sábado, 29 de dezembro de 2012

Naquela janela



Naquela janela / eu vi a donzela /
de blusa amarela / a me acenar.
Parei no portão / com educação /
o meu coração / propenso a amar.
Mas sendo infante / como um andante /
segui adiante / sem me declarar.
Pensando na volta / tracei minha rota /
virei cambolhota / pra me formar.
Retorno o caminho / me vejo sozinho /
o meu amorzinho / foi pra longe morar.
Na mesma janela / não mais vejo ela /
ingrata flor bela / não quis me esperar.

29/12/2012  nof
Autoria: Nestor de Oliveira Filho


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Como usar as palavras



Certa vez, uma jovem foi ter com o bom homem, São Filipe Neri, para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma de suas falhas: não que ela fosse má, mas costumava falar dos vizinhos, deduzindo histórias sobre eles. Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal – sem nenhum proveito para ninguém.

São Filipe lhe disse:

– Minha filha, você age mal falando dos outros; tenho que lhe passar uma penitência. Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as. Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.

Ela pensou com seus botões que era mesmo uma penitência muito singular! Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu caminhando e arrancando as penas, como ele lhe dissera. Depois, voltou e reportou a São Filipe.

– Minha filha – disse o Santo –, você completou a primeira parte da penitência. Agora vem o resto.

– Sim, o que é, padre?

– Você deverá voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.

– Mas, padre, é impossível! A esta hora, o vento já as espalhou em todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!

– É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance? Será que você conseguiria segui-las e cancelá-las, se desejasse?

– Não, padre.

– Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus vizinhos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.

Fonte: http://www.radiorainhadapaz.com.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Sonho de Dom Bosco



Dom Bosco teve sonhos proféticos.


Um deles foi assim: ele viu a barca da Igreja em meio a uma grande tempestade: ondas encapeladas, um vento terrível.

Na frente da barca da Igreja estava o Papa, de braços abertos, conduzindo-a.

Atrás dele estava a cristandade enfrentando toda aquela tempestade.

Então, Dom Bosco observou que o Papa estava conduzindo a barca para uma direção.
E viu duas colunas.
Em cima da coluna menor estava a imagem de Nossa Senhora, e em cima da coluna mais alta estava a Eucaristia.
Quando a barca da Igreja se colocou no meio daquelas duas grandes colunas, todo o mar se acalmou!
O que Jesus afirmou aconteceu:"E Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16,18).
Esse sonho é profético!
Se a barca da Igreja, hoje, está nessa tempestade, é porque a família está em tempestade!
A Igreja é formada pelas "Igrejas domésticas" que são as nossas famílias.
E o Papa está conduzindo a barca da Igreja, a barca das nossas famílias, na direção de Maria e da Eucaristia.
Nunca houve um Santo Padre que insistisse tanto nesse assunto como o saudoso João Paulo II.
Ele (assim como todos os Papas que existiram e, agora, Bento XVI) conduziu e agora Bento XVI continua conduzindo a família, em meio a essa tempestade, na direção certa.
É preciso que estejamos com o Papa, o sucessor de Pedro e o representante de Jesus Cristo na Terra!
Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib/ Canção Nova


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Jovem italiana salva a vida do filho durante gestação



    Chiara Corbella com o marido Enrico e o filho Francesco

Jovem italiana salva a vida do filho durante a gestação

Leonardo Meira
leonardo.jornal@editorasantuario.com.br

A gravidez tornou-se sinônimo de heroico testemunho pró-vida para a jovem italiana Chiara Corbella Petrillo. Ela faleceu no último dia 13 de junho, após mais de um ano travando uma batalha contra um câncer, o “dragão” que a perseguia, como ela mesma definia o tumor.

A luta de Chiara começou em janeiro de 2011. Aos 27 anos e no quinto mês de gestação, ela viu-se frente a um diagnóstico que deixaria qualquer pessoa atônita: uma grave lesão na língua foi detectada como sendo um carcinoma, tipo de tumor cancerígeno maligno que tende a provocar metástase, fase em que a doença espalha-se rapidamente por todo o corpo.

Ela não hesitou em tomar a decisão de seguir adiante com a gravidez e, apenas após o nascimento do filho, dar início ao tratamento da doença. Anteriormente, a jovem havia tido duas gestações de bebês – Maria e Davide – que nasceram com graves más-formações e morreram pouco tempo após o parto.

