição.<br />
<br />
É frequente a referência à oração impetratória ao longo de toda a Sagrada Escritura; também nos lábios de Jesus, que não só vai a ela, mas que convida a pedir, encarecendo o valor e a importância de uma prece singela e confiada. A tradição cristã reiterou esse convite, pondo-a em prática de muitas maneiras: petição de perdão, petição pela própria salvação e pela dos demais, petição pela Igreja e pelo apostolado, petição pelas mais variadas necessidades, etc.<br />
<br />
De fato, a oração de petição faz parte da experiência religiosa universal. O reconhecimento, ainda que em ocasiões difusas, da realidade de Deus (ou mais genericamente de um ser superior), provoca a tendência a dirigir-se a Ele, solicitando sua proteção e sua ajuda. Certamente a oração não se esgota na prece, mas a petição é manifestação decisiva da oração assim como reconhecimento e expressão da condição criada do ser humano e de sua dependência absoluta de um Deus cujo amor a fé nos dá conhecer de maneira plena (cfr. Catecismo, 2629.2635).<br />
<br />
Ação de graças.<br />
<br />
O reconhecimento dos bens recebidos e, através deles, da magnificência e misericórdia divinas, impulsiona a dirigir o espírito a Deus para proclamar e lhe agradecer seus benefícios. A atitude de ação de graças cheia desde o princípio até o fim a Sagrada Escritura e a história da espiritualidade. Uma e outra põem de manifesto que, quando essa atitude arraiga na alma, dá lugar a um processo que leva a reconhecer como dom divino todos os acontecimentos, não somente aquelas realidades que a experiência imediata acredita como gratificantes, mas também as aparentemente negativas ou adversas.<br />
<br />
Consciente de que o acontecer está situado sob o desígnio amoroso de Deus, o fiel sabe que tudo redunda no bem de quem –a cada homem– é objeto do amor divino (cfr. Rm 8, 28). « Habitua-te a elevar o coração a Deus em ação de graças, muitas vezes ao dia. - Porque te dá isto e aquilo. - Porque te desprezaram. - Porque não tens o que precisas, ou porque o tens. Porque fez tão formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. - Porque criou o Sol e a Lua e este animal e aquela planta. - Porque fez aquele homem eloquente e a ti te fez difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom. »[4].<br />
<br />
Adoração e louvor.<br />
<br />
É parte essencial da oração, reconhecer e proclamar a grandeza de Deus, a plenitude de seu ser, a infinitude de sua bondade e de seu amor. Ao louvor pode-se desembocar a partir da consideração da beleza e magnitude do universo, como acontece em múltiplos textos bíblicos (cfr., por exemplo, Sal 19; Se 42, 15-25; Dn 3, 32-90) e em numerosas orações da tradição cristã[5]; ou a partir das obras grandes e maravilhosas que Deus opera na história da salvação, como ocorre no Magnificat (Lc1, 46-55) ou nos grandes hinos paulinos (ver, por exemplo, Ef 1, 3-14); ou de fatos pequenos e inclusive miúdos nos que se manifesta o amor de Deus.<br />
<br />
Em todo caso, o que caracteriza o louvor é que nele o olhar vai diretamente a Deus mesmo, tal e como é em si, em sua perfeição ilimitada e infinita. «O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele É » (Catecismo, 2639). Está, por isso, intimamente unida à adoração, ao reconhecimento, não só intelectual, mas existencial, da pequenez de tudo criado em comparação com o Criador e, em consequência, à humildade, à aceitação da indignidade pessoal ante quem nos transcende até o infinito; à maravilha que causa o fato de que esse Deus, ao que os anjos e o universo inteiro rendem homenagem, se dignou não só a fixar seu olhar no homem, mas habitar no homem; mais ainda, a se encarnar.<br />
<br />
Adoração, louvor, petição, ação de graças resumem as disposições de fundo que informam a totalidade do diálogo entre o homem e Deus. Seja qual for o conteúdo concreto da oração, quem reza o faz sempre, de uma forma ou de outra, explícita ou implicitamente, adorando, louvando, suplicando, implorando ou dando graças a esse Deus ao qual reverencia, ao qual ama e no qual confia. Importa reiterar, ao mesmo tempo, que os conteúdos concretos da oração poderão ser muito variados. Em ocasiões se irá à oração para considerar passagens da Escritura, para aprofundar em alguma verdade cristã, para reviver a vida de Cristo, para sentir a proximidade de Santa Maria... Em outras, iniciará a partir da própria vida para participar a Deus das alegrias e os afãs, dos sonhos e os problemas que o existir comporta; ou para encontrar apoio ou consolo; ou para examinar ante Deus o próprio comportamento e chegar a propósitos e decisões; ou mais singelamente para comentar com quem sabemos que nos ama as incidências da jornada.<br />
<br />
Encontro entre o que crê e Deus em quem se apóia e pelo que se sabe amado, a oração pode versar sobre a totalidade das incidências que conformam o existir, e sobre a totalidade dos sentimentos que pode experimentar o coração. « Escreveste-me: “Orar é falar com Deus. Mas de quê?" - De quê? DEle e de ti: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas!; e ações de graças e pedidos; e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te - ganhar intimidade!"»[6]. Seguindo uma e outra via, a oração será sempre um encontro íntimo e filial entre o homem e Deus, que fomentará o sentido da proximidade divina e conduzirá a viver a cada dia da existência de cara a Deus.<br />
<br />
3. Expressões ou formas da oração<br />
<br />
Atendendo aos modos ou formas de manifestar-se a oração, os autores costumam oferecer diversas distinções: oração vocal e oração mental; oração pública e oração privada; oração predominantemente intelectual ou reflexiva e oração afetiva; oração regrada e oração espontânea, etc. Em outras ocasiões os autores tentam esboçar uma gradação na intensidade da oração, distinguindo entre oração mental, oração afetiva, oração de quietude, contemplação, oração unitiva...<br />
<br />
O Catecismo estrutura sua exposição distinguindo entre: oração vocal, meditação e oração de contemplação. As três «tem um traço fundamental comum: o recolhimento do coração. Esta atenção em guardar a Palavra e permanecer na presença de Deus faz destas três expressões tempos fortes da vida de oração» (Catecismo, 2699). Uma análise do texto evidencia, pelo contexto, que o Catecismo ao empregar essa terminologia não faz referência a três graus da vida de oração, mas duas vias: a oração vocal e a meditação, apresentando ambas como aptas para conduzir a esse cume na vida de oração que é a contemplação. Em nossa exposição nos ateremos a este esquema.<br />
<br />
Oração vocal<br />
<br />
A expressão “oração vocal" aponta a uma oração que se expressa vocalmente, isto é, mediante palavras articuladas ou pronunciadas. Esta primeira aproximação, ainda sendo exata, não vai ao fundo do assunto. Pois, por um lado, todo dialogar interior, ainda que possa ser qualificado como exclusiva ou predominantemente mental, faz referência, no ser humano, à linguagem; e, em ocasiões, à linguagem articulada em voz alta, também na intimidade da própria estância. Por outro lado, deve-se afirmar que a oração vocal não é assunto só de palavras, mas sobretudo de pensamento e de coração. Daí que seja mais exato sustentar que a oração vocal é a que se faz utilizando fórmulas pré-estabelecidas tanto longas como breves (jaculatórias), tomadas da Sagrada Escritura (o Pai Nosso, ou a Ave Maria...), ou tomadas da tradição espiritual (o Veni Sancte Spiritus, a Salve, o Lembrai-vos...).<br />
<br />
Tudo isso, como é óbvio, com a condição de que as expressões ou fórmulas recitadas vocalmente sejam verdadeira oração, isto é, que cumpram com o requisito de que quem as recita o faça não só com a boca mas com a mente e o coração. Se essa devoção faltasse, se não tivesse consciência de quem é Aquele a que a oração se dirige, de que é o que na oração se diz e de quem é aquele que a diz, então, como afirma com expressão gráfica Santa Teresa de Jesus, não se pode falar propriamente de oração «ainda que muito se mexam os lábios»[7].<br />
<br />
A oração vocal possui um papel decisivo na pedagogia da prece, sobretudo no início do relacionamento com Deus. De fato, mediante a aprendizagem do sinal da Cruz e de orações vocais o menino, e com frequência também o adulto, se introduz na vivência concreta da fé e, portanto, da vida de oração. Não obstante, o papel e a importância da oração vocal não está limitada aos começos do diálogo com Deus, mas está chamada a acompanhar a vida espiritual durante todo seu desenvolvimento.<br />
<br />
A meditação<br />
<br />
Meditar significa aplicar o pensamento à consideração de uma realidade ou de uma ideia com o desejo de conhecê-la e compreendê-la com maior profundidade e perfeição. Para um cristão, a meditação – à que com frequência se designa também oração mental – implica orientar o pensamento para Deus tal e como se revelou ao longo da história de Israel e definitiva e plenamente em Cristo. E, desde Deus, dirigir o olhar à própria existência para valorizá-la e acomodar ao mistério de vida, comunhão e amor que Deus deu a conhecer.<br />
<br />
A meditação pode desenvolver-se de forma espontânea, por motivo dos momentos de silêncio que acompanham ou seguem às celebrações litúrgicas ou a raiz da leitura de algum texto bíblico ou de uma passagem de algum autor espiritual. Em outros momentos pode concretizar-se mediante a dedicação de tempos especificamente destinados a isso. Em todo caso, é óbvio que – especialmente nos princípios, mas não só então – implica esforço, desejo de aprofundar no conhecimento de Deus e de sua vontade, e no empenho pessoal efetivo com vistas à melhora da vida cristã. Nesse sentido, pode afirmar-se que «a meditação é, sobretudo, uma busca» (Catecismo, 2705); contudo convém acrescentar que se trata não da busca de algo, mas de Alguém. Ao que tende a meditação cristã não é só, nem primariamente, a compreender algo (em última instância, a entender o modo de proceder e de se manifestar de Deus), mas se encontrar com Ele e, o encontrando, identificar com sua vontade e se unir a Ele.<br />
<br />
A oração contemplativa<br />
<br />
O desenvolvimento da experiência cristã, e, nela e com ela, o da oração, conduzem a uma comunicação entre o crente e Deus, a cada vez mais continuada, mais pessoal e mais íntima. Nesse horizonte situa-se a oração à que o Catecismo qualifica de contemplativa, que é fruto de um crescimento na vivência teologal do que flui um vivo sentido da cercania amorosa de Deus; em consequência, o relacionamento com Ele se faz a cada vez mais direto, familiar e confiado, e inclusive, para além das palavras e do pensamento reflexo, se chega a viver de fato em íntima comunhão com Ele.<br />
<br />
«Que é esta oração?», interroga-se o Catecismo ao começo da parte dedicada à oração contemplativa, para responder em seguida afirmando, com palavras tomadas de Santa Teresa de Jesus, que não é outra coisa «senão tratar de amizade, estando muitas vezes tratando a sós, com Quem sabemos que nos ama»[8]. A expressão oração contemplativa, tal e como a empregam o Catecismo e outros muitos escritos anteriores e posteriores, remete, pois ao que cabe qualificar como o ápice da contemplação; isto é, o momento no qual, por ação da graça, o espírito é conduzido até a ombreira do divino transcendendo toda outra realidade. Mas também, e mais amplamente, a um crescimento vivo e sentido da presença de Deus e do desejo de uma profunda comunhão com Ele. E isso seja nos tempos dedicados especialmente à oração, seja no conjunto do existir. A oração está, em suma, chamada a envolver à inteira pessoa humana – inteligência, vontade e sentimentos –, chegando ao centro do coração para mudar suas disposições, a informar toda a vida do cristão, fazendo dele outro Cristo (cfr. Ga 2,20).<br />
<br />
4. Condições e características da oração<br />
<br />
<br />
A oração, como todo ato plenamente pessoal, requer atenção e intenção, consciência da presença de Deus e diálogo efetivo e sincero com Ele. Condição para que tudo isso seja possível é o recolhimento. O vocábulo recolhimento significa a ação pela qual a vontade, em virtude da capacidade de domínio sobre o conjunto das forças que integram a natureza humana, tenta moderar a tendência à dispersão, promovendo dessa forma o sossego e a serenidade interiores. Esta atitude é essencial nos momentos dedicados especialmente à oração, cortando com outras tarefas e tentando evitar as distrações. Mas não tem de ficar limitada a esses tempos: mas que deve se estender, até chegar ao recolhimento habitual, que se identifica com uma fé e um amor que, enchendo o coração, levam a tentar viver a totalidade das ações em referência a Deus, já seja expressa ou implicitamente.<br />
<br />
Outra das condições da oração é a confiança. Sem uma confiança plena em Deus e em seu amor, não terá oração, ao menos oração sincera e capaz de superar as provas e dificuldades. Não se trata só da confiança em que uma determinada petição seja atendida, senão da segurança que se tem em quem sabemos que nos ama e nos compreende, e ante quem se pode, portanto, abrir sem reservas o próprio coração (cfr. Catecismo, 2734-2741).<br />
<br />
Em ocasiões, a oração é diálogo que brota facilmente, inclusive acompanhado de gozo e consolo, desde o fundo da alma; mas em outros momentos – talvez com mais frequência – pode reclamar decisão e empenho. Pode então insinuar-se o desalento que leva a pensar que o tempo dedicado ao trato com Deus carece sentido (cfr.Catecismo, n. 2728). Nestes momentos, põe-se de manifesto a importância de outra das qualidades da oração: a perseverança. A razão de ser da oração não é a obtenção de benefícios, nem a busca de satisfações, complacências ou consolos, mas a comunhão com Deus; daí a necessidade e o valor da perseverança na oração, que é sempre, com fôlego e gozo ou sem eles, um encontro vivo com Deus (cfr. Catecismo, 2742-2745, 2746-2751).<br />
<br />
Um traço específico, e fundamental, da oração cristã é seu caráter trinitário. Fruto da ação do Espírito Santo que, infundindo e estimulando a fé, a esperança e o amor, leva a crescer na presença de Deus, até se saber ao mesmo tempo na terra, na que se vive e trabalha, e no céu, presente pela graça no próprio coração[9]. O cristão que vive de fé, se vê convidado a tratar aos anjos e aos Santos, a Santa Maria e, de modo especial, a Cristo, Filho de Deus encarnado, em cuja humanidade percebe a divindade de sua pessoa. E, seguindo esse caminho, a reconhecer a realidade de Deus Pai e de seu infinito amor, e a entrar a cada vez com mais profundidade em um trato confiado com Ele.<br />
<br />
A oração cristã é por isso e de modo eminente uma oração filial. A oração de um filho que, em todo momento – na alegria e na dor, no trabalho e no descanso – se dirige com singeleza e sinceridade a seu Pai para colocar em suas mãos os afazeres e sentimentos que experimenta no próprio coração, com a segurança de encontrar nele entendimento e acolhida. Mais ainda, um amor no que tudo encontra sentido.<br />
<br />
José Luis Illanes<br />
<br />
Bibliografía básica<br />
<br />
Catecismo da Igreja Católica, 2558-2758.<br />
<br />
Leituras recomendadas<br />
<br />
<br />
São Josemaria, Homilias O triunfo de Cristo na humildade; A Eucaristia, mistério de fé e amor; A Ascensão do Senhor aos céus; O Grande Desconhecido e Por Maria, para Jesus, em É Cristo que passa, 12-21, 83-94, 117-126, 127-138 e 139-149; Homilias O trato com Deus; Vida de oração e Rumo à santidade, em Amigos de Deus, 142-153, 238-257, 294-316.<br />
<br />
J. Echevarría, Itinerarios de vida espiritual, Planeta, Barcelona 2001, pp. 99-114.<br />
<br />
J.L. Illanes, Tratado de teología espiritual, Eunsa, Pamplona 2007, pp. 427-483.<br />
<br />
M. Belda, Guiados pelo Espírito de Deus. Curso de Teología Espiritual, Palavra, Madri 2006, pp. 301-338.<br />
<br />
-------------------<br />
<br />
[1] A Igreja professa sua Fé no Símbolo dos Apóstolos (Primeira parte destes guias). Celebra o Mistério, isto é, a realidade de Deus e de seu amor à que nos abre a fé, na Liturgia sacramental (Segunda parte). Como fruto dessa celebração do Mistério os fiéis recebem uma vida nova que lhes leva a viver de acordo com a condição de filhos de Deus (Terceira parte). Essa comunicação ao homem da vida divina reclama ser recebida e vivida em atitude de relação pessoal com Deus: esta relação expressa-se, desenvolve e potência na oração (Quarta parte).<br />
<br />
[2] São João Damasceno, De fide orthodoxa, III, 24; PG 94,1090.<br />
<br />
[3] São João Clímaco, Scala paradisi, grau28; PG 88, 1129.<br />
<br />
[4] São Josemaria, Caminho, 268.<br />
<br />
[5] Remetemos a dois das mais claras e conhecidas: os “Louvores ao Deus Altíssimo" e o “Cântico do irmão sol" de São Francisco de Assis.<br />
<br />
[6] São Josemaria, Caminho, 91.<br />
<br />
[7] Santa Teresa de Jesus, Primeiras Moradas, c. 1, 7, em Obras completas, ed. de Efrén da Mãe de Deus e Ou. Steggink, Madri 1967, p. 366.<br />
<br />
[8] Santa Teresa de Jesus, Livro da vida, c. 8, n. 5, em Obras completas, p. 50; cfr. Catecismo, 2709.<br />
<br />
[9] Cfr. São Josemaria, Questões Atuais do Cristianismo, 116.<br />
<br />
fonte: http://opusdei.org.br/pt-br/article/tema-39-a-oracao/Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-46555057567228695222015-04-16T10:50:00.000-03:002016-07-05T21:24:35.105-03:00O caso Galileu - ciência e fé incompatíveis?<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Por Vittorio Messori</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<img height="320" src="https://d262ilb51hltx0.cloudfront.net/max/485/1*hZxt3kL3vqGVbyI7hfc-ZA.jpeg" width="283" /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Voltaire</span><br />
<br />
Um dos pais do racionalismo iluminista, e, portanto, um dos autores da “lenda negra” sobre Galileu, é Voltaire, o mesmo que qualificara de charlatães os primeiros estudiosos de geologia, que sustentavam, com razão, a origem marinha dos fósseis encontrados nas escavações. O“filósofo das luzes” rechaçava aquelas “fábulas próprias de padres”, ao assegurar, todo solene, que se tratavam de pequenas conchas perdidas pelos peregrinos que seguiam o caminho de Santiago de Compostela…<br />
<br />
Quando os discípulos de Voltaire chegaram ao poder, guilhotinaram, no dia 08 de maio de 1794, um homem de cinquenta anos: Antoine Laurent Lavoisier. Ou seja, a maior personalidade científica da França, e, provavelmente, da Europa, o fundador da química moderna, o descobridor da fórmula da água, autor do novo sistema de pesos e medidas. Lavoisier solicitou ao juiz que o condenava à morte, um adiamento de 15 dias na sua execução, para poder finalizar uma importante investigação que estava levando a cabo. “A República não tem necessidade de cientistas!” respondeu-lhe o “jacobino ilustrado”, apontando-lhe o caminho do patíbulo.<br />
<br />
Seria esse um caso isolado? E o que dizer então de Condorcet, também condenado à morte na época do Terror, ele que era um grande cientista e matemático, mas que se tornou culpado por ser “girondino”, ou seja, não suficientemente radical na luta contra o “obscurantismo”?<br />
<br />
O caso Galileu foi idealizado contra a Igreja, primeiro pelo liberalismo burguês (da Revolução Francesa) e depois pelo marxismo. Durante décadas, gerações de “progressistas” assistiram entre comovidas e indignadas, às representações de “Galileu Galilei”, o drama de Bertold Brecht.<br />
<img height="320" src="https://d262ilb51hltx0.cloudfront.net/max/627/1*3L5JHIY4Y_XV1J6TJkJd1A.jpeg" width="250" /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Bertold Brecht</span><br />
