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Ramos 2010: Hosana Hey
Com o Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém marca o fim daquilo que Jerusalém representava para o Antigo Testamento e assinala o início da nova Jerusalém, a Igreja, que se estenderá por todo o mundo
como um sinal universal da futura redenção.
Com o Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém marca o fim daquilo que Jerusalém representava para o Antigo Testamento e assinala o início da nova Jerusalém, a Igreja, que se estenderá por todo o mundo
como um sinal universal da futura redenção.
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Na Igreja primitiva a celebração desse domingo focalizava aspectos diferentes:
Em Roma, o tema central era a Paixão do Senhor; em Jerusalém, era a Entrada triunfal de Jesus, destacando a Procissão dos ramos.
.Atualmente, as duas tradições se integram numa única celebração.
Por isso, a celebração começa com o rito da bênção dos ramos,
a leitura da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a procissão.
Termina com a celebração da Eucaristia, com a proclamação da Paixão.
Nos unimos ao Povo de Jerusalém, que aclama alegre e feliz: "Hosana ao Filho de Davi".
O Povo estende seus mantos a Jesus que passa, montado num burrinho, e com entusiasmo o saúda com ramos nas mãos.
Os fariseus reclamam dessa agitação "exagerada".
E Jesus responde: "Se eles se calarem, as pedras gritarão..."
É a entrada do "Príncipe da Paz", que esconde os trágicos acontecimentos da paixão.
O Sentido da Paixão e Morte de Jesus: A morte de Jesus deve ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus percebeu que o Pai o chamava a uma missão: Anunciar a Boa Nova aos pobres e pôr em liberdade os oprimidos.
Para concretizar este projeto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina, "fazendo o bem" e anunciando um mundo novo de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos.
Ensinou que Deus era amor e não excluía ninguém, nem os pecadores; ensinou que os pobres e os marginalizados eram os preferidos de Deus.
Avisou os “ricos” e os poderosos, de que o egoísmo e o orgulho,
só podiam conduzir à morte.
O projeto libertador de Jesus entrou em choque com as autoridades, que se sentiram incomodadas com a denúncia de Jesus: não estavam dispostas a renunciar poder, influência, domínio, privilégios.
Por isso, prenderam Jesus, julgaram-no, condenaram-no e pregaram-no na cruz. A morte de Jesus é a conseqüência do anúncio do Reino
que provocou tensões e resistências.
Celebrar a Paixão e Morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil...
Por amor, ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites,
experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, traído, abandonado, incompreendido, continuou a amar.
Contemplar a Cruz onde se manifesta o amor de Jesus:
Significa assumir a mesma atitude de amor, de entrega e solidarizar-se com os que continuam sendo crucificados...
Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo...
Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens.
Significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor...
Somos convidados a começar a Semana Santa, com um novo ardor...
Caminhemos até a Páscoa com amor.
A presença dos ramos em nossos lares deve ser uma lembrança de que hoje aclamamos a Jesus, como nosso Rei, e que desejamos aclamá-lo durante toda a nossa vida, como nosso Salvador.
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 28.03.2010
Em Roma, o tema central era a Paixão do Senhor; em Jerusalém, era a Entrada triunfal de Jesus, destacando a Procissão dos ramos.
.Atualmente, as duas tradições se integram numa única celebração.
Por isso, a celebração começa com o rito da bênção dos ramos,
a leitura da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a procissão.
Termina com a celebração da Eucaristia, com a proclamação da Paixão.
Nos unimos ao Povo de Jerusalém, que aclama alegre e feliz: "Hosana ao Filho de Davi".
O Povo estende seus mantos a Jesus que passa, montado num burrinho, e com entusiasmo o saúda com ramos nas mãos.
Os fariseus reclamam dessa agitação "exagerada".
E Jesus responde: "Se eles se calarem, as pedras gritarão..."
É a entrada do "Príncipe da Paz", que esconde os trágicos acontecimentos da paixão.
O Sentido da Paixão e Morte de Jesus: A morte de Jesus deve ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus percebeu que o Pai o chamava a uma missão: Anunciar a Boa Nova aos pobres e pôr em liberdade os oprimidos.
Para concretizar este projeto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina, "fazendo o bem" e anunciando um mundo novo de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos.
Ensinou que Deus era amor e não excluía ninguém, nem os pecadores; ensinou que os pobres e os marginalizados eram os preferidos de Deus.
Avisou os “ricos” e os poderosos, de que o egoísmo e o orgulho,
só podiam conduzir à morte.
O projeto libertador de Jesus entrou em choque com as autoridades, que se sentiram incomodadas com a denúncia de Jesus: não estavam dispostas a renunciar poder, influência, domínio, privilégios.
Por isso, prenderam Jesus, julgaram-no, condenaram-no e pregaram-no na cruz. A morte de Jesus é a conseqüência do anúncio do Reino
que provocou tensões e resistências.
Celebrar a Paixão e Morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil...
Por amor, ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites,
experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, traído, abandonado, incompreendido, continuou a amar.
Contemplar a Cruz onde se manifesta o amor de Jesus:
Significa assumir a mesma atitude de amor, de entrega e solidarizar-se com os que continuam sendo crucificados...
Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo...
Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens.
Significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor...
Somos convidados a começar a Semana Santa, com um novo ardor...
Caminhemos até a Páscoa com amor.
A presença dos ramos em nossos lares deve ser uma lembrança de que hoje aclamamos a Jesus, como nosso Rei, e que desejamos aclamá-lo durante toda a nossa vida, como nosso Salvador.
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 28.03.2010
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