Chiara salvou o filho de eventuais impactos do tratamento contra o câncer, que poderia causar até mesmo um aborto. Em 30 de maio de 2011, o filho Francesco veio sadio ao mundo. Ali também se intensificava a peregrinação luminosa da vida da jovem romana. Ao longo do tratamento, Chiara teve de extrair o olho direito. Em 4 de abril deste ano, foi diagnosticada pela equipe médica como “doente terminal”. Seus passos de santidade tornavam-se mais acelerados.

A missa de corpo presente de Chiara foi celebrada no dia 16 de junho, na paróquia de Santa Francesca Romana. O vigário-geral do Papa para a diocese de Roma, cardeal Agostino Vallini, esteve presente. Meses antes, havia conhecido a história e se encontrado com o casal Corbella Perillo. “É a nova Gianna Beretta Molla”, disse o cardeal.

A história de Chiara está dando a volta ao mundo e vídeos com seu testemunho têm registrado milhares de visualizações na internet. “Chiara é uma grande lição de vida, uma luz, fruto de um maravilhoso projeto de Deus que não podemos compreender, mas que existe. Por isso, recolhamos esta herança que nos recorda a necessidade de dar o justo valor a cada pequeno ou grande gesto cotidiano”, afirmou dom Vallini.

O frei franciscano Vito, que acompanhou a família no último período, indicou que, ao saber que era “doente terminal”, Chiara pediu apenas um milagre: “não a cura, mas viver os momentos da doença e do sofrimento em paz. Vimos morrer uma mulher que deu a vida por amor aos outros”.



“Corações enamorados na cruz”

“Vou para o céu juntamente com Maria e Davide. Tu permaneces aqui com o papai. De lá, rezarei por ti, escreveu em uma carta que deixou para o filho Francesco antes de partir. Chiara era casada com Enrico, que conheceu aos 18 anos, durante uma peregrinação. Poucos meses depois, começaram um namoro que durou quase seis anos. Aos 24 anos, casaram-se.

“Viver com a minha mulher foi belíssimo. A cada dia nos enamorávamos mais, tanto um pelo outro quanto por Jesus. Em meio aos sofrimentos, agarramo-nos ao Senhor com todas as nossas forças, pois o que Ele nos pedia era seguramente muito maior do que nós. Na realidade, a Cruz, se vivida com Cristo, não é feia como parece. Se confia nele, descobre que neste fogo, nesta cruz, não se queima, e que na dor pode existir paz .e que na morte existe alegria. No dia da morte de Chiara, pela manhã, perguntei a ela: ‘Minha vida, é verdadeiramente doce esta Cruz, como diz o Senhor?’. Ela olhou para mim, sorriu e, com um fio de voz, disse: ‘Sim, Enrico, é muito doce’. Contarei a Francisco sobre como é belo deixar-se amar por Deus, pois, se alguém se sente amado, consegue fazer tudo. Para mim, essa é a essência da vida: deixar-se amar, para também amar a quem está ao nosso redor. E direi a Francesco que foi exatamente isso que fez sua mãe”, afirma Enrico.

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Santa Gianna

Santa Gianna foi uma médica pediatra italiana. Na última gestação, aos 39 anos, descobriu que tinha um mioma no útero. Foram-lhe apresentadas três opções: histerectomia (retirar o útero doente), o que ocasionaria a morte da criança; abortar o bebê; ou, a mais arriscada de todas, submeter-se a uma cirurgia e preservar a gravidez.

Ela respondeu: “Salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz!”. A cirurgia aconteceu em 6 de setembro de 1961. Ela seguiu os outros sete meses de gestação até que deu entrada para o parto no hospital de Monza, na sexta-feira da Semana Santa de 1962. No dia seguinte, 21 de abril de 1962, nasceu Gianna Emanuela, a quem teve por breves instantes em seus braços. Sempre afirmou: “Entre a minha vida e a do meu filho, salvem a criança!”. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a dores e após ter repetido a jaculatória Jesus eu te amo, eu te amo, morre santamente.

Foi beatificada por João Paulo II em 1994 e, dez anos depois, canonizada.

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Fonte: http://jornalsantuario.wordpress.com/2012/07/05/js_chiaracorbella/

http://www.zenit.org/article-31241?l=italian

http://www.zenit.org/article-30612?l=portuguese

segunda-feira, 2 de julho de 2012

IBGE divulga dados, CERIS mostra "Igreja viva"


De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os católicos permanecem sendo maioria, embora haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira. Os dados mostram que 64,6% da população professa a fé católica, havendo 72,2% de presença neste credo no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.

A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.


CERIS mostra “Igreja Viva”

O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:

De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:

“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.