<br />
É uma lástima, no entanto, que ninguém nunca se lembre de que o autor daquela “denúncia” recebeu o Prêmio Stalin das mãos do próprio ditador em Moscou, e que a versão definitiva daquela obra foi representada, em 1957, naquela“capital dos direitos humanos e da liberdade de pensamento” que era Berlim Oriental. E que, no frigir dos ovos, foi encenada às expensas daquele “Estado democrático”alemão que pagava a Brecht todos os gastos de seu teatro, o Berliner Ensemble, que contava com centenas de empregados.<br />
<br />
Esses são os púlpitos que nos admoestam com críticas raivosas e lições de“tolerância cívica”!<br />
<br />
Mas, continuando com o Galileu da História e não o da lenda: ele foi convocado (não ficou nem por uma hora no cárcere) diante do tribunal, mas não por causa de suas afirmações. Tem que ser dito que a teoria“Heliocêntrica” (o Sol como centro, contrapondo-se à teoria “Geocêntrica”, a Terra como centro) de Copérnico, um fervoroso padre polonês, que tinha o seu observatório na torre de uma catedral, que dedicou sua principal obra ao Papa Paulo III, colega “astrônomo”, e que obteve sem problemas oimprimatur dos censores da Igreja, era defendida por Papas e Cardeais, como investigadores particulares, e era discutida com toda a tranquilidade nas próprias universidades pontifícias.<br />
<img height="320" src="https://d262ilb51hltx0.cloudfront.net/max/829/1*mZoy8JCASelvqI0FyeT8AQ.jpeg" width="265" /></div>
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<span style="font-size: x-small;">Galileu Galilei</span><br />
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O próprio Galileu, que morreu aos 78 anos, na sua cama, em uma esplêndida vila, com as bênçãos pontifícias e murmurando como últimas palavras os nomes de Jesus e de Maria, era membro da Academia Pontifícia de Ciências. Havia chegado aos 70 anos sem nenhum tipo de problema com as autoridades eclesiásticas, entre as quais se contavam como fieis admiradores e poderosos protetores, vários Bispos e Cardeais. Apenas uma vez (e só essa vez) recomendaram que tivesse prudência; uma advertência em nome do rigor e da seriedade científicos.<br />
<br />
A guerra foi declarada por seus colegas laicos da não menos laica Universidade de Pádua. Também o perseguia, sobretudo, a ameaçadora hostilidade do biblismo protestante. Em Roma, durante e depois do processo, ficou alojado nos palácios pontifícios e cardinalícios; se fosse nas cidades da Reforma, terminaria na fogueira ou, no mínimo, no cárcere. O próprio Lutero proferiu palavras raivosas contra Copérnico, aquele “padre amigo de padres” que afirmava coisas que contradiziam a Escritura.<br />
<br />
E Melanchton, o principal teólogo do frade rebelde, ao considerar os católicos demasiadamente tolerantes, lançou essa ameaça: “Entre nós, semelhantes fantasias sacrílegas não teriam permanecido impunes”. Quando a notícia da condenação de Galileu chegou a Tübingen, a Universidade bastião e luminária do pensamento protestante, os professores celebraram com uma grande festa e (por uma vez) se viu os luteranos congraçarem-se com os católicos… Recordo isso para chamar a atenção a propósito de determinadas tribunas para as quais o catolicismo, e apenas ele, é a “Grande Besta do Apocalipse que oprime a liberdade dos Filhos de Deus”.<br />
<br />
As desventuras de Galileu em Roma foram relativas: retirar-se a sua vila e recitar uma vez por semana os sete salmos penitenciais, podendo, contudo, continuar com seu trabalho; e de fato, sua maior obra foi escrita depois dessa condenação. Tais desventuras não lhe recaíram por suas afirmações, mas pela maneira que as fez, com uma espécie de fideísmo dogmático, pela soberba de tentar ser ele mesmo um “enviado do Verbo” de uma ciência que continuava sendo hipotética.<br />
<br />
Pretendia mesclar conhecimentos derivados da observação da natureza com a teologia, e construir um dogma científico para o que até então era simplesmente uma hipótese, sem provas experimentais. A única “prova”científica que Galileu levou ao processo, em quatro dias de discussão, a ocorrência das marés como originadas pelo movimento da Terra, estava errada, já que tinham razão os juízes ao atribuir o ascenso e descenso das águas marinhas à atração da lua. Não por acaso, o filósofo moderno Karl Popper desaprovou a atitude de Galileu ao ver nela a origem da nova, e muito perigosa, como em breve seria comprovado, “religião da ciência”: o“cientificismo”.<br />
<img height="192" src="https://d262ilb51hltx0.cloudfront.net/max/800/1*SWJ3pTifQODMkrm9kE4x0Q.jpeg" width="320" /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Karl Raimund Popper</span><br />
<br />
Ademais, Roberto Belarmino, o sapientíssimo e santo Cardeal que lhe protegia, assim como muitos Papas e Bispos, ao tentar defendê-lo sobretudo de si mesmo, de sua teimosia (e também de seus intentos de desvirtuar os fatos que acabaram por lhe indispor com os juízes), havia adotado na ocasião uma esclarecedora expressão. A mesma que outro Cardeal e também notável investigador, Cesare Baronio, utilizou para sintetizar a postura católica diante da nascente ciência moderna: “A Bíblia não pretende ensinar-nos como se move o céu, mas como se chega até ele”.<br />
<br />
A própria existência das monumentais “Summae” medievais (que não eram apenas obras teológicas mas, com frequência, autênticas enciclopédias de todo o saber conhecido), demonstra que a Igreja nunca se deixou levar pela tentação de estabelecer um antagonismo entre a investigação (em todos os campos) e a religiosidade. Sempre ensinou que tanto a fé quanto a razão são um dom de Deus, e, em consequência, nunca pode haver oposição entre elas.<br />
<br />
A segurança do cristão está no fato de o Deus da Revelação ser também o Deus da Criação, por consequência, das ciências naturais, enquanto um estudo das maravilhas da Sabedoria divina. São, de alguma maneira, atos de culto e motivos de reflexão religiosa. Essa é também a razão porque as obras de matemática e geometria dos sábios da antiguidade (Euclides, o primeiro deles) chegaram até nós, copiadas com entusiamo pelos monges medievais e mais tarde, quando foi possível, impressas e difundidas por outros religiosos. E é também por isso que na época de Galileu, havia na Europa 108 universidades, uma criação característica dos católicos medievais, algumas na América espanhola, mas nenhuma nas terras não cristãs.<br />
<br />
(Texto extraído do livro “Algunas Razones Para Creer”.)<br />
<br />
(Veja também os demais artigos da <a href="https://medium.com/igreja-hoje">Coleção Igreja Hoje</a>.)<br />
<br />
(Curta a página <a href="https://www.facebook.com/vittoriomessoribr?ref_type=bookmark">Vittorio Messori em português</a>.)</div>
<div>
fonte: https://medium.com/igreja-hoje/o-caso-galileu-584419805a43</div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-60734561433038265912015-01-26T12:09:00.005-02:002016-07-05T21:23:39.021-03:00O que é o pecado contra o Espírito Santo?<div style="text-align: center;">
Por Prof. Felipe Aquino<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT11uqpWeOwLDWNmcETZSUYfrALJ3pX1hwzPYYzFlSebQ7rMoEBroIjUrV4gV5VqsattB5bueqP5OxbeRrtjd4itneQlHL7Dnz928tx59hUm749zX7UMfsq4QkWlu4dVutF1fU2oRfifiD/s1600/preso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT11uqpWeOwLDWNmcETZSUYfrALJ3pX1hwzPYYzFlSebQ7rMoEBroIjUrV4gV5VqsattB5bueqP5OxbeRrtjd4itneQlHL7Dnz928tx59hUm749zX7UMfsq4QkWlu4dVutF1fU2oRfifiD/s1600/preso.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="color: #333333; font-family: "open sans"; font-size: 14px; line-height: 1.7em; text-align: justify;">Algumas pessoas nos perguntam o que é este pecado.</span></div>
<div class="entry-content" style="border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 4px 0px 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Antes de tudo é preciso entender que não é um pecado como os demais; isto é, um ato: roubar, matar, prostituir, adulterar, corromper, mentir, etc.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Trata-se de uma ofensa grave ao próprio Deus na Pessoa do Espírito Santo. De que forma?</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">No §1864 o Catecismo da Igreja explica:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno” (Mc 3,29). A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento, rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna”.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Portanto, o pecado contra o Espírito Santo é o endurecimento do coração. Não que a misericórdia de Deus seja insuficiente para amolecer esse coração empedernido, mas é a pessoa que não se abre para acolher o perdão e a misericórdia de Deus. É o caso do pecador que não se arrepende dos seus pecados, mesmo tendo consciência deles, sabendo que está errado e agindo deliberadamente contra a vontade de Deus.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os Evangelhos nos mostram alguns casos de pessoas que endureceram o coração diante de Jesus, mesmo vendo seus estupendos milagres, deliberadamente não quiseram dar-lhe crédito, e preferiram tramar a sua morte, por conveniência e por inveja.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Um caso marcante é o que São João conta sobre a ressurreição de Lázaro de Betânia. Este ressuscitado era a prova cabal da divindade de Jesus; um milagre realizado bem perto de Jerusalém, e que muitos judeus presenciaram.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Muitos deles creram em Jesus, como conta S. João:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Muitos dos judeus, que tinham vindo a Marta e Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele”. (Jo 11,45)</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Mas algumas autoridades judaicas, ao invés de ceder às evidências do milagre, por conveniência, para manter seu “status-quo”, preferiram tramar a morte do Senhor. Diz S. João:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Alguns deles, porém, foram aos fariseus e lhes contaram o que Jesus realizara. Os pontífices e os fariseus convocaram o conselho e disseram: Que faremos? Esse homem multiplica os milagres. Se o deixarmos proceder assim, todos crerão nele, e os romanos virão e arruinarão a nossa cidade e toda a nação… E desde aquele momento resolveram tirar-lhe a vida”. (Jo 11, 47s)</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
E o mais interessante é que as autoridades judaicas procuravam também tirar a vida de Lázaro por que ele era a prova do milagre de Jesus.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara. Mas os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus” (Jo 12, 9-11).</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Este me parece um caso típico de endurecimento do coração e pecado contra o Espírito Santo.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Outro modo de atentar contra o Espírito Santo é se desesperar da própria salvação, achando que o seu pecado é tão grande que a misericórdia de Deus já não o pode perdoar. É o pecado da desesperança. Qualquer pecado por pior que seja pode ser perdoado por Deus se a pessoa se arrepende verdadeiramente.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Um belo exemplo disso é São Pedro; depois de negar o Mestre, tristemente, por três vezes, se arrependeu, chorou amargamente, e acreditou no perdão e na misericórdia de Deus. Judas, ao contrário, se desesperou e foi se matar. Ambos pecaram gravemente, mas um se desesperou e o outro confiou no perdão de Deus.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O nosso belo Catecismo diz que:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. “Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança a seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero.” Cristo que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado”. (§982)</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Portanto, ninguém pode se desesperar da própria salvação, mesmo que tenha pecado gravemente e de muitas maneiras. O Coração Sagrado de Jesus está sempre aberto para nos dar a sua misericórdia quando voltamos a ele arrependidos como o filho pródigo.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Prof. Felipe Aquino</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">*Autoriza-se a publicação desde que cite a fonte</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fonte: http://cleofas.com.br/o-que-e-o-pecado-contra-o-espirito-santo-2/</strong></div>
</div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-19799526030247666532014-08-02T14:53:00.000-03:002014-08-02T15:12:17.662-03:00De onde vieram os quatros símbolos dos Evangelhos?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn1_oTFr39EW6AzvlZVaxp0Apm78C1mHnx-DT_tFgdC6Ok-SlPy0zHH5ugseh1oT8gFp6_CflL3rTP3rmtDiPcDx0Q6cCTrcFb44SCTu0cB60DFRDBTUmPFv2H8DLxOtZHFgZdB9_dRNqS/s1600/simbolosevangelho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn1_oTFr39EW6AzvlZVaxp0Apm78C1mHnx-DT_tFgdC6Ok-SlPy0zHH5ugseh1oT8gFp6_CflL3rTP3rmtDiPcDx0Q6cCTrcFb44SCTu0cB60DFRDBTUmPFv2H8DLxOtZHFgZdB9_dRNqS/s1600/simbolosevangelho.jpg" height="338" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Como foram atribuídos os símbolos dos quatro Evangelhos? A arte cristã sempre representou cada evangelista por um ser vivente: São Mateus é simbolizado por um homem; São Marcos, por um leão; São Lucas, por um touro; e São João, por uma águia.</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O fundamento desses ícones é bíblico. O livro do Apocalipse de São João, por exemplo, traz a visão de quatro seres viventes que rendiam glória a Deus:</div>
<blockquote style="background: url(https://dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-71d2bab6d42ae01fcf7b7bc71572c9c8.png) 0px 0px repeat-y rgb(254, 254, 254); border: 1px solid rgb(221, 221, 221); font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
“O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um touro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno voo. (...) Não cessavam de clamar dia e noite: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Dominador, o que é, o que era e o que deve voltar.” [1]</blockquote>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os mesmos quatro animais estão em outra visão do profeta Ezequiel:</div>
<blockquote style="background: url(https://dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-71d2bab6d42ae01fcf7b7bc71572c9c8.png) 0px 0px repeat-y rgb(254, 254, 254); border: 1px solid rgb(221, 221, 221); font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
“Distinguia-se no centro a imagem de quatro seres que aparentavam possuir forma humana. (...) Quanto ao aspecto de seus rostos tinham todos eles figura humana, todos os quatro uma face de leão pela direita, todos os quatro uma face de touro pela esquerda, e todos os quatro uma face de águia.” [2]</blockquote>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Mas, afinal, por que esses quatro animais foram identificados com os evangelistas? O primeiro autor cristão a utilizar essa analogia foi Santo Irineu de Lião [3], seguido por Santo Agostinho [4]. Os dois, no entanto, associaram os animais aos evangelistas de forma diferente da que se usa hoje, posto que a ordem dos Evangelhos, no começo da Igreja, ainda não estava bem definida.</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Foi São Jerônimo quem começou a tratar os evangelistas da forma como são tratados hoje. São Gregório Magno explica com clareza por que referenda a sua atribuição:</div>
<blockquote style="background: url(https://dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-71d2bab6d42ae01fcf7b7bc71572c9c8.png) 0px 0px repeat-y rgb(254, 254, 254); border: 1px solid rgb(221, 221, 221); font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
“Que na verdade estes quatro animais alados simbolizam os quatro santos evangelistas, é o que demonstra o próprio início de cada um destes livros dos evangelhos. Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana; Marcos é corretamente simbolizado pelo leão, porque inicia com o clamor no deserto; Lucas é bem simbolizado pelo bezerro, porque começa com o sacrifício; João é simbolizado adequadamente pela águia, porque começa com a divindade do Verbo, dizendo: ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus’ (Jo 1, 1), e assim tem em vista a substância divina, fixando o olhar no sol à maneira de uma águia.”</blockquote>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Na mesma homilia, o Papa e doutor da Igreja vai ainda mais fundo na meditação da profecia de Ezequiel:</div>
<blockquote style="background: url(https://dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-71d2bab6d42ae01fcf7b7bc71572c9c8.png) 0px 0px repeat-y rgb(254, 254, 254); border: 1px solid rgb(221, 221, 221); font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Mas, já que todos os eleitos são membros do nosso Redentor e o próprio nosso Redentor é a cabeça de todos os eleitos, através daquilo que simboliza os seus membros nada impede que neles todos ele também seja simbolizado. Assim, o próprio Filho Unigênito de Deus se fez verdadeiramente homem; ele se dignou morrer como bezerro como sacrifício de nossas redenção; ele, pelo poder de sua força, ressuscitou como leão.”</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Conta-se que o leão dorme até mesmo de olhos abertos, assim, o nosso Redentor pela sua humanidade pôde dormir na própria morte, e pela sua divindade ficou acordado permanecendo imortal. Ele também depois de sua ressurreição subindo aos céus, foi elevado às alturas como uma águia. “</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Portanto, ele é inteiramente para nós, seja nascendo como homem, seja morrendo como bezerro, seja ressuscitando como leão, seja subindo aos céus como águia.”</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Mas, (...), estes animais simbolizam os quatro evangelistas e ao mesmo tempo, através deles, todos as pessoas perfeitas. Falta-nos então demonstrar como cada um dos eleitos se encontram nesta visão dos animais.”</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“De fato, cada pessoa eleita e perfeita no caminho de Deus é seja homem, seja bezerro, seja leão, seja águia. De fato o homem é um animal racional. O bezerro é o que se costuma oferecer em sacrifício. O leão é a mais forte das feras, como está escrito: ‘O leão, o mais bravo dos animais, que não recua diante de nada’ (Pr 30, 30). A águia voa para as alturas, e sem piscar dirige seus olhos aos raios do sol. Assim, todo o que é perfeito na inteligência é homem. E quando mortifica a si mesmo e a concupiscência deste mundo é bezerro. É leão porque, por sua própria e espontânea mortificação, tem a fortaleza da segurança contra todas adversidades, como está escrito: ‘O justo sente-se seguro e sem medo como um leão’ (Pr 28, 1). É águia porque contempla de forma sublime as coisas celestes e eternas. Sendo assim, qualquer justo é verdadeiramente constituído homem pela razão, bezerro pelo sacrifício de sua mortificação, leão pela segurança da fortaleza, águia pela contemplação. Assim, através destes santos animais, se pode simbolizar cada um dos perfeitos.” [5]</div>
</blockquote>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Agradeçamos a Deus pelo envio de Seu Verbo, manifestado a nós pelo dom de um “Evangelho quadriforme”, como diz Santo Irineu de Lião, lembrando sempre que nenhum livro é capaz de conter Jesus Cristo [6].</div>
Referências<br />
<div>
<br />
1. Ap 4, 7-8<br />
2. Ez 1, 5.10. Trata-se de uma visão provavelmente influenciada pela cultura assíria – lembrar que, nessa época, o povo de Deus estava exilado na Síria –, que tinha o Lamassu, um touro com cabeça de homem, patas de leão e asas de águia, como divindade protetora.<br />
3. Contra as Heresias, 3.11.8<br />
4. O Consenso dos Evangelistas, 1.6.9<br />
5. São Gregório Magno, Homilia sobre Ezequiel, 4.1-2<br />
6. Cf. Jo 20, 30-31</div>
<div>
<br /></div>
<div>
fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/de-onde-vieram-os-quatro-simbolos-dos-evangelhos?utm_content=buffer22ea3&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer</div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-19003022224338078462014-07-15T15:43:00.000-03:002014-07-15T15:43:18.447-03:00Cafeeiro - da flor ao fruto maduro<div style="text-align: center;">
Este pé de café está plantado no jardim de minha casa, a semente eu trouxe da Fazenda Monte Belo, Colina SP, no ano de 1976. Essa semente foi da primeira colheita de uma lavoura que o sr. João Ademar havia plantado bem ao lado do Grupo Escolar do Monte Belo. Este cafeeiro está produzindo ja a mais de trinta anos. Eu já podei, e também já cortei três ou quatro vezes; sempre que fica alto e feio eu corto e ele brota, formando novamente um pé robusto e formoso e produz bastante.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzqbREs9fBBA6nLR9Top4STd8wMv7-lVREItFRaOF0jSwy1tXAPtVgLtJDg-NBM5072ykKx3f52B1i2ixzwGZE2z2s1r_5-HwMT8rrjx0wQQxwkVynC0qqVr1GwMXjtWuHBjX6OpLeDja7/s1600/DSC03138.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzqbREs9fBBA6nLR9Top4STd8wMv7-lVREItFRaOF0jSwy1tXAPtVgLtJDg-NBM5072ykKx3f52B1i2ixzwGZE2z2s1r_5-HwMT8rrjx0wQQxwkVynC0qqVr1GwMXjtWuHBjX6OpLeDja7/s640/DSC03138.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
café abotoado </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9yatMrsChKWO8FtLpBLFXx-Ttx1poeMi2DkxZ_-5Z7OIvX0wGykVLcpNBttB-Z6_xufxwJFII1rKzYiel5_vO7QgRur8uIkttkIZTCvYDnklJMt9-hQVBSdUvAqcWzVviC-VFYi4y4Jtu/s1600/DSC03148.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9yatMrsChKWO8FtLpBLFXx-Ttx1poeMi2DkxZ_-5Z7OIvX0wGykVLcpNBttB-Z6_xufxwJFII1rKzYiel5_vO7QgRur8uIkttkIZTCvYDnklJMt9-hQVBSdUvAqcWzVviC-VFYi4y4Jtu/s640/DSC03148.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
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café florido</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVf48yVIz2XsMjFdEODywHJjjLnTkfkl9IUZZguxuhEmMC5fD2281DCmL6KPm-K5RgFxGXGlWJVpmOq1jO-uZ6C4I8PxMnHtzC6oFSi7lwaUH3JemY3kaGQQjepZvXejLmd7oUxX_ZJ0I7/s1600/DSC03757.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVf48yVIz2XsMjFdEODywHJjjLnTkfkl9IUZZguxuhEmMC5fD2281DCmL6KPm-K5RgFxGXGlWJVpmOq1jO-uZ6C4I8PxMnHtzC6oFSi7lwaUH3JemY3kaGQQjepZvXejLmd7oUxX_ZJ0I7/s1600/DSC03757.JPG" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
café grãos pequenos</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh44Ox0fZVuqtx0o1SbQ7CCrch3WGJDTXQ7p5hPfu_WInD2NOrg76sMeqneL6kmVsM_IUY58hG737R44lZA8-j4XIGI1g_BT_u6jDPFQ_YWHTIAG1hnGRvbmI1eICRdc_b36SjvGwtUlFzh/s1600/DSC03853.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh44Ox0fZVuqtx0o1SbQ7CCrch3WGJDTXQ7p5hPfu_WInD2NOrg76sMeqneL6kmVsM_IUY58hG737R44lZA8-j4XIGI1g_BT_u6jDPFQ_YWHTIAG1hnGRvbmI1eICRdc_b36SjvGwtUlFzh/s1600/DSC03853.JPG" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
café grãos bem granados</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgABShQqN7wo-kHbE_1A9M2Um7WwXGnPOEgnrAwtnuSUG4q76_gR9dmfk8img8AFbwGPqcnCL11fvIKOmYj1i-sipOIrwvhWCIN2-2hqJ5DK67u0q7yEtHl9VDBy6fe2ipXkkqv84YyCu16/s1600/DSC03949.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgABShQqN7wo-kHbE_1A9M2Um7WwXGnPOEgnrAwtnuSUG4q76_gR9dmfk8img8AFbwGPqcnCL11fvIKOmYj1i-sipOIrwvhWCIN2-2hqJ5DK67u0q7yEtHl9VDBy6fe2ipXkkqv84YyCu16/s1600/DSC03949.JPG" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
frutos em maturação</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV5Xu2yaTelCormdZ5ve_5ack3vCSSPUVdVjoXydiB38eoNpg4X8Gii_DtAIU6vqCdYLHoOzVpb-T0A3rTKAkaFEWpM-KAhx7kUsm1ZyhryxP_90ecer9ca5Nq1aU1TP1bjb6gQtS7TONo/s1600/DSC03959.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV5Xu2yaTelCormdZ5ve_5ack3vCSSPUVdVjoXydiB38eoNpg4X8Gii_DtAIU6vqCdYLHoOzVpb-T0A3rTKAkaFEWpM-KAhx7kUsm1ZyhryxP_90ecer9ca5Nq1aU1TP1bjb6gQtS7TONo/s640/DSC03959.JPG" height="640" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
grãos em cereja</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMxKBXXuJDufIsosv35SRDNb_W4fOEylkdAldSCWjoUANGgdWMKz_d4j4KrtL7Tf-hqilerKB5CGD_NclRUqjRLUDcvtjRxnwWICCtYNtE0FPYmm-zYnGyyDX-snxKBbmXf_BtZmoiMYlC/s1600/DSC03962.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMxKBXXuJDufIsosv35SRDNb_W4fOEylkdAldSCWjoUANGgdWMKz_d4j4KrtL7Tf-hqilerKB5CGD_NclRUqjRLUDcvtjRxnwWICCtYNtE0FPYmm-zYnGyyDX-snxKBbmXf_BtZmoiMYlC/s1600/DSC03962.JPG" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
frutos maduros - fazer a colheita </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitSHpLp9T-khYIcW-3LvPfR0-D5w6oM6-3Gehw0uf7Be2Zy0NMx1tCsETFa12-GZxNEZn6G7FwV7N7rHkOouxNR5tAzCl6OkNHXEZ4IdjQ3NAXQCDCm3JpUmWPZowvGldI0wklcQCcvgQU/s1600/DSC03971.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitSHpLp9T-khYIcW-3LvPfR0-D5w6oM6-3Gehw0uf7Be2Zy0NMx1tCsETFa12-GZxNEZn6G7FwV7N7rHkOouxNR5tAzCl6OkNHXEZ4IdjQ3NAXQCDCm3JpUmWPZowvGldI0wklcQCcvgQU/s1600/DSC03971.JPG" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
estendido no terreiro</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgKtvwfNsj446H20252nnMMiIvoaVhTny7LyNmRr1VEXdW5cP1RndAT5Gv1cSPsrI4lmveyPCDil3FEvPun7BuXxbHtiI4AacuVDBr3P2x7jEs9VpcBhiIL_VMUowP9xBa6Dr8gvr-1Dl5/s1600/DSC03976.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgKtvwfNsj446H20252nnMMiIvoaVhTny7LyNmRr1VEXdW5cP1RndAT5Gv1cSPsrI4lmveyPCDil3FEvPun7BuXxbHtiI4AacuVDBr3P2x7jEs9VpcBhiIL_VMUowP9xBa6Dr8gvr-1Dl5/s1600/DSC03976.JPG" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
café em processo de secagem</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKj6dMf0DVhSno268oB2V27Bh6q29y7N3aOW8QBZctFQ0p25sdBas-LqaTi9JaXCHxaup_aIxUQJrUDEsHtHTaCtsgE4EpEhPBnTJkqAbZH9BZnFB6vDaMM6x16ltmL4MycSKNHT4MFECT/s640/DSC04007.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKj6dMf0DVhSno268oB2V27Bh6q29y7N3aOW8QBZctFQ0p25sdBas-LqaTi9JaXCHxaup_aIxUQJrUDEsHtHTaCtsgE4EpEhPBnTJkqAbZH9BZnFB6vDaMM6x16ltmL4MycSKNHT4MFECT/s640/DSC04007.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
café seco</div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-86708931915992057142014-07-15T15:35:00.000-03:002014-07-15T15:35:49.307-03:00Liturgia<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA E A CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm761dZpgtVQdcYpjzgGQWKpiD305_T9GE_89-rpu10DK7zwB7oASHHTzEhg0XF8gNNUUNzZKALxVJTHhDbuCKIECpu_bCUMN9mOrtSI4igIkiHinSCMdyuiu_e41DN72u67rxhQTnqng/s1600/Missa.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm761dZpgtVQdcYpjzgGQWKpiD305_T9GE_89-rpu10DK7zwB7oASHHTzEhg0XF8gNNUUNzZKALxVJTHhDbuCKIECpu_bCUMN9mOrtSI4igIkiHinSCMdyuiu_e41DN72u67rxhQTnqng/s1600/Missa.jpg" /></a><br />
<br />
Neste artigo abordaremos, sob alguns poucos aspectos, a Renovação Carismática em face da Renovação Litúrgica do Concílio Vaticano II com desejo de lançar uma maior luz sobre algumas questões práticas tais como musicalidade, gestos, palmas, abordando, até, a questão das manifestações carismáticas e as “Missas de Cura e Libertação”. Boa leitura.<br />
<br />
O início da Renovação Carismática e a Renovação Litúrgica do Concílio Vaticano II<br />
<br />
Em seu livro Renovación en el Espíritu Santo a teóloga espanhola Denise S. Brakebrough dedica todo o primeiro apartado do mesmo a falar dos antecedentes históricos da Renovação Carismática Católica¹. Três professores da Universidade de Duquesne e do Espírito Santo em Pittsburgh, Pensilvânia, foram as primeiras sementes daquele que foi o marco inicial (e não a fundação!) da Renovação Carismática Católica, tal como a conhecemos hoje. São eles: William G. Storey, Ralph Keifer e Patrick L. Bourgeois.<br />
<br />
Finalizando o Concílio Vaticano II e impactados por seus ensinamentos, três professores leigos, de Filosofia e Teologia, membros da Universidade de Duquesne e do Espírito Santo, William G. Storey, Ralph Keifer e Patrick L. Bourgeois, que desde o outono de 1966 se reuniam com frequência em grupos de oração, pensaram em “fazer algo”. Há necessidade de mencionar-se que, durante a década dos anos sessenta, havia se produzido, nos Estados Unidos, uma onda de entusiasmo pelas vigílias bíblicas e os encontros de oração. Este era o ambiente que reinava [...] Fomentava-se a atividade litúrgica, o testemunho cristão e a ação social.<br />
<br />
... Ditos professores começaram a pedir, em oração, que o Espírito Santo lhes concedesse essa renovação e que o vazio que sentiam fosse preenchido pelo Senhor ressuscitado. Para isso, começaram a rezar o “Vem, Espírito Santo”, da sequência que se recita na liturgia do domingo de Pentecostes. Ao mesmo tempo, esmeraram-se no estudo do Novo Testamento, especialmente as partes que detalhavam a vida da Igreja primitiva dos primeiros séculos.<br />
<br />
William G. Storey era professor de Teologia e sua especialização era justamente a Liturgia. Segundo Storey, seu entusiasmo pela experiência que hoje se denomina Renovação era alimentado por seus estudos no que tange às origens e desenvolvimento das liturgias orientais e ocidentais e a sua triste constatação de que havia um declínio acontecendo com a nossa forma litúrgica de transmitir ao homem hodierno os mistérios celebrados e que havia, portanto, uma desesperada necessidade de uma profunda revitalização. As reformas propostas pelo Concílio Vaticano II foram motivo de enorme entusiasmo. William via que as diversas tradições cristãs (orientais e ocidentais, Católicas, Ortodoxas e protestantes) deveriam oferecer seus tesouros espirituais mutuamente (também o Frei Raniero Cantalamessa comenta num de seus artigos a respeito da capacidade de Deus de tirar algo grandioso daquilo que foi um mal – a nossa divisão – uma vez que cada tradição cristã desenvolveu algum aspecto da vida cristã com maior ênfase; a nossa unidade trará grande benefício a Igreja).<br />
<br />
O Concílio Vaticano II nos ofereceu o Missal de Paulo VI com o único desejo de aumentar a participação do povo de Deus na celebração da Divina Liturgia. Durante muito, mas muito tempo, o povo simples e humilde (ou seja, 90% dos Latino Americanos, o que significa dizer que estamos falando da esmagadora maioria dos católicos do mundo) “assistia” a Santa Missa; conseguiam entender em que "parte" da missa o Padre se encontrava, é evidente, e tiravam proveito, quem sabe, da homilia e da comunhão eucarística. Contudo, a maioria das pessoas rezava o terço enquanto o padre “dizia a missa”. Nenhum conservador realmente honesto pode desdizer esses fatos.<br />
<br />
Deste modo, o povo católico “ficou” com aquilo que lhe era mais tangível: os devocionais voltados aos santos, as procissões, enfim, tudo isto que forma parte daquilo que chamamos de religiosidade popular. É o Documento da V Conferencia do Episcopado Latino Americano e Caribenho – e não eu! – quem identifica este fenômeno como uma das causas principais do “desmoronamento” da fé católica, com o consequente crescimento das seitas (pois o povo tem sede do conhecimento de Deus).<br />
<br />
O Missal de Paulo VI e suas mudanças, contudo, “mudaram” essa realidade? Trouxeram o povo católico a um maior entendimento dos mistérios celebrados na "Divina Liturgia"? Será que o povo não está mergulhado numa religiosidade meramente popular – ainda – e o crescimento das seitas não está cada vez mais em ascensão?<br />
<br />
O Papa Emérito Bento XVI, na última catequese, falou-nos sobre a renovação litúrgica do Concílio Vaticano II (e o ambiente de entusiasmo que havia sobre isto). Dizia o Papa que não bastava traduzir a missa e disponibilizá-la na língua materna de cada nação; tão pouco bastava inserir participações do povo, ou “virar” o altar. Fazia-se (e ainda se faz) necessária uma profunda evangelização, uma profunda catequese!<br />
<br />
Muito bem! Agora... Também é fato que a catequese necessita ser antecedida peloanúncio, pelo Kerygma, capaz de levar o fiel a uma experiência pessoal, íntima e transformadora com Jesus Cristo (o Encontro Com Cristo, tão mencionado pelo Documento de Aparecida).<br />
<br />
Chegamos ao ponto de intersecção entre a Renovação Litúrgica e a Renovação Carismática Católica. Por meio da experiência denominada nos estatutos do ICCRS (International Catholic Charismatic Renewal Services), aprovados pela Santa Sé, deBatismo no Espírito Santo, o fiel encontra um caminho esplêndido uma experiência pessoal com Jesus Cristo. A pregação do Evangelho sob o “poder do Espírito Santo” – expressão utilizada pelo Apóstolo São Paulo para denominar as manifestações carismáticas – promove esta experiência que leva o fiel a uma sede profunda das fontes de vida espiritual que, por nossa catolicidade, são os sacramentos, a leitura da Palavra, a Oração, etc.<br />
<br />
Neste sentido, o Batismo no Espírito Santo abre o coração do fiel para a Catequese, o que lhe permitirá uma participação mais vívida e eficaz dos sacramentos e, sobretudo, dos divinos mistérios celebrados na Eucaristia. Aliás, este é o testemunho das primeiras comunidades cristãs recolhido nos escritos patrísticos².<br />
<br />
A Renovação Carismática Católica e a Animação Litúrgica<br />
<br />
A “célula básica”, o “proprium” do Movimento Carismático tem nos chamados Grupos de Oração o seu verdadeiro lar. Estes grupos são caracterizados (ou eram, pelo menos) pela liberdade no Espírito, expressa por meio de palmas, danças e muita alegria (tal qual encontramos nos Salmos). Tudo isto faz parte da expressão de louvor docarismático, e ele encontra na Sagrada Escritura fundamentações muito sólidas para assim proceder³. Outra característica sine qua non dos Grupos de Oração são asmanifestações carismáticas.<br />
<br />
A imensa maioria dos “católicos carismáticos” relatam a seguinte experiência: <br />
<br />
“Eu sempre fui católico; contudo, eu era desses católicos que vão a missa e 'pronto'. Depois que eu estive num Grupo de Oração da Renovação Carismática, tive um encontro pessoal com Nosso Senhor Jesus Cristo e a minha vida mudou”. <br />
<br />
Podemos levantar várias questões: <br />
<br />
Estas pessoas não encontraram Jesus na Eucaristia? <br />
<br />
Não é a Eucaristia a presença real de nosso Salvador (aliás, inigualável presença)? <br />
<br />
A causa já nos foi explicada pelo Papa Bento XVI na citação que fiz acima. Como a graça de Deus pressupõe a natureza, não basta "traduzir" a missa para que ela se torne realmente acessível ao povo. Aliás, por que será que 90% das nossas crianças que estão fazendo primeira comunhão e crisma não estão “nem aí” para a Igreja? Será que “dar catequese” a pessoas que não tiveram uma experiência com Jesus não é semelhante a – com o perdão da palavra (apesar de as palavras não serem minhas, mas de Jesus) – atirar pérolas aos porcos?<br />
<br />
Deste modo, perceba como é quase elementar para o carismático católico mal instruído a conclusão de que ele precisa tornar a Missa o mais semelhante possível ao Grupo de Oração onde ele teve sua experiência com Jesus Cristo. Palmas, danças, gestos e orações “carismáticas” começam a ser introduzidas na Santa Missa não porque o povo seja herege; eu diria que, na maioria das vezes, as intenções são as melhores e mais belas.<br />
<br />
Precisamos instruir a nossos irmãos, portanto, no que tange ao correto modo de celebrar a Eucaristia tendo em nós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus. A Santa Missa é um culto infinitamente superior ao que prestamos a Deus em nossos Grupos de Oração. Em realidade, na Santa Missa é o Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo, quem age por nós e a nosso favor. Nossas palavras e gestos são um memorial, um Rito. <br />
<br />
Deus fez uma série de Alianças com o homem. Cada aliança teve um mediador, com um rito de celebração próprio e previa uma benção (no cumprimento da mesma) ou uma maldição (no descumprimento da mesma). Dentre estas Alianças, ressalto a da Páscoa dos Israelitas, quando eles imolaram e comeram o cordeiro ainda no Egito para, depois, atravessarem o mar vermelho a pé enxuto. Os israelitas receberam instruções para organizar o rito e fazer memória, reviver, ano após ano, a Aliança feita com Deus. Toda a liturgia e o ministério dos levitas nasceu neste momento. Israel, ano após ano, imolou e comeu o cordeiro dentro do rito litúrgico previsto na Lei. Nosso Senhor Jesus Cristo, Mediador da Nova e Eterna Aliança, estabeleceu, na última ceia, o Rito da Nova e Eterna Aliança pelo qual se faria memória - no sentido bíblico de "tornar atual", reviver - do cordeiro imolado e se comeria a Sua carne e se beberia o Seu sangue.<br />
<br />
Portanto: A Santa Missa é o Rito da Nova e Eterna Aliança onde o Mistério da imolação do Cordeiro (único e suficiente) é ratificado perenemente (dia após dia), a fim de participarmos da Aliança, comendo a carne e bebendo o sangue do Cordeiro, que se dá na Eucaristia. Neste Rito, Jesus Cristo é quemage a nosso favor. É nosso sábado onde todo o trabalho humano deve cessar (leia Jesus de Nazaré, do Papa Emérito Bento XVI, especialmente sobre a questão da Sábado)... É Deus quem trabalha. A Igreja recolheu a herança dos Apóstolos e seus sucessores nos manuais litúrgicos, a fim de que façamos cada gesto de acordo com o espírito do Rito, prescrito nos mesmos, porque a nós cabe, na Celebração Eucarística, "descansar". É, repito, o nosso Sábado. Aquilo que nós podemos fazer, os nossos esforços... Cessam, revelam-se incapazes diante da obra que só Deus mesmo pode fazer. Repetimos palavras e gestos na certeza de que é o Espírito Santo quem estará nos fazendo partícipes da única e irrepetível Eucaristia celebrada pelo Senhor Jesus, consumada na cruz e perpetuada através do séculos por meio da Igreja.<br />
<br />
Rito é rito! Não se preocupe em inventar... É o seu sábado. Quem trabalha é Deus. Basta viver a liturgia e beber da graça. Isto não significa que sou adepto do rigorismo e fundamentalismo litúrgicos que caracterizam correntes teológicas tradicionalistas (que, praticamente, consideram tudo o que veio do Concílio Vaticano II em termos de liturgia como sendo "de segunda categoria"). Perceba que, a respeito da Sagrada Escritura, Jesus disse claramente que nada, nem sequer uma letra, deveria ser retirada ou acrescentada da lei. Isto, contudo, não o guiou a uma observância fundamentalista da lei ao estilo "sola scriptura". O período patrístico também se caracterizou por esta luta contra o fundamentalismo bíblico. Da mesma forma, fidelidade à letra e ao Espírito dos manuais litúrgicos não significa, em absoluto, rigorismo. A história da Igreja nos mostra como, ao longo dos séculos, as diversas culturas influenciaram a liturgia (o que originou os diversos ritos existentes).Portanto, a questão é a seguinte: Qualquer coisa que "retire" ou "tente imprimir um significado diferente e novo" que não condiga com a tradição da Igreja deve ser abolido. Nem todo "adendo" está "retirando" ou "imprimindo um significado diferente e novo", e é por isto que muitos deles foram incorporados aos diversos ritos existentes. Respeito ao sentido litúrgico: Este é o critério.<br />
<br />