O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.

“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.

Alguns números da pesquisa

Paróquias

Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.

Padres

Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.

A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.

Artigo transcrito do blog UNESER INTERATIVA : http://uneserinterativa.blogspot.com.br/

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vivendo o amor



QUANDO O CASAL VIVE O VERDADEIRO AMOR

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:

“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção: “- Meus filhos, foram 55 bons anos…Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.”
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: “- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de
mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim… “
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”
E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.
O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar, alegria esta que a solidão nega a todos que a possuem…”


(Autor desconhecido)

domingo, 13 de maio de 2012

Ex-"campeão do aborto" se converte ao movimento pró-vida

http://www.catholicnewsagency.com/news/another_champion_of_abortion_becomes_defender_of_life_the_story_of_stojan_adasevic/
Tradução livre: Cultura da Vida

Madrid, Espanha, 12 de novembro, 2008 / 09:21 (CNA) -. O jornal espanhol "La Razón" acaba de publicar um artigo sobre a conversão ao movimento pró-vida de um ex-"campeão do aborto." Stojan Adasevic, que realizou 48,000 abortos, às vezes chegando ao número de até 35 abortos por dia, é agora o mais importante líder pró-vida na Sérvia, após 26 anos como o médico mais renomado do aborto no país.

Segundo Adasevic "Os manuais de medicina do regime Comunista diziam que o aborto era apenas a remoção de uma mancha de tecido", e "a chegada dos aparelhos de ultra-som que permitiam a visão da vida fetal chegaram apenas depois dos anos 80, mas mesmo depois eles se recusaram a mudar aquela opinião histórica. Contudo, eu comecei a ter pesadelos".

Ao descrever sua conversão histórica, Adasevic "sonhou com um belo campo cheio de crianças e jovens que estavam brincando e rindo, de 4 a 24 anos de idade, mas que fugiam dele com medo. Foi então quando um homem vestido com um hábito preto e branco começou a olhar mim, em silêncio. Este sonho foi se repetindo a cada noite, ao que eu acordava suando frio. Uma noite, eu perguntei ao homem de preto e branco quem ele era. "Meu nome é Tomás de Aquino", respondeu". Adasevic, educado em escolas comunistas, nunca tinha ouvido falar do santo e gênio Dominicano. "Eu não reconheci o nome ".

"Por que você não me pergunta quem são essas crianças?", questionou o santo a Adasevic em seu sonho.

"Eles são aqueles que você matou com seus abortamentos", São Tomás afirmou a ele.

"Então Adasevic acordou impressionado e decidiu não realizar abortos nunca mais", afirmou o artigo.

"Naquele mesmo dia um primo veio até o hospital com sua namorada, grávida de 4 meses, que gostaria de realizar nela o seu nono aborto - um hábito bem frequente nos países do bloco soviético. O médico concordou. Ao invés de remover o feto pedaço por pedaço, ele decidiu desmontá-lo e removê-lo como uma massa única. Contudo, no momento em que o feto foi totalmente destruído e retirado, seu coração pequeno ainda batia. Adasevic percebeu isso, e se deu conta de que tinha acabado de matar um ser humano".

Após essa experiência, Adasevic "disse ao hospital que ele deixaria de fazer abortos. Nunca antes um médico na Iugoslávia comunista havia se recusado a fazer abortos. Então eles cortaram seu salário pela metade, demitiram sua filha de seu emprego, e impediram seu filho de ingressar na universidade".

Depois de anos de pressão e sofrimento, e quase a ponto de voltar ao antigo hábito de fazer abortos, ele teve um outro sonho com Santo Tomás.

"Você é um bom amigo, não desista", lhe disse o homem de preto e branco. Adasevic buscou se envolver com o movimento pró-vida e por fim acabou conseguindo o feito de exibir na TV da Iugoslávia o filme "O Grito Silencioso" do Dr. Bernard Nathanson, duas vezes.

Adasevic já contou a sua história em diversos jornais e revistas do leste europeu. Ele voltou a fé ortodoxa, que viveu durante sua infância, voltou sua atenção aos escritos de São Tomás de Aquino.

"Influenciado por Aristóteles, Tomás escreveu que a vida humana começa quarenta dias após a fertilização", escreveu Adasevic em um artigo. O jornal La Razon comentou que Adasevic "sugere que talvez o santo queria fazer as pazes para esse equívoco." Hoje o médico sérvio continua a lutar pela vida dos nascituros.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Realidade - Domingo de Ramos



Um jumentinho voltando para sua casa todo contente, fala para sua mãe:

- Fui a uma cidade e quando lá cheguei fui aplaudido, a multidão gritava alegre, e estendiam seus mantos pelo chão... 
Todos estavam contentes com a minha presença. 
Sua mãe questionou se ele estava só .e o burrinho disse: 
-Não, estava levando um homem com o nome de Jesus.
Então sua mãe falou:
-Filho, volte nessa cidade, mas agora sozinho.
Então o burrinho respondeu:
- Quando eu tiver uma oportunidade, voltarei lá...
Quando retornou a essa cidade sozinho, todos que passavam por ele
fizeram o inverso,maltratavam, xingavam e até mesmo batiam nele.
Voltando para sua casa, disse para sua mãe:
- Estou triste, pois nada aconteceu comigo. 

Nem palmas, nem mantos,nem honras...
Só apanhei, fui xingado e maltratado. 

Eles não me reconheceram, mamãe...
Indignado o burrinho disse a sua mãe:
- Porque isso aconteceu comigo???
Sua mãe respondeu:
- Meu filho querido, você sem JESUS é só um JUMENTO...

LEMBRE-SE SEMPRE DISSO !!!.

Autor desconhecido.
Texto retirado da internet


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto "Anencefálico"




A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, emitiu nota oficial lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".

Leia a integra da Nota:

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.


Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.


Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!


A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção


Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.


A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.


Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).


Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB


Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

sábado, 24 de março de 2012

Medindo as riquezas do ser humano



(Fabuloso texto escrito por Catón, jornalista mexicano.)



“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo e, nesta lista, eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga. Mas eu não sou mencionado na revista.

E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não,  vou mostrar a vocês: eu tenho vida, que recebi não sei por que, e saúde, que conservo não sei como.

Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; meus filhos maravilhosos dos quais só recebi felicidades, netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.

Eu tenho irmãos que são como meus amigos e amigos que são como meus irmãos.

Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos e a quem amo apesar dos meus defeitos.

Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.

Eu tenho uma casa e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).

Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs que iriam reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.

Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.

Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim nunca haviam ocorrido.

Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.

E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.

Pode haver riquezas maiores do que a minha? Por que, então, a revista Fortuna não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta?

E você, como se considera? Rico ou pobre?

Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é... DINHEIRO.

Armando Fuentes Aguirre (Catón)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Água, fonte de vida


Água, Fonte de Vida


Água fonte de vida,
Água que mata a sede.
Substancia que move o mundo,
Nos eleva a pensar tão profundo
E lançar nessas águas a rede.

Água alimento maior,
Sem ela não podemos viver.
Água é dádiva de Deus,
Como graça é dada aos seus;
E como seiva faz tudo crescer.

Água da chuva que cai
No varjão, na planície ou na serra
Fecunda e transforma as sementes,
Alimenta e dá força aos viventes
Que estão aqui nessa terra.

Água - este dom sacramental -
Água batismo do povo.
No Jordão manifestou grande luz
Com Deus Pai, o Espírito e Jesus;
Iniciando um mandamento novo.

Água em gotas de orvalho
Brilha sob o raio da luz.
Também como gotas brotaram,
Do lado esquerdo jorrara,
No Divino cravado na cruz.

Água que lava as mágoas
Fazendo dos olhos; nascente,
Brota no fundo da alma,
Lava as impurezas e acalma
Tal qual uma fonte corrente.

Água que move moinhos,
Move também corações.
Lava angustias e dores,
Transforma espinhos em flores,
Tirando do peito ilusões.

Água que nasce tão pura
Trazendo vida em essência.
Porém esta gente ingrata
Te usa, te suja e te mata:
Irracional; não tem consciência.

Água que tira sujeira,
Desinfeta, limpa e purifica.
Lava essa raça humana,
Transforma essa mente sacana;
À cuidar desta dádiva bendita.

Água que vem cristalina,
Jorrando cortando horizonte.
Ensina este homem pensar
Na urgência de se preservar,
E florestar tudo envolta da fonte.

Água direito de todos,
E como tal deve ser repartida.
É imoral a ganância querer
Com dinheiro, progresso e poder,
Manipular essa essência que é vida.

Façamos grande campanha,
Vamos todos economizar.
Se acabar esse líquido gostoso,
Com certeza será duvidoso
Que um ser vivo possa aqui prosperar.

Americana, 05/03/2004
Nestor de Oliveira Filho

terça-feira, 20 de março de 2012

Família


QUANDO O TEU(TUA) FILHO(A) DISSER:
PAI, MÃE NÃO SE METAM NA MINHA VIDA!