O Apóstolo São João narra, no Apocalipse, que viu o céu aberto. “De-velar”, “tirar o véu” é o que significa a palavra Apocalipse. Parusia, no grego, antes de significar a segunda vinda, tem o sentido de “presença”. Na visão do Apocalipse, São João vê o que,a partir de agora, se tornou realidade espiritual: Homens e anjos unidos numa única liturgia de adoração e louvor ao Cordeiro que está imolado (possui as marcas dos pregos) mas, ao contrário do que aconteceu no Calvário, está vivo e é Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. No Apocalipse nós vemos o templo, sacerdotes paramentados, candelabros, cantos, incenso, momentos de silêncio, santos, anjos, a Virgem Maria, etc. Em qual outro culto cristão encontramos estes elementos que não seja na Divina Liturgia? O Apocalipse é, portanto, o verdadeiro inspirador dos nossos manuais de liturgia 4.<br />
<br />
O Doutor Scott Hahn, autor do Livro "O Banquete do Cordeiro" demonstra como a Missa é a chave de entendimento do Apocalipse e como o Apocalipse é a chave de entendimento da Missa. De fato, quando vamos a Missa, o "Apocalipse" está diante de nossos olhos, já acontecendo, em mistério, até que se dê definitivamente na segunda vinda de Cristo. <br />
<br />
Diante do Trono e do Cordeiro nós vemos a dimensão sacrifical, dolorosa, e também festiva, vitoriosa da Santa Missa. Dimensão sacrifical e dolorosa não quer dizer "velório" assim como dimensão festiva e vitoriosa não quer dizer "carnaval".<br />
<br />
Aplicações Práticas<br />
<br />
Colocarei orientações práticas para duas situações: A Santa Missa na Comunidade Paroquial (ou em qualquer outro lugar, sendo celebrada a uma comunidade aberta) e a Santa Missa celebrada em situações onde todos os participantes são carismáticos(especialmente os nossos Encontros propriamente carismáticos).<br />
<br />
Sabemos que a Igreja falou, ao longo dos séculos, ao coração de cada uma das diversas culturas e povos, tendo a capacidade de se adaptar, recolhendo aquilo que era bom, rechaçando aquilo que era mal, sem permitir, de forma alguma, que este processo viesse em detrimento dos mistérios celebrados. É este o motivo pelo qual existem uma série de ritos diferentes para se celebrar a missa (nós estamos acostumados, no ocidente, ao Rito Romano). Ao mesmo tempo, a Santa Missa é o momento no qual toda a família de Deus (não obstante seu movimento, comunidade ou pastoral) celebra, unida junto ao Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo, a Nova Aliança. É imprescindível que, para conservar a noção de rito e guardar a unidade entre todos os participantes, se observe as prescrições dos manuais litúrgicos, como já explicamos acima.<br />
<br />
Levantar as Mãos e Bater Palmas na Santa Missa:<br />
<br />
“Bater palmas” e levantar as mãos na Santa Missa é algo que fere a liturgia? Depende. Estamos celebrando ao Banquete Nupcial do Cordeiro, que está imolado, mas está vivo, ressuscitado e poderoso, é verdade. Ao mesmo tempo, trata-se de fazer memória do seu sacrifício de Cruz. As duas dimensões, festiva e sacrifical, estão presentes na Divina Liturgia. Há momentos nos quais a liturgia nos pede mais ênfase na dimensão sacrifical (quaresma e advento) e momentos nos quais nos pede maior ênfase na dimensão festiva (páscoa e natal). Num momento, suprimem-se o “canto do glória” (advento); na quaresma, além do canto do glória, suprime-se o “Aleluia”. Na Páscoa abundam as exclamações de glória e Aleluia. No período do Natal há, também, toda uma ênfase festiva.<br />
<br />
Respeitando períodos litúrgicos e os momentos do próprio Rito da Missa, não vejo como desrespeitoso que, num cântico como o glória, as pessoas possam devotamente levantar as mãos ou, até, aplaudir. Quem sabe até na procissão de entrada e na Aclamação ao Evangelho também se poderia, levando em conta os critérios acima mencionados (a ênfase do tempo litúrgico e o momento do Rito), levantar as mãos e aplaudir. Contudo, a partir do início da Liturgia Eucarística (o ofertório) não vejo fundamentações para que se batam palmas na Celebração Eucarística (estou aberto para as mesmas). No canto do “Santo” se poderia, quando muito, levantar as mãos num profundo sentimento de adoração (o que é diferente de levantar as mãos “abanando-as” ou “movimentando-as de um lado para o outro”).<br />
<br />
Perceba que os tempos e momentos geram alguns “sentimentos”, que acompanham o sentido da ação litúrgica. É necessário respeitar isto, tendo em nós os mesmo sentimentos de Cristo. Se este gesto, em algum momento, deturpa o sentido daquele momento litúrgico... Deve ser retirado. Agora, se corrobora... Não há porque agir com rigorismo ao estilo "sola scriptura".<br />
<br />
Instrumentos Musicais e Postura das Vozes<br />
<br />
O instrumento preferido para a liturgia é o órgão. O canto próprio da liturgia é oGregoriano. As instruções dadas pelo Santo Padre pedem que, ao poucos, tenhamos coragem de ir reintroduzindo algumas partes da Santa Missa em canto Gregoriano (o Kyrie, o Gloria, o Sanctus, o Pater Noster, o Agnus Dei). Vi isto acontecer nas paróquias do Estados Unidos, e é muito bonito.<br />
<br />
Temos percebido que alguns instrumentos já fazem parte da cultura musical dos povos. Qual é o critério de utilização dos mesmos? O sentido litúrgico. "Solos" de guitarra e de bateria não combinam com a Santa Missa em hipótese alguma, para citar um exemplo. Vozes gritando como se estivem no “The Voice Brasil” também destoam totalmente do sentido litúrgico. Portanto, a utilização dos instrumentos e a postura da voz deve ser amena, com ênfase no sentido do que se canta (mais que na performance artística dos músicos).<br />
<br />
Manifestações e Orações Carismáticas<br />
<br />
Em "missa aberta", onde pessoas de outras realidades eclesiais estão presentes, o critério será sempre não. O Apóstolo São Paulo deixou recomendações claras em I Cor 14 sobre o uso dos carismas na Assembleia. Dar vazão a uma manifestação carismática num ambiente de pessoas que desconhecem a mesma... É no mínimo temerário.<br />
<br />
Nas missas onde todos os presentes são "carismáticos", há alguns momentos nos quais encontramos espaços adequados para a oração carismática. No momento das preces, por exemplo, vi como Dom Alberto Taveira conduz a Assembleia em oração intercessória pela Igreja e a oração em línguas se dá de forma simples e harmônica. No “Credo” existe a possibilidade de ser fazer a renúncia do mal e a profissão de fé, de modo que o carisma de libertação encontra um espaço propício. Na ação de graças o fiel pode, muito bem, orar em línguas no seu interior e, depois do espaço de silêncio, se toda a Assembleia fizer um momento de adoração (como é comum), pode-se muito bem estar abertos para a oração em línguas como expressão de adoração.<br />
<br />
O critério será sempre o sentido litúrgico de cada momento.<br />
<br />
Missas de Cura e Libertação<br />
<br />
Há uma grande polêmica sobre as ditas missas de Cura e Libertação. “Toda a Missa é de cura e libertação”, dizem. Ora, todo o domingo é devotado à Santíssima Trindade, o que não impede de termos a festa da Santíssima Trindade num domingo específico. Parece cômico, mas já ouvi muitos sacerdotes criticando as missas de cura e libertação sendo que os mesmos já celebraram (e ainda celebram) Missas Afro.<br />
<br />
A Missa é sempre a Celebração da Nova e Eterna Aliança. Ela pode, contudo, ser votiva a algum propósito específico (aos enfermos e doentes, por exemplo). Neste sentido, a Missa pode ser SIM celebrada com a intenção especial de súplicas a Deus pela cura e libertação de seu povo (aliás, cura e libertação são características marcantes do ministério de Jesus Cristo; já as missas afro...).<br />
<br />
Este simples artigo não possui nenhum caráter oficial. São reflexões de um simples católico.<br />
<br />
Finalizando<br />
<br />
Convido meus irmãos da Renovação Carismática Católica a um verdadeiro esforço teológico que, respeitando a nossa essencial (e não acidental e periférica) expressão de louvor e adoração, bem como nossa essencial abertura às manifestações carismáticas, sejam contempladas e acolhidas dentro do sentido litúrgico, levando em conta a Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição.<br />
<br />
Percebo Movimentos como o Caminho Neocatecumenal se esforçando neste sentido. Que o tradicionalismo (que está invadindo realidades carismáticas neste tempo) não venha a ferir aquilo que, por mais de quarenta anos, temos vivido.<br />
_____________________________________________________________________<br />
<br />
1. Os primeiros trechos do livro de Denise K. Brakebrough foram traduzidos por mim e estão disponíveis no meu blog http://sobrearochadepedro.blogspot.com.br<br />
<br />
2. Veja o Documento Conclusivo do Diálogo entre Católicos e Pentecostais Clássicos sob a tutela do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos. Link para o documento: <a href="http://www.cnbb.org.br/publicacoes/edicoes-cnbb/4974-tornar-se-cristao-inspiracoes-da-escritura-e-dos-textos-da-patristica-com-algumas-refl-exoes-contemporaneas-vol-2">http://www.cnbb.org.br/publicacoes/edicoes-cnbb/4974-tornar-se-cristao-inspiracoes-da-escritura-e-dos-textos-da-patristica-com-algumas-refl-exoes-contemporaneas-vol-2</a><br />
<br />
3. Veja este artigo sobre as fundamentações para o louvor alegre, com danças, palmas e gestos <a href="http://sobrearochadepedro.blogspot.com.br/2008/04/renovacao-carismatica-catolica.html">http://sobrearochadepedro.blogspot.com.br/2008/04/renovacao-carismatica-catolica.html</a><br />
<br />
4. Leia o Livro do Dr. Scott Hahn intitulado "O Banquete do Cordeiro".Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-1217206521790866922014-05-21T14:31:00.002-03:002014-07-15T15:35:23.552-03:00Criação: o maior presente de Deus para os homens<span style="background-color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;"><span style="color: yellow;">Criação: o maior presente de Deus para o homem, afirma o Papa na Audiência Geral</span></span><br />
<img src="http://media01.radiovaticana.va/imm/1_0_800914.JPG" height="141" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-color: white; border: 1px solid rgb(255, 255, 255); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px; padding: 5px;" width="200" /><br />
<br />
Entre no link abaixo.<br />
Se não for possível; copie e cole em seu navegador<br />
<br />
http://blognof.blogspot.com.br/2014/05/criacao-o-maior-presente-de-deus-para.html<br />
<br />Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-20752601492291127582014-04-05T21:03:00.000-03:002014-04-05T21:03:24.745-03:00Pássaros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitgU2oqEdpzBhjMJ6KD2ibJ2JX_oItyAJb7Az42LCW6ydKen5nuY3dTvlefKZr3ups5GCPGydFDdGCN8O1A1u3ltiTo8fMRiu3eRzkNVU37zHtgrafXU4MORuk9-ngKb2yOXnmUeISD2Pw/s1600/sabia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitgU2oqEdpzBhjMJ6KD2ibJ2JX_oItyAJb7Az42LCW6ydKen5nuY3dTvlefKZr3ups5GCPGydFDdGCN8O1A1u3ltiTo8fMRiu3eRzkNVU37zHtgrafXU4MORuk9-ngKb2yOXnmUeISD2Pw/s1600/sabia.jpg" height="424" width="640" /></a></div>
<br />
copia o link e cole em seu navegador eentra<br />
<br />
http://blognof.blogspot.com.br/search/label/P%C3%A1ssarosNestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-12981103826408115262014-03-24T14:52:00.001-03:002014-04-05T18:17:03.097-03:00Francisco e a mudança na "fábrica de bispos"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyw9EZAqSgP7wRzFm0Lpo3a79CEPSlr0AfzLekBnVwejn2vl8df7sQUzoQMAnwbAiHz-5_W-4U-bkBtlJfzOXVbov93wdVhMpx3cTqUoT0lfptEHr71qTb2h1NTPR-mMWtJrMKYiP1_vVY/s1600/Bispos+e+Cardeais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyw9EZAqSgP7wRzFm0Lpo3a79CEPSlr0AfzLekBnVwejn2vl8df7sQUzoQMAnwbAiHz-5_W-4U-bkBtlJfzOXVbov93wdVhMpx3cTqUoT0lfptEHr71qTb2h1NTPR-mMWtJrMKYiP1_vVY/s1600/Bispos+e+Cardeais.jpg" height="208" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Andrea
Tornielli, Vatican
Insider 12/03/2014</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O
perfil do bispo foi traçado em dois dos mais importantes discursos do
Pontificado: aquele que Francisco pronunciou em junho de 2013 quando
recebeu os núncios apostólicos, e aquele que fez, fundamental, em 27 de
fevereiro, à Congregação para os Bispos. A estes se pode acrescentar a homilia
de 25 de outubro de 2013 por ocasião das primeiras ordenações episcopais
que o Papa celebrou. Nos últimos meses, estas indicações foram tomando corpo
inclusive em nível operacional dentro da Congregação para os Bispos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Na entrevista para o Vatican Insider de fevereiro, o cardeal
arcebispo de Chicago Francis George, ao falar sobre a eleição do Conclave,
disse: “O Conclave é um exercício de liberdade. Em primeiro lugar, a liberdade
dos eleitores que devem aprender a libertar-se de qualquer tipo de interesse
pessoal ou amizade ou de qualquer outro motivo para a eleição de um candidato
que não seja o motivo dado durante o juramento antes do voto (“Quem é o melhor
candidato para o trono de Pedro?”). Segundo, a liberdade dos candidatos que
devem ser capazes de desempenhar um ministério pastoral universal (um candidato
que não seja apenas subjetivamente livre, mas também objetivamente livre de
qualquer “bagagem” relacionada às suas origens e ao seu passado...)”.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">E este mesmo critério pode ser aplicado ao trabalho dos membros da Congregação
para os Bispos, que devem propor ao Papa os nomes dos novos pastores de uma
diocese. Não é mistério que há muito tempo existem “trilhos
preferenciais”, grupinhos que premiam a proximidade de determinados candidatos
a alguns cardeais, além de significativas ingerências, quanto ao caso
específico da Itália, por parte da cúpula da Conferência Episcopal da Itália e
da Secretaria de Estado. Em alguns casos, as nomeações episcopais para sedes
importantes, tanto por sua história como por suas dimensões, se deram mediante
a chamada “diretíssima”, isto é, o atalho que permite superar o “trâmite” da
Congregação e a discussão entre os cardeais e bispos que a compõem.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Atualmente, certas influências diminuíram notavelmente. Não é nenhum segredo,
por exemplo, que o cardeal Pietro Parolin (nomeado pelo Papa como
membro da Congregação), ao contrário do que faziam seus predecessores, não quer
interferir nas nomeações episcopais (sobretudo italianas), pois também é o
secretário de Estado. E também a “diretíssima” e o poder dos grupinhos deveriam
diminuir.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">As indicações de Francisco, a este respeito, são claríssimas. Os núncios
apostólicos, ao escolherem os candidatos ao episcopado, devem assinalar “pastores
próximos das pessoas”, que “não sejam ambiciosos” e não aspirem ao
posto e que não busquem constantemente, uma vez nomeados, ser promovidos
para outra sede mais importante. O bispo ‘casa-se’ com sua Igreja, mas em
muitos casos para com facilidade na segunda ou terceira ‘nupcia’.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">“Os candidatos devem ser pastores próximos das pessoas: padres e irmãos, que
sejam mansos, pacientes e misericordiosos”, pediu Francisco, convidando a
deixar que os doutos se dediquem à pesquisa e ao ensino. Os candidatos ao
episcopado devem amar “a pobreza, interior como liberdade pelo Senhor, e
exterior, como simplicidade e austeridade de vida”, em vez de ter uma
“psicologia de ‘príncipes’”. “Que não sejam ambiciosos – disse o Pontífice
aos núncios –, que não busquem o episcopado e que sejam esposos de uma Igreja,
sem que estejam buscando constantemente outra”.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Os bispos devem “servir” e não “dominar”. Devem ser, sobretudo, pais para
seus sacerdotes, devem estar sempre dispostos a recebê-los. Além disso,
devem estar próximos dos “pobres, dos indefesos e de quantos precisarem de
acolhida e de ajuda”.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O Papa Francisco também escreveu à Congregação, também chamada de “fábrica de
bispos”, em fevereiro e pediu-lhes que se assegurassem de que “o nome de quem
foi escolhido seja, acima de tudo, pronunciado pelo Senhor”. “O Santo Povo de
Deus segue falando – disse Francisco – e necessitamos de alguém que nos veja
com a grandeza do coração de Deus. Não precisamos de um dirigente, de um
administrador de empresa, e muito menos de alguém que esteja ao nível das
nossas deficiências ou pequenas pretensões”. O papa convidou para avaliar
as candidaturas sem perder de vista as necessidades das Igrejas particulares,
porque “não existe um pastor padrão para todas as Igrejas”. Também convidou os
membros da Congregação para elevarem-se “além das nossas eventuais
preferências, simpatias, pertenças ou tendências”.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Os critérios desta eleição devem nascer da origem, da Igreja apostólica. O
bispo deve ser “aquele que sabe atualizar tudo o que aconteceu a Jesus, e,
sobretudo, aquele que sabe, junto com a Igreja, fazer-se testemunha da sua
ressurreição”.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A tradução é de André Langer.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - Notícias - Quinta-feira, 13 de
março de 2014</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://www.uneser.com.br/news/francisco-e-a-mudan%c3%a7a-na-%e2%80%9cfabrica-de-bispos%e2%80%9d/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http%3A%2F%2Fwww.uneser.com.br%2Fnews%2Ffrancisco-e-a-mudan%25c3%25a7a-na-%25e2%2580%259cfabrica-de-bispos%25e2%2580%259d%2F">http://www.uneser.com.br/news/francisco-e-a-mudan%c3%a7a-na-%e2%80%9cfabrica-de-bispos%e2%80%9d/</a></span></div>
<span style="font-size: 12pt;">
</span>Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-5977260832039919542013-12-21T12:04:00.001-02:002014-04-05T18:17:34.631-03:00Uma História que não foi contada<div>
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Recomendo a leitura deste livro, ele é muito esclarecedor, tanto para “inteligentes” como para “ignorantes”, crentes ou ateus.</span><br />
<div>
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span><span style="font-size: large;">Uma história que não é contada nas escolas</span><br />
<br />
<a href="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/12/vaatiicanoo.jpg"><img src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/12/vaatiicanoo.jpg" /></a>“Bem mais do que o povo hoje tem consciência, a Igreja Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos. Embora os livros textos típicos das faculdades não digam isto, a Igreja Católica foi a indispensável construtora da Civilização Ocidental”. Dr. Thomas Woods<br />
<br />
Infelizmente muitos estudantes secundários e universitários têm uma visão deformada a respeito da Igreja Católica, sua vida e sua História. Isto tem muito a ver com a imagem errada que muitos professores, de várias disciplinas, especialmente História, lhes passam. Isto gera nos estudantes uma aversão à Igreja desde os bancos escolares. Também a mídia, muitas vezes, cujos elementos foram formados nas mesmas universidades, é a causa de uma visão negativa e deturpada da Igreja. Há uma má vontade explícita contra a Igreja.<br />
<br />
O livro “Código da Vinci”, e depois o filme de mesmo nome, bem como inúmeras matérias fantasiosas sobre a Igreja, sem provas históricas ou científicas, aumentaram em todo o mundo, ainda mais, esta visão de que a Igreja Católica é uma Instituição corrupta, perversa, que inventou a divindade de Cristo, e que sobre este mito criou uma Instituição poderosa e dominadora, e que a custa de sangue sempre se impôs ao mundo.<br />
<br />
Nada mais errado e perverso. Mas, mesmo assim, as últimas pesquisas de opinião pública mostram que a Igreja está entre as primeiras instituições que têm a confiança do povo.<br />
<br />
É hora de os jovens estudantes, especialmente os católicos, conhecerem o outro lado dessa “História” que é mal contada nas escolas. Hoje é lhes mostrado apenas as “sombras” da vida da Igreja, mas há uma má vontade imensa que encobre as “luzes” brilhantes de sua História de 2000 anos. Uma bem montada propaganda laicista no mundo anti-Igreja Católica, envenena os jovens e os joga contra a Igreja.<br />
<br />
Foi a Igreja quem salvou e quem moldou a nossa rica Civilização Ocidental da qual nos orgulhamos, onde se preza a liberdade, os direitos humanos, o respeito pela mulher e por cada pessoa. Sem o trabalho lento e paciente da Igreja durante cerca de dez séculos, após a queda do Império Romano e a ameaça dos bárbaros, o Ocidente não seria o mesmo.<br />
<br />
Foi esta civilização moderna, gerada no bojo do Cristianismo que nos deu o milagre das ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis, a caridade como uma virtude, o esplendor da Arte e da Música, uma filosofia assentada na razão, a agricultura, a arquitetura, as universidades, as Catedrais e muitos outros dons que nos fazem reconhecer em nossa Civilização a mais bela e poderosa civilização da História. E a responsável por tudo isto foi a Igreja Católica, diz o historiador americano Dr. Thomas Woods, PhD de Harvard, nos EUA. Ele afirma que:<br />
<br />
“Bem mais do que o povo hoje tem consciência, a Igreja Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos. Embora os livros textos típicos das faculdades não digam isto, a Igreja Católica foi a indispensável construtora da Civilização Ocidental. A Igreja Católica não só eliminou os costumes repugnantes do mundo antigo, como o infanticídio e os combates de gladiadores, mas, depois da queda de Roma, ela restaurou e construiu a civilização”. [Woods, 2005, p. 7]<br />
<br />
Em sua obra o Dr. Thomas apresenta muitas referências de historiadores atuais que confirmam o trabalho da Igreja na construção da Civilização Ocidental; algumas dessas citações estão citadas em nossa Bibliografia no final deste livro para quem desejar se aprofundar no assunto. Como não tenho acesso a todas elas, fiz uso de várias de suas citações referenciadas na Bibliografia.<br />
<br />
Foi a Igreja quem humanizou o Ocidente insistindo na sociabilidade de cada pessoa humana. Mas infelizmente tudo isto é silenciado pelos que não gostam da Igreja; por isso, é essencial recuperar esta verdade intencionalmente escondida e abafada.<br />
<br />
Há hoje no mundo um anti-Catolicismo espalhado pela mídia e pelas universidades. É dito aos jovens, mentirosamente, que a História da Igreja é uma história de ignorância, repressão, atraso e estagnação, quando a realidade é exatamente o contrário, como têm mostrado muitos historiadores modernos, e como veremos neste livro.<br />
<br />
Na verdade a Igreja soube aproveitar o que há de bom na civilização grega e romana, não as desprezou, e soube com os valores cristãos moldar a nossa Civilização.<br />
<br />
É preciso saber distinguir entre a “Pessoa” da Igreja, fundada por Cristo, divina, santa, e as “pessoas” da Igreja que são seus filhos, santos e pecadores. Muito se exagera, por exemplo, sobre a Inquisição e as Cruzadas; e se quer analisá-las fora do contexto da época. Isto é um absurdo histórico; ninguém pode entender um fato fora do seu contexto moral, social, psicológico, religioso, etc., da época. Um texto retirado do contexto se torna pretexto; e neste caso para se atacar, denegrir e tentar destruir a Igreja Católica, como se ela fosse vencível neste mundo.<br />
<br />
A maioria das pessoas reconhece a influência da Igreja na música, na arte e na arquitetura, mas a influência da Igreja foi muito maior do que se pensa e se conhece. Muitos, mal informados, pensam que centenas de anos antes da época do Renascimento (século XVI), a Idade Média, foi um tempo de ignorância e repressão intelectual, sem brilho, como se fosse um tempo negro onde se imperou somente a superstição e a magia, como se em nome de Jesus Cristo, a ciência e o progresso fossem banidos. Nada mais errado. A Idade média cristã foi, na verdade, um tempo de grande desenvolvimento religioso, cultural e artístico, como veremos.<br />
<br />
Nossa Civilização tem uma enorme dívida com a Igreja pelo sistema universitário, pelo trabalho de caridade realizado, pelo advento da lei internacional, o desenvolvimento das ciências, das artes, da música, do direito, da economia e muito mais. A Igreja Católica salvou e construiu a Civilização Ocidental. Com muita rapidez os críticos da Igreja Católica levantam e expõem os erros dos seus filhos em todos os tempos, mas, solertemente escondem as grandes realizações da Igreja em prol da humanidade.<br />
<br />
O Dr. Thomas Woods mostra que nos últimos quinze anos, muitos historiadores e pesquisadores como A.C. Crombie, David Lindberg, Edward Grant, Stanley Jaki, Thomas Goldstein, J. L. Heilbron, Rodney Stark, Alvin Schmidt, Robert Phillips, Kenneth Pennington, Daniel Rops, Joseph Needhem, Charles Montalembert, Joseph Mac Donnell, Phillip Hughes, David Knowles, William Lecky, Harold Broad, Michel Davies, Jean Gimpel e muitos outros, mostraram a grande contribuição da Igreja para o desenvolvimento de nossa atual Civilização.<a href="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/12/cpa_uma_hist_ria_que_n_o___contada.jpg"><img src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/12/cpa_uma_hist_ria_que_n_o___contada.jpg" /></a><br />
<br />
Por exemplo, a contribuição da Igreja para o desenvolvimento da ciência foi enorme; muitos cientistas foram padres. Pe. Nicholas Steno, é considerado o “pai da geologia”. O “pai da egiptologia” foi o padre Athanasius Keicher. A primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um corpo em queda livre foi o Pe. Giambattista Riccioli. Pe Rober Boscovitch é considerado o pai da moderna teoria atômica. Os jesuítas se dedicavam ao estudo dos terremotos tal que a sismologia veio a ser conhecida como a “ciência Jesuítica”. Trinta e cinco crateras da lua foram nomeadas por cientistas e matemáticos jesuítas.<br />
<br />
J. L. Heilbron (1999), da Universidade da Califórnia em Berkeley, disse que:<br />
<br />
“A Igreja Católica Romana deu mais suporte financeiro e social ao estudo da astronomia por mais de seis séculos do que qualquer outra instituição”. Woods afirma que “o verdadeiro papel da Igreja no desenvolvimento da ciência moderna permanece um dos mais bem guardados segredos da história moderna” [p. 5].<br />
<br />
Foram os monges da Igreja que preservaram a herança literária do mundo Antigo após a queda de Roma diante dos bárbaros em 476.<br />
<br />
Reginald Grégoire (1985) afirma que os monges deram “a toda a Europa… uma rede de fábricas, centros de criação de gado, centros de educação, fervor espiritual,… uma avançada civilização emergiu da onda caótica dos bárbaros”. Ele afirma que: “Sem dúvida alguma São Bento (o mais importante arquiteto do monarquismo ocidental) foi o Pai da Europa. Os Beneditinos e seus filhos foram os Pais da civilização Europeia”.<br />
<br />
O desenvolvimento do conceito de “lei internacional” é atribuída aos pensadores dos séc. XVII e XVIII, mas na verdade surgiu no séc. XVI nas universidades espanholas católicas e foi o Padre Francisco de Vitória, professor, quem ganhou o título de “pai da lei internacional”. A lei ocidental é uma dádiva da Igreja; a lei canônica foi o primeiro sistema legal na Europa, o que deu início ao primeiro corpo coerente de leis.<br />
<br />
Segundo Harold Berman (1974), “foi a Igreja que primeiro ensinou ao homem ocidental um sistema moderno de lei. A Igreja primeiro ensinou que conflitos, estatutos, casos, e doutrina podem ser reconciliadas por análises e sínteses”. A formulação dos direitos, que surgiu da civilização ocidental, não veio de John Looke e Thomas Jefferson, mas muito antes, das leis canônicas da Igreja Católica.<br />
<br />
Alguns historiadores de economia antiga afirmam que a moderna economia, surgiu com Adam Smith e outros teóricos da economia do séc. XVIII, mas estudos recentes estão mostrando a importância do pensamento econômico dos Escolásticos da Igreja, particularmente os teólogos católicos espanhóis e séc. XV e XVI. O grande economista Joseph Schumpeter considera que esses pensadores católicos foram os fundadores da ciência econômica moderna.<br />
<br />
Woods cita Lecky, um historiador do séc. XIX, crítico contra a Igreja, que admitiu que, tanto no campo espiritual como no compromisso da Igreja com os pobres, foi feito algo novo no mundo ocidental e que representou um grande crescimento em relação à Antiguidade.<br />
<br />
Assim, a Igreja berçou a Civilização Ocidental em todos os seus campos: arte, filosofia, física, matemática, música, arquitetura, direito, economia, moral, ciência, letras, línguas, etc…<br />
<br />
Para se ter ideia da importância da Civilização Ocidental, construída pela Igreja Católica, basta ver, por exemplo, a noticia de 29 janeiro de 2007, publicada pela EFE que diz: “Intocáveis da Índia poderão entrar em templos”. Ela diz que os “dalit”, conhecidos como “intocáveis”, pessoas excluídas da sociedade indiana por estar fora do sistema de castas, poderão finalmente entrar em um templo de Orissa (leste da Índia) pela mesma porta que o resto da população, após 300 anos de proibição, conforme informou o jornal “Hindustan Times”.<br />
<br />
Infelizmente hoje o homem ocidental se afasta de Deus e da Igreja, perigosamente, colocando em risco a própria civilização. O Papa Bento XVI assim definiu a situação do mundo hoje:<br />
<br />
“[...] no mundo ocidental de hoje vivemos uma nova onda de iluminismo drástico, ou laicismo, como se queira chamá-lo. Tornou-se mais difícil ter fé, pois o mundo no qual estamos é completamente feito por nós mesmos, e nele Deus, por assim dizer, já não comparece diretamente. Não se bebe mais diretamente da fonte, mas sim do recipiente em que a água nos é oferecida. Os homens reconstruíram o mundo por si mesmos, e tornou-se mais difícil encontrar Deus neste mundo” (Entrevista em Castel Gandolfo, 5 de agosto de 2006 ).<br />
<br />
Devemos conhecer ao menos um pouco do trabalho maravilhoso da Igreja para salvar e construir a nossa rica Civilização Ocidental. Isto custou o sangue, o suor e as lágrimas de muitos filhos da Igreja. Se muitos deles não estiveram a altura do lugar que ocuparam, a grande maioria soube amar a Jesus Cristo e a Sua Igreja.<br />
<br />
Prof. Felipe Aquino<br />
<br />
(Retirado do livro: “ Uma história que não é contada”- Ed. Cléofas)<br />
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<a href="http://cleofas.com.br/uma-historia-que-nao-e-contada-nas-escolas/">http://cleofas.com.br/uma-historia-que-nao-e-contada-nas-escolas/</a></div>
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Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-88077481696492091502013-09-20T17:02:00.000-03:002014-04-05T18:17:56.317-03:00Toda criança não nascida tem a face de Jesus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<img src="http://media01.radiovaticana.va/imm/1_0_730152.JPG" /></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
</div>
<br />
<span style="color: #e06666; font-size: large;">...afirma Papa a médicos católicos</span><br />
<img border="0" src="http://pt.radiovaticana.va/global_images/x.gif" /><br />
<img border="0" src="http://pt.radiovaticana.va/global_images/x.gif" /><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu esta sexta-feira, no Vaticano, os participantes do X Encontro da Federação Internacional das Associações Médicas Católicas. De 18 a 22 de setembro, médicos de todo o mundo debatem em Roma o tema “Catolicismo e cuidados maternos”.</span></div>
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<br /></div>
Em seu discurso, o Pontífice propõe três reflexões, sendo a primeira delas a “situação paradoxal” que se assiste hoje em relação à profissão médica. De um lado, os progressos da medicina e, de outro, o perigo de que o médico perca a sua identidade de servidor da vida.<br />
<br />
“A situação paradoxal se constata no fato de que, enquanto se atribuem novos direitos à pessoa, nem sempre se tutela a vida como valor primário e direito primordial de todo homem. O fim último do agir médico permanece sempre a defesa e a promoção da vida.”<br />
<br />
Neste contexto contraditório, a Igreja apela à consciência de todos os profissionais e voluntários da saúde, de modo especial aos ginecologistas, chamados a colaborar ao nascimento de novas vidas humanas.<br />
<br />
Uma mentalidade difundida do útil, a “cultura do descartável”, que hoje escraviza o coração e a inteligência de muitas pessoas, tem um custo altíssimo: pede que se eliminem seres humanos, sobretudo se fisicamente ou socialmente mais fracos. A nossa resposta a esta mentalidade é um “sim” à vida, convicto e sem hesitações. As coisas têm preços e podem ser vendidas, mas as pessoas têm dignidade, valem mais do que as coisas e não têm preço. Por isso, a atenção à vida humana na sua totalidade se tornou nos últimos tempos uma prioridade do Magistério da Igreja. <br />
<br />
No ser humano frágil, afirma ainda Francisco, cada um de nós é convidado a reconhecer a face do Senhor, que na sua carne humana experimentou a indiferença e a solidão às quais frequentemente condenamos os mais pobres, seja nos países em desenvolvimento, seja nas sociedades opulentas. Toda criança não nascida, mas condenada injustamente ao aborto, tem a face do Senhor, que antes mesmo de nascer, e logo recém-nascida, experimentou a rejeição do mundo. E cada idoso, mesmo se doente ou no final de seus dias, traz consigo a face de Cristo. Não podem ser descartados!<br />
<br />
O terceiro aspecto, disse o Papa, é um mandato: sejam testemunhas e difusores desta “cultura da vida”. Ser católico comporta uma maior responsabilidade, antes de tudo para consigo mesmo, pelo empenho de coerência com a vocação cristã, e depois para com a cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana a dimensão transcendente, o vestígio da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante da sua concepção. Trata-se de um empenho de nova evangelização que requer, com frequência, ir contra a corrente, pagando pessoalmente. O Senhor conta com vocês para difundir o “evangelho da vida”.<br />
<br />
Nesta perspectiva, afirmou ainda o Pontífice, os departamentos de ginecologia são locais privilegiados de testemunho e de evangelização. <br />
<br />
“Queridos médicos, vocês que são chamados a se ocuparem da vida humana em sua fase inicial, lembrem a todos, com fatos e palavras, que esta é sempre, em todas as suas fases e em todas as idades, sagrada e sempre de qualidade. E não por um discurso de fé, mas de razão e de ciência! Não existe uma vida humana mais sagrada do que outra, assim como não existe uma vida humana qualitativamente mais significativa de outra. A credibilidade de um sistema de saúde não se mede somente pela eficiência, mas sobretudo pela atenção e pelo amor dispensados às pessoas, cuja vida é sempre sagrada e inviolável”, concluiu Francisco, recordando aos médicos que jamais deixem de pedir ao Senhor e à Virgem Maria a força de realizar bem o seu trabalho e testemunhar com coragem o “evangelho da vida”.<br />
<br />
(BF)<br />
<br />
Texto proveniente da página <a href="http://pt.radiovaticana.va/news/2013/09/20/toda_crian%C3%A7a_n%C3%A3o_nascida_tem_a_face_de_jesus,_afirma_o_papa_a/bra-730152">http://pt.radiovaticana.va/news/2013/09/20/toda_crian%C3%A7a_n%C3%A3o_nascida_tem_a_face_de_jesus,_afirma_o_papa_a/bra-730152</a><br />
do site da Rádio VaticanoNestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-70375751463966663812013-07-10T15:35:00.002-03:002013-07-10T16:43:12.250-03:00Formas de Tratamento e Endereçamento<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Umas das características do estilo da correspondência oficial e empresarial é a polidez, entendida como o ajustamento da expressão às normas de educação ou cortesia.<br /><br /> A polidez se manifesta no emprego de fórmulas de cortesia ("Tenho a honra de encaminhar" e não, simplesmente, "Encaminho..."; "Tomo a liberdade de sugerir..." em vez de, simplesmente, "Sugiro..."); no cuidado de evitar frases agressivas ou ásperas (até uma carta de cobrança pode ter seu tom amenizado, fazendo-se menção, por exemplo, a um possível esquecimento...); no emprego adequado das formas de tratamento, dispensando sempre atenção respeitosa a superiores, colegas e subalternos.<br /><br /> No que diz respeito à utilização das formas de tratamento e endereçamento, deve-se considerar não apenas a área de atuação da autoridade (universitária, judiciária, religiosa, etc.), mas também a posição hierárquica do cargo que ocupa. </span><br />
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: blue;">Veja o quadro a seguir, que</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">agrupa as autoridades em universitárias, judiciárias, militares, eclesiásticas, monárquicas e civis;<br />apresenta os cargos e as respectivas fórmulas de tratamento (por extenso, abreviatura singular e plural);<br />indica o vocativo correspondente e a forma de endereçamento.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Autoridades Universitárias</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px; text-align: justify;" />
<div align="center" style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px;">
<table style="border-collapse: collapse; margin: 0px; width: 510px;"><tbody>
<tr><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Cargo ou Função</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Por Extenso</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Singular</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Plural</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Vocativo</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Endereçamento</th></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Reitores</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Magnificência<br />
<br />
ou<br />
<br />
Vossa Excelência</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Mag.ª ou V. Maga.<br />
<br />
V. Exa. ou V. Ex.ª</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Mag.<sup>as</sup>ou V. Magas.<br />
<br />
ou<br />
<br />
V.Ex.<sup>as </sup>ou V.Exas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Magnífico Reitor<br />
<br />
ou<br />
<br />
Excelentíssimo Senhor Reitor</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Magnífico Reitor<br />
<br />
ou<br />
<br />
Ao Excelentíssimo Senhor Reitor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vice-Reitores</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Excelência</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.ª, ou V.Exa.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.<sup>as</sup> ou V. Exas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Excelentíssimo Senhor Vice-Reitor</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Excelentíssimo Senhor Vice-Reitor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Assessores<br />
<br />
Pró-Reitores<br />
<br />
Diretores<br />
<br />
Coord. de Departamento</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Senhoria</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.S.ª ou<br />
V.Sa.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.S.<sup>as</sup> ou V.Sas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Senhor + cargo</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Senhor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><th class="bot" colspan="6" style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 5pt; height: 5px; margin: 0px; padding: 0px;"></th></tr>
</tbody></table>
</div>
<br />
<span style="font-size: large;"><br /><span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif;">Autoridades Judiciárias</span></span></div>