Texto criado por um sacerdote

“Aprofundando meus estudos teológicos na Família, seus valores, seus princípios, suas riquezas, seus conflitos, recordei um fato onde escutei um jovem gritar para seu pai:

NÃO SE META NA MINHA VIDA!”

Essa frase tocou-me profundamente. Tanto que, frequentemente, a recordo e comento nas minhas conferências com pais e filhos.
Se, em vez de sacerdote, tivesse optado por ser pai de família, o que diria ante essa exclamação impertinente de meu(minha) filho(a)?
PAI, MÃE NÃO SE METAM NA MINHA VIDA!

Esta poderia ser a minha resposta:
“FILHO, UM  MOMENTO, NÃO SOU EU QUE ME METO NA SUA VIDA, FOI VOCÊ QUE SE METEU NA MINHA!”

Faz muitos anos que pelo amor que tua mãe e eu sentimos, você chegou em nossas vidas e ocupaste todo nosso tempo. Tua mamãe e eu ficamos aguardando os nove meses. Ela tinha que ficar de repouso para ter uma gravidez tranquila e eu tive que me dividir entre as tarefas do meu trabalho e as da casa para ajudá-la. Os gastos aumentaram incrivelmente, eram despesas com um bom pediatra, com ginecologista, em medicamentos, na maternidade, para comprar todo o seu guarda-roupa etc. Tua mãe não podia ver nada de bebê, que não o quisesse para ti. Compramos tudo o que podíamos, contando que você estivesse bem e tivesse o melhor possível.
Chegou o dia em que nasceste! Compramos lembrancinhas de recordação para dar aos que te vieram conhecer.
Desde a primeira noite não dormimos. A cada três horas, como um alarme de relógio, despertavas para te darmos de comer. Outras poucas vezes, até chorávamos contigo porque não sabíamos o motivo e o que fazer quando você chorava.
Quando você começou a andar ou quando pensou que já sabias, tive que andar mais atrás de “você". Já não podia sentar-me tranquilo  para ler o jornal, ver um filme ou o jogo do meu time favorito, porque bastava você estar acordado, e tinha que sair atrás de você para evitar que se machucasse.
Você foi crescendo e já não querias que te levássemos às festas em casa de teus amiguinhos. Porque já eras “crescido”, não querias chegar cedo em casa. Você se incomodava por impormos regras. Não podíamos fazer comentários sobre os teus amigos, sem que você se voltasse contra nós, como se os conhecesse por toda a tua vida e fôssemos "desconhecidos“ para ti.
Cada vez sei menos de você por você mesmo. Já quase não quer falar comigo. Diz que apenas sei reclamar, e tudo o que faço está mal, ou é razão para que rias de mim, e pergunto: como, com esses defeitos, pude dar-lhe o que até agora tens tido? 
Eu e, com certeza, a sua mãe só dormirmos tranquilos quando vemos que você está conectado nos sites de relacionamento, sinal que já estas em casa.  Já quase não falamos, não me contas as tuas coisas.  Agora só me procuras quando tens que pagar algo ou necessitas de dinheiro para a universidade, ou para se divertir. Ou pior ainda, procuro-te, quando tenho que chamar-te a atenção.
Mas estou seguro que diante destas palavras: "NÃO TE METAS NA MINHA VIDA", podemos responder juntos: FILHO(A), NÃO ME METO NA TUA VIDA, POIS FOI VOCÊ QUE SE METEU NA MINHA, MAS TE ASSEGURO QUE DESDE O PRIMEIRO DIA ATÉ O DIA DE HOJE, NÃO ME ARREPENDO QUE TENHAS SE METIDO NELA E A TENHAS TRANSFORMADO PARA SEMPRE!
TODO O TEMPO, VOU METER-ME NA TUA VIDA, ASSIM COMO VOCÊ SE METEU NA MINHA, PARA AJUDAR-TE, PARA FORMAR-TE, PARA AMAR-TE E PARA FAZER DE TI UM(UMA) HOMEM(MULHER) DE BEM!
SÓ OS PAIS QUE SABEM METER-SE NA VIDA DE SEUS FILHOS CONSEGUEM FAZER DELES, HOMENS E MULHERES QUE TRIUNFAM NA VIDA E SÃO CAPAZES DE AMAR!
PAIS: MUITO OBRIGADO!
Por se meterem  na vida dos seus filhos. Ah, melhor ainda, corrijo, por terem deixado que os seus filhos se metam nas suas vidas!
E para vocês filhos:  
VALORIZEM SEUS PAIS. NÃO SÃO PERFEITOS, MAS AMAM VOCÊS E TUDO O QUE DESEJAM É QUE VOCÊS SEJAM  CAPAZES DE ENFRENTAR A VIDA E TRIUNFAR COMO HOMENS(MULHERES) DE BEM !
A vida dá muitas voltas, e, em menos tempo do que vocês imaginam, alguém lhes dirá:
“NÃO TE METAS NA MINHA VIDA!”
A  paternidade não é um capricho ou um acidente, é um dom de Deus, que nasce do Amor! Deus os abençoe a todos!