<div>
<br />
<div align="center" style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px;">
<table style="border-collapse: collapse; margin: 0px; width: 510px;"><tbody>
<tr><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Cargo ou Função</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Por Extenso</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Singular</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Plural</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Vocativo</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Endereçamento</th></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Auditores<br />
<br />
Curadores<br />
<br />
Defensores Públicos<br />
<br />
Desembargadores<br />
<br />
Membros de Tribunais<br />
<br />
Presidentes de Tribunais<br />
<br />
Procuradores<br />
<br />
Promotores</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Excelência</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.ª ou V. Exa.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.<sup>as</sup> ou V. Exas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Excelentíssimo Senhor + cargo</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Excelentíssimo Senhor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Juízes de Direito</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Meritíssimo Juiz<br />
ou<br />
<br />
Vossa Excelência</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">M.Juiz ou V.Ex.ª, V. Exas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.<sup>as</sup></td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Meritíssimo Senhor Juiz<br />
<br />
ou<br />
<br />
Excelentíssimo Senhor Juiz</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Meritíssimo Senhor Juiz<br />
<br />
ou<br />
<br />
Ao Excelentíssimo Senhor Juiz<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div>
<br /></div>
<br />
<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Autoridades Militares</span><br />
<br />
<div align="center">
<table style="border-collapse: collapse; margin: 0px; width: 510px;"><tbody>
<tr><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Cargo ou Função</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Por Extenso</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Singular</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Plural</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Vocativo</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Endereçamento</th></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Oficiais Generais (até Coronéis)</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Excelência</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.ª ou V. Exa.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.<sup>as</sup>, ou V. Exas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Excelentíssimo Senhor</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Excelentíssimo Senhor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Outras Patentes</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Senhoria</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.S.ª ou V. Sa.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.S.<sup>as</sup> ou V. Sas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Senhor + patente</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Senhor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<br />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Autoridades Eclesiásticas</span></div>
<div>
<br />
<div align="center">
<table style="border-collapse: collapse; margin: 0px; width: 510px;"><tbody>
<tr><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Cargo ou Função</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Por Extenso</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Singular</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Plural</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Vocativo</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Endereçamento</th></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Arcebispos</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Excelência Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.ª Rev.<sup>ma</sup>ou V. Exa. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.<sup>as</sup>Rev.<sup>mas</sup> ou V. Exas. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Excelentíssimo Reverendíssimo</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Excelência Reverendíssima<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Bispos</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Excelência Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.ª Rev.<sup>ma</sup>ou V. Exa. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.<sup>as</sup>Rev.<sup>mas</sup> ou V. Exas. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Excelentíssimo Reverendíssimo</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Excelência Reverendíssima<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Cardeais</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Em.ª, V. Ema.<br />
<br />
ou<br />
<br />
V.Em.ª Rev.<sup>ma</sup>, V. Ema. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Em.<sup>as</sup>, V. Emas.<br />
<br />
ou<br />
<br />
V.Em<sup>as</sup>Rev.<sup>mas</sup> ou V. Emas. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Eminentíssimo Reverendíssimo ou Eminentíssimo Senhor Cardeal</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Eminência Reverendíssima<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Cônegos</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>ma</sup><br />
ou V. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>mas</sup><br />
V. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Reverendíssimo Cônego</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Reverendíssimo Cônego<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Frades</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>ma</sup><br />
ou V. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>mas</sup><br />
ou V. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Reverendíssimo Frade</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Reverendíssimo Frade<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Freiras</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>ma</sup><br />
ou V. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>mas</sup><br />
ou V. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Reverendíssimo Irmã</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Reverendíssima Irmã<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Monsenhores</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>ma</sup><br />
ou V. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>mas</sup><br />
ou V. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Reverendíssimo Monsenhor</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Reverendíssimo Monsenhor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Papa</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Santidade</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.S.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">-</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Santíssimo Padre</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Santidade o Papa</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Sacerdotes em geral e pastores</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Reverendíssima</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>ma</sup><br />
ou V. Revma.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V. Rev.<sup>mas</sup><br />
ou V. Revmas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Reverendo Padre / Pastor</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Reverendíssimo Padre / Pastor<br />
<br />
ou<br />
<br />
Ao Reverendo Padre / Pastor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><th class="bot" colspan="6" style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 5pt; height: 5px; margin: 0px; padding: 0px;"></th></tr>
</tbody></table>
</div>
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px; text-align: justify;" />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Autoridades Monárquicas</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px; text-align: justify;" />
<div align="center" style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px;">
<table style="border-collapse: collapse; margin: 0px; width: 510px;"><tbody>
<tr><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Cargo ou Função</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Por Extenso</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Singular</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Plural</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Vocativo</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Endereçamento</th></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Arquiduques</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Alteza</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.A.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">VV. AA.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Sereníssimo + Título</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Alteza Real<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Duques</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Alteza</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.A.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">VV. AA.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Sereníssimo + Título</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Alteza Real<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Imperadores</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Majestade</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.M.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">VV. MM.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Majestade</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Majestade<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Príncipes</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Alteza</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.A.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">VV. AA.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Sereníssimo + Título</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Alteza Real<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Reis</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Majestade</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.M.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">VV. MM.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Majestade</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">A Sua Majestade<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><th class="bot" colspan="6" style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 5pt; height: 5px; margin: 0px; padding: 0px;"></th></tr>
</tbody></table>
</div>
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px; text-align: justify;" />
<br />
<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Autoridades Civis</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px; text-align: justify;" />
<div align="center" style="background-color: white; font-family: Verdana, Helvetica, Arial; font-size: 13px;">
<table style="border-collapse: collapse; margin: 0px; width: 510px;"><tbody>
<tr><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Cargo ou Função</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Por Extenso</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Singular</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Abreviatura Plural</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Vocativo</th><th style="background-color: #002a9c; border: 1px solid rgb(0, 42, 156); color: #fac100; font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 2px;">Endereçamento</th></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Chefe da Casa Civil e da<br />
<br />
Casa Militar<br />
<br />
Cônsules<br />
<br />
Deputados<br />
<br />
Embaixadores<br />
<br />
Governadores<br />
<br />
Ministros de Estado<br />
<br />
Prefeitos<br />
<br />
Presidentes da República<br />
<br />
Secretários de Estado<br />
<br />
Senadores<br />
<br />
Vice-Presidentes de Repúblicas</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Excelência</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.ª ou<br />
V. Exa.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.Ex.<sup>as</sup><br />
ou V. Exas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Excelentíssimo Senhor + Cargo</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Excelentíssimo Senhor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
<tr><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Demais autoridades não contempladas com tratamento específico</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Vossa Senhoria</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.S.ª ou<br />
V. Sa.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">V.S.<sup>as</sup><br />
ou V. Sas.</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Senhor + Cargo</td><td style="background-color: #ffed9b; border: 1px solid rgb(171, 96, 0); font-family: verdana, helvetica, arial; font-size: 8pt; margin: 0px; padding: 3px;">Ao Senhor<br />
Nome<br />
Cargo<br />
Endereço</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: blue;">Saiba Mais</span><br /><br /><span style="color: blue;">Concordância com os pronomes de tratamento</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Concordância de gênero </b><br /> Com as formas de tratamento, faz-se a concordância com o sexo das pessoas a que se referem: <br /><br />Vossa Senhoria está sendo convidado (homem) a assistir ao III Seminário da FALE.<br />Vossa Excelência será informada (mulher) a respeito das conclusões do III Seminário da FALE.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Concordância de pessoa</b><br /> Embora tenham a palavra "Vossa" na expressão, as formas de tratamento exigem verbos e pronomes referentes a elas na terceira pessoa: <br /><br />Vossa Excelência solicitou...<br />Vossa Senhoria informou...<br />Temos a satisfação de convidar Vossa Senhoria e sua equipe para... Na oportunidade, teremos a honra de ouvi-los...<br /><br /><b> A pessoa do emissor</b><br /><br /> O emissor da mensagem, referindo-se a si mesmo, poderá utilizar a primeira pessoa do singular ou a primeira do plural (plural de modéstia). Não pode, no entanto, misturar as duas opções ao longo do texto: <br /><br />Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência...<br />Temos a honra de comunicar a Vossa Excelência...<br />Cabe-me ainda esclarecer aVossa Excelência...<br />Cabe-nos ainda esclarecer a Vossa Excelência...</span><br />
<div class="subtitulo">
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: blue;">Emprego de Vossa (Excelência, Senhoria, etc.) Sua (Excelência, Senhoria, etc.)</span></span></div>
<div class="subtitulo">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Vossa (Excelência, Senhoria, etc.), é tratamento direto - usa-se para dirigir-se a pessoacom quem se fala, ou a quem se dirige a correspondência (equivale a você):<br />Na expectativa do atendimento do que acaba de ser solicitado, apresento a Vossa Senhoria nossas atenciosas saudações. <br /><br />Sua (Excelência, Senhoria, etc.): em relação à pessoa de quem se fala (equivale a ele fala): <br />Na abertura do Seminário, Sua Excelência o Senhor Reitor da PUCRS falou sobre o Plano Estratégico. <br /><span style="color: blue;"><br />Abreviatura das formas de tratamento</span></span></div>
<div class="subtitulo">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /> A forma por extenso demonstra maior respeito, maior deferência, sendo de rigor em correspondência dirigida ao Presidente da República. Fique claro, no entanto, que qualquer forma de tratamento pode ser escrita por extenso, independentemente do cargo ocupado pelo destinatário.</span></div>
<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Vossa Magnificência</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /> É assim que manuais mais antigos de redação ensinam a tratar os reitores de universidades. Uma forma muito cerimoniosa, empolada, difícil de escrever e pronunciar, e em desuso. Já não existe hoje em dia distanciamento tão grande entre a pessoa do reitor e o corpo docente e discente. É, pois, perfeitamente aceita hoje em dia a fórmula >Vossa Excelência (V. Exa.). A invocação pode ser simplesmente Senhor Reitor, Excelentíssimo Senhor Reitor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: </span><a href="http://www.pucrs.br/manualred/tratamento.php">http://www.pucrs.br/manualred/tratamento.php</a><br />
<br /></div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-45467407272672866272013-06-22T12:01:00.001-03:002013-07-10T16:51:45.661-03:00As sepulturas na pré-história EB<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5CL53rf3R5AdhR_w1CU3qv3rLvMzwMcoFRnme0zdBZdKeCnZB22OulzJ2JsqrUS3_LrrCdDz64lenR10fNWt4qsDic0Ghhy_yefFb7PN5pbHlZAvVIrFeONn1fz-AM_UrCYWcA13LX9iU/s1600/pr%C3%A9-hist%C3%B3ria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5CL53rf3R5AdhR_w1CU3qv3rLvMzwMcoFRnme0zdBZdKeCnZB22OulzJ2JsqrUS3_LrrCdDz64lenR10fNWt4qsDic0Ghhy_yefFb7PN5pbHlZAvVIrFeONn1fz-AM_UrCYWcA13LX9iU/s400/pr%C3%A9-hist%C3%B3ria.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”</div>
<div style="text-align: center;">
D. Estevão Bettencourt, osb</div>
<div style="text-align: center;">
Nº 306 – Ano 1987 – p. 444</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em síntese: As mais antigas sepulturas da pré-história datam de 80.000 a.C. (período paleolítico inferior). Revelam a existência, no homem pré-histórico, de espiritualidade e de senso religioso; com efeito, sepultando seus mortos, os antigos julgavam que eles sobrevivam o que está ligado à crença em Deus ou na Divindade, que assegura ao homem a vida póstuma. Assim o senso religioso, a fabricação de instrumentos de pedra lascada e a produção do fogo são os primeiros sinais da inteligência humana sobre a face da Terra. A religião da racionalidade ou da inteligência humana desde que ela aparece no mundo. Note-se que os animais irracionais não sepultam seus mortos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As pesquisas de paleontologia têm permitido mais e mais reconstituir os inícios do ser humano sobre a face da terra. É certo que se trata de setor de estudos ainda obscuro e talvez impenetrável em muitos de seus aspectos, pois a própria passagem do tempo destruiu documentos e monumentos que revelariam algo dos primórdios da humanidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Um dos pontos que ultimamente têm vindo à baila, é o das sepulturas da pré-história. Examinemos os dados arqueológicos e procuremos ler o seu significado.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Os dados arqueológicos</b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A pré-história é o período que abrange as atividades do homem anteriores ao aparecimento da escrita, isto é, anteriores a 8.000 a.C..</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">aproximadamente. Compreende os períodos da Idade da Pedra, em que os homens usavam exclusivamente armas e instrumentos de pedra, sem recurso ao bronze e ao ferro. Nesse uso da pedra, há aperfeiçoamento paulatino, de modo que se distinguem:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a idade paleolítica; os mais antigos instrumentos de pedra têm cerca de 2.500.000 anos. O homem criou então balas, martelos, machados de pedra; descobriu a produção do fogo; vivia da caça de animais e da coleta de frutas e raízes que encontrava. Morava em cavernas, abrigos naturais ou ao ar livre; a idade mesolítica; a idade neolítica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As linhas divisórias entre essas três épocas da Idade da Pedra são diversamente assinaladas pelos autores, dada a exigüidade de elementos disponíveis para se fazerem cálculos. Mas isto não importa ao tema que aqui nos interessa: as sepulturas da pré-história.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As mais antigas que conheçamos, datam de 80.000 a.C. Para as épocas anteriores a esta data, não temos vestígios explícitos; e isto, por vários motivos: 1) quanto mais recuamos no tempo, mais escassos são os documentos preservados: 2) por ocasião das escavações arqueológicas, o próprio trabalho de remoção de entulhos e terra contribui para deslocar ossadas e instrumentos; assim o que os arqueólogos podem observar, já não tem as suas características típicas originais (como seriam as de uma sepultura); a mensagem dos fósseis torna-se então incompreensível; 3) em vez de sepultar em covas abertas pela mão do homem, os antigos podiam sepultar em depressões do terreno o que contribui para descaracterizar as sepulturas (…).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje conhecem-se cerca de quinze sepulturas da Idade da Pedra – o que é considerado muito significativo; conseguiram atravessar milênios sem se desfazer pela ação das chuvas, da erosão, dos terremotos, das guerras, etc. Eis alguns dos seus principais sítios:</div>
<div style="text-align: justify;">
La Chapelle-aux-Saints (França), Grimaldi (Itália), Arena Candida (Itália), Shanidar (Iraque), Qafzeh (perto de Nazaré, Israel)… Quanto mais o período da Pedra avança no tempo, mais profusos aparecem os ritos funerários: as pinturas das cavernas e os artifícios múltiplos que cercavam os mortos, revelam cuidados especiais para com os corpos dos defuntos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Verifica-se que os cadáveres não eram abandonados, sem mais, à deterioração natural, como se daria no caso de um cão ou de uma ave. Todos os esqueletos da Idade da Pedra, aparecem deitados sobre o lado direito ou o esquerdo, encolhidos, com as mãos e os pés lembrar o feto no útero materno ou o adulto adormecido; não foram lançados à terra de qualquer maneira, mas mereceram</div>
<div style="text-align: justify;">
carinho e solicitude da parte dos sobreviventes. Junto ao cadáver colocavam utensílios diversos: armas, estatuetas de Vênus (símbolo da Vida e da fecundidade), jóias (como dentes perfurados, conchas perfuradas, braceletes, pérolas, espinhas de peixe, colares…).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao ser sepultado, o cadáver era salpicado de ocre vermelho (minério de ferro) ou era deitado em leito de ocre; este, por sua cor, seria símbolo do sangue e, por conseguinte, da vida. Às vezes, o ocre era colocado explicitamente diante da boca e das fossas nasais, como símbolo do sopro de vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Especialmente interessante é a sepultura das duas crianças de Spungir, na URSS: foram enterrados juntas, uma delas tendo a seu lado uma grande lança, oito dardos, dois punhais, dois bastões furados; a outra tinha também uma grande lança comigo, mas apenas dardos e um punhal. Muitas pérolas se achavam em torno da cabeça, dos braços, das pernas, do peito e sobre os pés de cada esqueleto. Traziam bonés muito “ricos” com carreiras de pérolas de marfim de diversas formas dispostas paralelamente,</div>
<div style="text-align: justify;">
caninos de raposa polar, semi-anéis talhados em chifre de mamuth (possivelmente destinados a prender os cabelos ou as caudas de raposa que ornamentavam a cabeça). Os punhos tinham braceletes finos; e os dedos, anéis de marfim. Sobre o peito de um dos esqueletos, encontrou-se uma figura de cavalo em forma de placa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Merece atenção ainda a sepultura dita “do Jovem Príncipe” em Arena Candida (Itália): em torno da cabeça, encontraram-se glóbulos perfurados, jóias outrora cozidas sobre as suas vestes, um grande punhal de pedra em sua mão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Shanidar (Iraque), encontraram-se em torno do esqueleto sedimentos com vestígios de pólen – o que significa que fora o cadáver enterrado sobre um leito de flores vivas e coloridas (…) Isto há cerca de 50.000 anos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parece que a ornamentação e os utensílios variavam de acordo com a idade, o sexo e as funções desempenhadas outrora pelo defunto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
À medida que as populações pré-históricas foram assumindo a vida sedentária, constituíram cemitérios. Em conseqüência, foram descobertas verdadeiras necrópoles em Teviec e Hoëdic (Bretanha, França), Muge (Portugal), Vedbaek (Dinamarca), Mallaha (Israel).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Indaga-se agora:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b><div style="text-align: justify;">
<b>Que pensar?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Qual terá sido a razão do sepultamento dos mortos desde a pré-história?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em geral, os cientistas estão de acordo em reconhecer que tais sepulturas não têm valor apenas utilitário ou pragmático (atender à higiene, por exemplo), mas exprimem a convicção de que os antepassados sobrevivem no além; precisam de ser acompanhados, guarnecidos, equipados (se não, poderiam voltar?…). A crença na sobrevivência, por sua vez, está ligada à crença em Deus (entendido como os antigos o podiam entender); os defuntos estariam em demanda da Divindade ou já a teriam encontrado… As mitologias dos povos históricos desenvolvem amplamente as crenças do homem pré-histórico, apresentando as “peripécias” ou “aventuras” da vida póstuma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Prof. Cécile Lestienne escreveu a respeito o artigo “Funérailles d’antan” na revista “Science et Avenir”, nº 480, fevereiro 1987, pp. 54-59, onde tece as seguintes considerações:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Podemos afirmar que os sepultamentos intencionais estão obrigatoriamente associados à crença no Além, numa vida póstuma ou num renascimento…? Nosso conhecimento das sociedades arcaicas e primitivas poderia sugerir-no-lo. Mas diz Leroi-Gourhan: Até um ateu aceita ser enterrado…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não obstante, parece que essa sepulturas são o testemunho de uma certa espiritualidade. É certo que elas não são devidas apenas a cautelas de higiene. Por que os antigos se dariam ao trabalho de enterrar alguém, quando seria mais simples lançar o cadáver numa fossa um tanto afastada?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ainda mais significativos do que esta reflexão são outros indícios:… os corpos não foram enterrados de qualquer modo. O seu sepultamento exigiu cuidados e atenção dos sobreviventes” (pp. 56s).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim o Professor Lestienne mesmo acaba reconhecendo que os resquícios funerários da pré-história são o indício da espiritualidade do homem, desde os primórdios da sua pré-história: “Há ao menos 80.000 anos que os homens enterram os seus mortos. Estudando como nossos ancestrais cuidavam dos seus defuntos, os pesquisadores da pré-história esboçam o nascimento da espiritualidade” (revista citada, p. 54).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um estudioso cristão não pode deixar de valorizar enormemente esses túmulos pré-históricos. São típicos do ser humano, pois nenhum animal, por mais aperfeiçoado que seja, sepulta os seus mortos; o homem, ao contrário, desde que aparece sobre a face da Terra, prática a inumação. Com isto também fica patente que o senso religioso é outra nota congênita no homem desde os albores da existência humana; a religião não é um fenômeno tardio da criatura amedrontada ou amesquinhada pelas forças da natureza, mas é o testemunho da inteligência desde que ela pode ser identificada na penumbra da pré-história. A fabricação de instrumentos lascados em vista de um objetivo a produção do fogo e o sepultamento dos mortos são as primeiras manifestações da racionalidade humana na pré-história.<br />
<br /></div>
</span>Fonte: <a href="http://cleofas.com.br/as-sepulturas-na-pre-historia-eb/">http://cleofas.com.br/as-sepulturas-na-pre-historia-eb/</a><br />
<br />Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-29075368326175205112013-04-26T14:45:00.001-03:002013-07-10T16:49:45.582-03:00Trem da Ilusão<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">TREM DA ILUSÃO</span><i style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br /></i><br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Nestor de Oliveira Filho</i></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /><br />1) O trem-de-ferro chegou na estação<br />E o maquinista começou apitar<br />Matei a saudade do meu coração<br />Pois, de trem-de-ferro eu fui viajar.<br /><br />(refrão)<br />Funk, funk, funk o trem saiu mansinho.<br />Rangendo nos trilhos e soando o apito.<br />Desaparecendo nas curvas do caminho,<br />Nas belas paisagens daquele infinito.(bis)<br /><br />2) Alegria e festa eu levei na bagagem,<br />Mamãe e papai ao meu lado estão.<br />Assim memorizei esta bela imagem<br />Naquele comboio houve grande emoção. <br /><br />3) Tudo é fantasia, o sonho é de criança.<br />A realidade eu ainda não falei.<br />Antes de chegar no destino esperado,<br />Que infelicidade, neste instante acordei.<br /><br />04/05/2002 NOF</span></div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-49024295679358298412013-04-20T16:46:00.000-03:002013-07-10T16:50:41.754-03:00Seguir Jesus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://media01.radiovaticana.va/imm/1_0_684870.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="http://media01.radiovaticana.va/imm/1_0_684870.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #0b5394; font-size: large; text-align: justify;">Papa Francisco sobre cristãos que vivem a fé segundo seus critérios: "Cristão mornos, cristãos 'satélites', não fazem a Igreja crescer. Esta não é a Igreja de Jesus"</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<img border="0" src="http://pt.radiovaticana.va/global_images/x.gif" /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<img border="0" src="http://pt.radiovaticana.va/global_images/x.gif" /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cidade do Vaticano (RV) – “Cristãos mornos são aqueles que querem construir uma igreja na própria medida, mas esta não é a Igreja de Jesus”. Foi o que afirmou o Papa Francisco durante a Missa celebrada na Capela da Casa Santa Marta na manhã deste sábado. Estavam presentes os voluntários do Dispensário Pediátrico ‘Santa Marta’, no Vaticano, confiado às Filhas da Caridade de São Vicente de Paula, que há 90 anos trabalham com crianças e famílias necessitadas de Roma, sem distinção de religião ou nacionalidade. Ao lado do Papa, como coroinhas, duas crianças.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Refletindo sobre a leitura dos Atos dos Apóstolos, Papa Francisco disse: “A primeira comunidade cristã, depois da perseguição, vive um momento de paz, se consolida, caminha e cresce ‘no temor do Senhor e com a força do Espírito Santo’ “. E é nesta atmosfera que respira e vive a Igreja, chamada a caminhar na presença de Deus e de modo irrepreensível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então acrescentou: “É um estilo da Igreja. Caminhar no temor do Senhor é um pouco o sentido da adoração, da presença de Deus, não? A Igreja caminha assim e quando estamos na presença de Deus não fazemos coisas erradas e nem tomamos decisões erradas. Estamos diante de Deus. Também com a alegria e a felicidade: esta é a força do Espírito Santo, isto é o dom que o Senhor nos deu – esta força – que nos faz andar em frente”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No Evangelho proposto pela liturgia de hoje, muitos discípulos acham muito dura a linguagem de Jesus, murmuram, se escandalizam e por fim abandonam o mestre. “Estes – disse o Santo Padre -, se afastaram, foram embora, porque diziam ‘este homem é um pouco estranho, diz coisas que são muito duras e não podemos com isto….É um risco muito grande seguir este caminho. Temos bom senso, não é mesmo? Andemos um pouco atrás e não tão próximos a ele’. Estes, talvez, tivessem alguma admiração por Jesus, mas um pouco de longe: não queriam se misturar muito com este homem, porque ele diz coisas um pouco estranhas...”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Estes cristãos – recordou Francisco - não se consolidam na Igreja, não caminham na presença de Deus, não tem a força do Espírito Santo, não fazem crescer a Igreja”. “São cristãos de bom senso,- acrescentou – somente isto. Tomam distância. Cristãos, por assim dizer, ‘satélites’, que tem uma pequena Igreja, na sua própria medida. Para usar as mesmas palavras que Jesus usou no Apocalipse, ‘cristãos mornos’. Esta coisa morna que acontece na Igreja….Caminham somente na presença do próprio bom-senso, do senso comum...aquela prudência mundana: esta é uma tentação justo da prudência mundana”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na homilia, Papa Francisco recorda dos tantos cristãos “que neste momento dão testemunho, em nome de Jesus, até o martírio”. "Estes – afirma – não são cristãos satélites, porque vão com Jesus, no caminho de Jesus”. “Estes sabem perfeitamente aquilo que Pedro disse ao Senhor, quando o Senhor lhe faz a pergunta: ‘Também vocês querem ir embora, serem ‘cristãos satélites’? Responde-lhe Simão Pedro: ‘Senhor, a quem iremos, só tu tens palavras de vida eterna’. Assim, um grupo grande se torna um grupo um pouco menor, mas daqueles que sabem perfeitamente que não podem ir a outro lugar, porque somente Ele, o Senhor, tem palavras de vida eterna”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Papa conclui sua reflexão com esta oração: “Oremos pela Igreja, para que continue a crescer, a consolidar-se, a caminhar no temor de Deus e com a força do Espírito Santo. Que o Senhor nos liberte da tentação daquele ‘bom senso’, da tentação de murmurar contra Jesus, porque Ele é muito exigente e, da tentação do escândalo. E assim por diante...”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
(JE)<br />
<br />
Texto proveniente da página <a href="http://pt.radiovaticana.va/news/2013/04/20/papa_francisco_sobre_crist%C3%A3os_que_vivem_a_f%C3%A9_segundo_seus_crit%C3%A9rios/bra-684870">http://pt.radiovaticana.va/news/2013/04/20/papa_francisco_sobre_crist%C3%A3os_que_vivem_a_f%C3%A9_segundo_seus_crit%C3%A9rios/bra-684870</a><br />
do site da Rádio Vaticano </div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-5971035772890620982013-04-13T14:54:00.004-03:002013-07-10T16:51:07.956-03:00O caso Galileu Galilei<a href="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/04/galileu2.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/04/galileu2.jpg" /></a><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;">O caso Galileu Galilei – Parte 1</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pesa contra a Igreja a acusação de ter condenado o físico italiano Galileu Galilei de maneira injusta. É importante, antes de tudo, esclarecer os fatos dentro do contexto da época, pois sem isso a interpretação histórica fica totalmente deformada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante cerca de quatro séculos, por causa de uma divulgação distorcida e mal intencionada, anti-Igreja Católica, muitas pessoas, especialmente estudantes, pensam que Galileu foi um “mártir” da ciência e que a Igreja foi o carrasco e inimiga do progresso humano e da ciência. O caso Galileu ficou como se fosse o símbolo da rejeição, por parte da Igreja, do progresso científico, ou então do obscurantismo dogmático oposto à ciência. Este mito teve um efeito cultural imenso e fez com que muitos cientistas de boa fé aceitassem a idéia errada de que havia incompatibilidade entre a ciência e a fé cristã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, vamos examinar aqui este caso:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, o processo de Galileu nem se tratou de um conflito entre ciência e religião, mas foi uma crise interna na Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um Simpósio realizado na Universidade Católica de Washington, em 1982, a respeito do caso de Galileu, relatado pelo o repórter Philip J. Hills no jornal Washington Post em artigo transcrito pelo “Latin america Daily Post” de 5/10/1982, nos ajuda a entender melhor a opinião dos cientistas sobre o caso Galileu. O Simpósio foi denominado “Reinterpretando Galileu”. Entre outros astrônomos participarm do Simpósio Oven Gingerich, astrônomo de Harvard, o Padre William Wallace, dominicano da Universidade Católica e o polonês Joseph Zycinski.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os intelectuais aí reunidos, revendo o famoso caso Galileu, do século XVII, destacaram o fato de que a tese heliocêntrica de Galileu não podia apresentar em seu favor razões convincentes na época; Galileu julgava que o fluxo das marés seria a prova da revolução da Terra em torno do Sol, quando na verdade se sabe que as marés se devem à força da gravidade da Lua. Sem argumentos sólidos a tese de Galileu só podia parecia errônea aos teólogos do século XVII, para quem o geocentrismo tinha não somente base científica, mas também autoridade incutida pelas páginas bíblicas (cf. Js 10,12s). É preciso, então, entender a atitude da repulsa a Galileu na época a partir das circunstâncias da época, e não em função de dados que só mais tarde foram definitivamente reconhecidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os intelectuais fizeram várias afirmações contrárias à crença popular, entre elas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1 – “Galileu não foi acusado nem condenado por heresia. Galileu não foi torturado, nem lhe foram mostrados os instrumentos de tortura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2 – O ponto de debate no processo não foi estritamente de ignorância religiosa versus verdade científica: a verdade científica em si mesmo, naquela época, era obscura e equívoca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3 – E, depois de Galileu concordar em dizer que não acreditava na terra em movimento e no sol parado, provavelmente não pronunciou, como diz a lenda, as provocadoras palavras: “E, contudo, ela se move!”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4 – “De fato (disse Gingerich), seria difícil para a Igreja achar Galileu inocente. Ele foi apenas acusado de desobedecer a uma ordem da Igreja, e está fora de dúvida que realmente desobedeceu”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Não havia simplesmente prova de que o modelo heliocêntrico de Galileu e de Copérnico fosse melhor do que o modelo popular geocêntrico demonstrado por Tycho Brahe. E o sistema da Brahe tinha a vantagem de não se opor à Escritura nem à doutrina da Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, pelos conhecimentos da época (disseram os intelectuais no Simpósio), houve justificativa para o processo, porque descobriram que Galileu desobedeceu às ordens da Igreja, e por acreditarem que Galileu não dispunha de elementos claros para demonstrar que o sol era o centro do universo. Disse ao astrônomo Wallace que Galileu acreditava muito bem que obteria finalmente provas cabais do sistema heliocêntrico. Mas na época do processo, quando contava cerca de cinquenta anos, Galileu sabia que não tinha argumentos para provar o seu ponto de vista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pretendia, portanto, abalar um grande edifício de ciência e fé, que durava vinte séculos (desde Ptolomeu!), sem ter razões convincentes. Com efeito, diz o articulista, Galileu tencionava provar sua tese a partir do fenômeno das marés: estas seriam devidas ao giro da Terra e às revoluções do nosso planeta em torno do Sol. Ora sabe-se que as marés não são causadas pelo movimento da Terra, mas pela força da gravidade da Lua. Os outros argumentos do cientista eram insuficientes para provar o heliocentrismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para sermos justos temos que procurar entender os homens do século XVII a partir das premissas e dos referenciais que para eles eram válidos, e não a partir dos parâmetros que consideramos válidos hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Galileu parecia especialmente inoportuno aos teólogos do século XVII, pelo fato de que não se limitava a afirmar proposições de astronomia, mas introduzia-se no setor da exegese bíblica, tentando assim convencer os teólogos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A oposição dos teólogos e do Sumo Pontífice à tese de Galileu não compromete a infalibilidade do magistério da Igreja, que se refere apenas aos temas de fé e de Moral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 03/07/1981, o Papa João Paulo II nomeou uma Comissão de teólogos, cientistas e historiadores, a fim de aprofundarem o exame do caso Galileu. Esta Comissão estudou o assunto e, após onze anos de trabalho, apresentou seus resultados ao Papa. Este então, perante a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, proferiu um discurso, aos 31/10/1992, 350.º aniversário da morte de Galileu, em que reconhecia o erro dos teólogos contemporâneos a Galileu por parte do Santo Ofício em 1633.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ao mesmo tempo o Papa chamou a atenção para a dificuldade que os homens do século XVII deviam experimentar, para aceitar a tão revolucionária teoria de Galileu; era preciso que, de um lado, se fixassem novos critérios de hermenêutica bíblica e, de outro lado, a proposição heliocêntrica se corroborasse com argumentos ainda mais sólidos do que os que Galileu podia apresentar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre outras coisas disse o Papa em seu discurso [L`Osservatore Romano]:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Galileu rejeitou a sugestão de apresentar o sistema de Copérnico como uma hipótese, até ser confirmado por provas irrefutáveis. Tratava-se de uma exigência do método experimental, do qual ele foi o iniciador genial.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O problema que os teólogos da época se puseram era o da compatibilidade do heliocentrismo e da Escritura. A ciência nova, com os seus métodos e a liberdade de investigação que eles supõem, obrigava os teólogos a interrogarem-se sobre os seus próprios critérios de interpretação da Escritura. A maioria não o soube fazer. Paradoxalmente, Galileu, fiel sincero, mostrou-se sobre este ponto mais perspicaz do que os seus adversários teólogos. Se a Escritura não pode errar, escreve ele a Benedetto Castelli (em 1613), alguns dos seus intérpretes e comentaristas o podem e de muitas maneiras. Também é conhecida a sua carta à Cristina de Lorena (em 1615), que é como que um pequeno tratado de hermenêutica bíblica.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A maioria dos teólogos não percebia a distinção formal entre a Escritura Sagrada e a sua interpretação, o que os levou a transpor indevidamente para o campo da doutrina da fé uma questão, de fato relevante, da investigação científica.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Recordemos a frase célebre atribuída a Baronio: O Espírito Santo quer nos dizer como se vai para o céu; não como vai o céu.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Belarmino, que tinha percebido o que estava realmente em jogo no debate, considerava que, diante de eventuais provas científicas do movimento orbital da Terra ao redor do Sol, devíamos interpretar, com uma grande circunspecção, toda a passagem da Bíblia que parece afirmar que a Terra é imóvel, e “dizer que não o compreendemos, antes de afirmar que é falso o que se demonstra” (Carta ao Pe. A. Foscarini, 12/04/1615)”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Papa João Paulo II recordou um fato histórico importante: Galileu já tinha sido reabilitado por Bento XIV em 1741, com a concessão do “Imprimatur” à primeira edição das obras completas de Galileu. Em 1757, as obras científicas favoráveis à teoria heliocêntrica foram retiradas do “Index” de livros proibidos. Em 1822, Pio VII(1800-1823) determinou que o “Imprimatur” podia ser dado também aos estudos que apresentavam a teoria copernicana como tese.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje já não há mais dificuldade de se conciliar a fé com a ciência, pois os estudiosos tomaram consciência de que a Bíblia não pretende ensinar ciências naturais, mas se refere aos fenômenos da natureza usando uma linguagem familiar pré-científica, suficiente para exprimir a mensagem religiosa que a Escritura Sagrada quer ensinar. Naquele tempo não havia essa clareza sobre as Sagradas Escrituras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1741, diante da prova ótica da revolução da Terra em torno do Sol, Bento XIV (1740-1758) se empenhou para que o Santo Ofício desse o Imprimatur à primeira edição das obras completas de Galileu. Foi preciso, no entanto, que passassem mais de 150 anos para se encontrarem as provas óticas e mecânicas da mobilidade da Terra. Somente em 1851, é que Foucault conseguiu provar o movimento de rotação da Terra, com um pêndulo dependurado do teto do Panteon de Paris, que oscila em um plano fixo enquanto a Terra gira. Isto mostra como era difícil a teoria de Galileu ser aceita na época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos erros e mentiras são propagados sobre o Caso Galileu: alguns dizem erroneamente que ele foi condenado na Idade Média. Ora, a Idade Média vai até meados do século XV, com a queda de Constantinopla nas mãos dos otomanos (1476), e Galileu só nasceu em 1564, um século após o término da Idade Média. Dizem que ele foi condenado por dizer que a Terra era redonda. Mas já na antiga Grécia isto era admitido por Pitágoras (século VI a.C.) e seus discípulos falavam da esfericidade da Terra, da Lua e do Sol, bem como da rotação da Terra. A expedição de circunavegação da Terra feita por Fernão de Magalhães, em 1521, foi prova da esfericidade da Terra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outros, enganados, dizem que Galileu foi o autor da teoria heliocêntrica (Sol no centro do Sistema Solar). Esta teoria começou com Aristarco de Samos, no século III a.C., cerca de 1.900 anos antes de Galileu. Outros dizem que Galileu foi condenado porque defendia o sistema heliocêntrico. Na verdade ele foi condenado por causa do “modo” como o defendia e não pelo que defendia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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O Renascimento do século XVI foi afirmando os valores do homem em termos mais autônomos. No início do século XVII, certa mentalidade leiga, mesmo atéia, começava a inquietar os homens da época. A ciência havia progredido bastante no século XVI; já se apoiava em observações precisas, com métodos novos, deixando de lado as suposições não reais, como eram as conclusões baseadas na Filosofia e na Física medievais quando não se tinha aparelhos de medidas.</div>
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Afinal, a Idade Média tinha-lhes deixado a imprensa; Colombo descobriu um novo mundo, Galileu novas estrelas, o uso dos canhões, da bússola, dos moinhos, das armas de fogo, etc. A humanidade saída da Idade Média começava, então, a se julgar adulta e deixar a “dependência de Deus”. Muitos se entusiasmavam com a ciência de forma quase absoluta como os céticos representados por Michel de Montaigne (1533-1592), que atacavam as tradicionais concepções cristãs. Montaigne peregrinava pelos grandes santuários da Europa, mas, como dizia um seu contemporãneo, o Pe. Garasse S.J., “sufocava suavemente, como que com um cordel de seda, o senso religioso”, mediante as suas proposições ambíguas.</div>
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É claro que essa nova realidade começou a preocupar as autoridades da Igreja, acostumadas ao mundo da “Cristandade”; e nos casos de flagrante impiedade e ateísmo, reagiam fortemente, desconfiando da nova ciência, movidas pelo desejo de preservar a verdade e os valores da fé e da cultura. Daí o questionamento que a Igreja fez a Montaigne e a outros pensadores da época.</div>
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Na verdade, esta época foi um período de transição e de incertezas onde os valores novos se misturavam com os tradicionais, havendo conflitos até se chegar a uma síntese saudável.</div>
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Foi neste ambiente de certa reação contra a fé, reação encabeçada por uma ciência aparente, que viveu Galileu Galilei (1564-1642).</div>
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Com a invenção do telescópio, Galileu fez muitas descobertas, como as manchas do Sol, as crateras da Lua, a Via Láctea ser constituída por um grande número de estrelas; Júpiter possui Luas (Galileu descobriu quatro), o que demonstrava que a Terra não era o centro de tudo; Vênus tem fases como a Lua, e outras que lhe mostravam a certeza do Sol no centro do Sistema Solar, confirmando a tese de Copérnico.</div>
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Galileu publicou estas descobertas em 1610 e isto lhe deu muita popularidade. Entre os que o admiravam estavam o astrônomo protestante Kepler e o famoso matemático jesuíta Clavius.</div>
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No século XV, por não conseguir explicar uma série de fenômenos, a teoria geocêntrica (Terra no centro) foi abandonada, retomando-se a teoria heliocêntrica pelo Padre Nicolau Copérnico, nascido na Polônia, em 14/02/1493, e falecido em Frauenburg, Polônia, em 24/05/1543.</div>
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Padre Copérnico estudou astronomia e matemática na Universidade Católica de Cracóvia e, por três anos, Direito Canônico em Bolonha, Itália. Estudou também nas Universidades de Roma, Pádua e Ferrara. Em 1501 tornou-se cônego da Catedral de Frauenburg, cidade onde fez suas observações astronômicas. Apresentou o sistema heliocêntrico de Aristarco, com modificações, em dois trabalhos: “Comentários sobre as Hipóteses da Constituição do Movimento Celeste”, em 1530; e “Sobre a Revolução dos Corpos Celestes”, em 1543.</div>
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fonte: <a href="http://cleofas.com.br/o-caso-galileu-galilei-parte-1/">http://cleofas.com.br/o-caso-galileu-galilei-parte-1/</a></div>
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Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-42420939933049370412013-02-12T16:47:00.000-02:002013-02-12T16:47:15.643-02:00Jesus presente na Eucaristia<div>
<img alt="Imagem de Destaque" height="208" src="http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/images/informativos/12811txt.jpg" width="320" /></div>
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Jesus está presente na Eucaristia. Mas como?<br />
Perguntaram as crianças ao Papa<br />
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No dia 15 de outubro de 2005, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com diversas crianças que estavam se preparando para receber pela primeira vez a Eucaristia. Nesse bate-papo com os pequenos, o Pontífice deixou ensinamentos precisos sobre este tão grande mistério.<br />
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O jovem André perguntou ao Papa: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que <a href="http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2231">Jesus está presente na Eucaristia</a>. Mas como? Eu não o vejo!<br />
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Bento XVI respondeu: Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc... Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que ela existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc... Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.<br />
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O Papa bento XVI, em breves palavras, afirmou que a presença de Jesus é real na Eucaristia, independentemente se esta não seja “perceptível” aos olhos humanos, porém, este fato não afasta a realidade de que Cristo está presente na Eucaristia.<br />
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A pequena Anna perguntou: Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: "Eu sou o pão da vida"?<br />
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O Pontífice respondeu que: Deveríamos, esclarecer o que é o pão, pois hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o <a href="http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/palavra_do_mes.php?mes=5&ano=2010">pão da vida</a>, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz 'eu sou o pão da vida', quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.<br />
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Por fim, o jovem Adriano perguntou ao Sumo Pontífice: Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isso?<br />
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Bento XVI afirmou: A adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: "Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo". Poderia também dizer que a adoração, na sua essência, é um abraço com Jesus, no qual eu digo: "Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo".<br />
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Com essas palavras do Papa Bento XVI dirigidas às pequenas crianças na Alemanha, aprendemos que <a href="http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=282309">Jesus está presente na Eucaristia</a>, mesmo que não O vejamos, pois Sua presença está além dos nossos sentidos. Aprendemos que Ele, o Pão da Vida, deseja nos alimentar, para que, em meio ao mundo - faminto de Deus –, possamos caminhar fortemente rumo à vontade d'Ele. Para isso, basta-nos apenas reconhecer Sua presença majestosa e nos prostrarmos em adoração, oferecendo a Ele, a partir da nosso testemunho de vida, uma resposta de amor, a Ele que quer ficar conosco até o fim dos tempos.<br />
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Ricardo Gaiotti<br />
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fonte: <a href="http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12811#">http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12811#</a></div>
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Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-81688052787424773422013-02-12T16:43:00.001-02:002013-02-12T16:43:50.966-02:00São Felipe Neri<div style="text-align: center;">
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Certa vez, uma jovem foi ter com o bom homem, São Filipe Neri, para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma de suas falhas: não que ela fosse má, mas costumava falar dos vizinhos, deduzindo histórias sobre eles. Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal – sem nenhum proveito para ninguém.</div>
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São Filipe lhe disse:</div>
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– Minha filha, você age mal falando dos outros; tenho que lhe passar uma penitência. Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as. Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.</div>
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Ela pensou com seus botões que era mesmo uma penitência muito singular! Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu caminhando e arrancando as penas, como ele lhe dissera. Depois, voltou e reportou a São Filipe.</div>
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– Minha filha – disse o Santo –, você completou a primeira parte da penitência. Agora vem o resto.</div>
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– Sim, o que é, padre?</div>
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– Você deverá voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.</div>
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– Mas, padre, é impossível! A esta hora, o vento já as espalhou em todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!</div>
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– É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance? Será que você conseguiria segui-las e cancelá-las, se desejasse?</div>
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– Não, padre.</div>
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– Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus vizinhos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.</div>
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Do livro: <a href="http://www.golfinho.com.br/livros/liv088.asp">O Livro das Virtudes II</a></div>
Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-204824921078573572.post-35503341609473698162013-02-11T19:48:00.001-02:002013-02-12T16:42:08.083-02:00Igreja Católica mantém...<br />
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Este lembrete é para aqueles que, em vez de fazer alguma coisa de bem para a humanidade, ficam criticando e dizendo que o Sumo Pontífice, Sua Santidade, o Papa, deve vender os bens do Vaticano para ajudar os pobres... Ora, como o Soberano Pontífice pode vender algo que não é dele? Olha, faz o seguinte: mesmo você não nos tratando com respeito, nós lhe sugerimos, respeitosamente, que você diga ao líder da sua denominação religiosa, que venda os bens da igreja dele, venda o carro dele, venda a casa dele, venda o relógio dele, consiga pelo menos a cifra de 1% dos números abaixo em cada Continente, e depois venha falar conosco sobre a assistência aos pobres, ok?! E se você não pratica religião nenhuma, melhor ainda: venda você mesmo o seu carro, a sua casa, a sua roupa... Aaah, tenha certeza: nós amamos você!:) <br />
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(Arte-post: Tarcísio Ferreira) Com adaptações de NOF<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUlAyHHKLc9hAraCnuiHYwun3HQSo51dF7ApgAYiVC5AliNbO5FUF3fLUb0Ma2iqZGLzUSZqQy5oW8x2aizVetzfYlYkp3YSh8ykvH3z9i3EZsYOFh9CMC2Lp6GoYUvdTnypRDEQYwDN6-/s1600/Igreja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUlAyHHKLc9hAraCnuiHYwun3HQSo51dF7ApgAYiVC5AliNbO5FUF3fLUb0Ma2iqZGLzUSZqQy5oW8x2aizVetzfYlYkp3YSh8ykvH3z9i3EZsYOFh9CMC2Lp6GoYUvdTnypRDEQYwDN6-/s400/Igreja.jpg" width="400" /></a></div>
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Fonte: <a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=254439891335812&set=a.181158841997251.38689.145662652213537&type=1&theater">https://www.facebook.com/photo.php?fbid=254439891335812&set=a.181158841997251.38689.145662652213537&type=1&theater</a>
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Nestor de Oliveira Filhohttp://www.blogger.com/profile/10056919767139196142noreply@blogger.com0