Autor desconhecido.
Texto extraído da internet

quarta-feira, 14 de março de 2012

De qual água estamos bebendo?



De qual água estamos bebendo? Temos buscado a fonte que não cessa ou a fonte que cessa e está contaminada? No mundo hoje encontramos diversas águas, a água chamada pecado é como a água do mar, você sabe que é ruim, mas experimenta. Algo mais engraçado é a pessoa que vai ao mar pela primeira vez, ela está cansada de saber que a água é salgada, mas tem que experimentar e dizer: "é salgada mesmo". Sabemos que não podemos beber a água do mar, caso contrário o problema da falta de água no mundo estaria resolvido, então, assim é com o pecado, uma água que nos faz mal, nem o melhor tratamento é capaz de purificá-la, porque não vem de Deus. A água do mar apesar de ser transparente e fresquinha, quanto mais você bebe, mais sede você vai sentir. Essa água nos lembra os prazeres do mundo. Todos nós sabemos que o pecado é gostoso, ou pelo menos, ele parece ser gostoso. Muitas vezes, quando pecamos, sentimos bem na hora. O problema é que os prazeres desta vida duram pouco tempo. Eles jamais nos deixam satisfeitos, na verdade, eles nos deixam com mais sede ainda. É como beber água salgada, nada que o mundo oferece pode matar a nossa sede. São Paulo escrevendo a Timóteo disse que: "a que vive para os prazeres, ainda que esteja viva, está morta". O pecado sempre tem consequências trágicas, sempre leva a morte. Que tenhamos então uma verdadeira decisão de afastar essa água chamada pecado da nossa vida, pois ela somente trás pedras para os rins, e consequentemente destrói a nossa vida. E que essa decisão de afastar essa água contaminada da nossa vida se traduza em atos, não adianta de nada eu ter a decisão mas na primeira situação de pecado eu já esteja pecando.

Uma outra água que está destruindo a juventude, que está matando, que está fazendo com que a juventude de fato passe vexame, é uma água amarelinha chamada cerveja, entenda que beber não é pecado, o pecado é a bebedeira, e essa bebedeira tem gerado brigas, mortes, doenças, destruição de famílias. Algo que me revolta são os acidentes ocasionados pela embriaguez, tantos inocentes que perdem a vida. As propagandas de cerveja iludem mostrando mulherada, chamando a pessoa de guerreiro (que guerreiro que nada, guerreiro é quem luta contra o pecado), eu não vejo nenhuma empresa de cerveja prestando auxílio a quem eles estão matando, só querem o lucro em meio a um capitalismo desordenado e não estão nem aí que você morra. Eu decidi não beber desde pequeno porque meus pais que bebem me disseram que não era bom pra saúde, então eu cresci sem beber não por causa de religião, ou outra coisa, precisei somente saber que não fazia bem. Conheço casos de pessoas que não se saciam mais com essa água impura e começam a beber álcool puro, e assim vão se destruindo, mas se tivessem buscado a água que Jesus oferece jamais teriam sede, porque a água que Jesus oferece não é como a água potável que bebemos; nos sacia, mas depois temos sede novamente, quem beber da água que Jesus oferece jamais terá sede!

Artigo publicado no Facebook da Irmã Ana Maria Silva

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Revelado o Mistério Cristão



Revelado o Mistério Cristão

Sources Chretiennes revela autor e datação da Carta a Diogneto

Há um escrito apologético que explica o que é o cristianismo melhor do que qualquer texto moderno. Chama-se "carta à Diogneto", mas um profundo mistério envolve este pequeno escrito, que ainda hoje, data, autor, origem e o caráter mesmo estão ainda sujeitos a vivas discussões.
Para explicar o "mistério cristão", o desconhecido autor escreve, a um destinatário chamado Diogneto: "Os cristãos nem por razão, nem por linguagem, nem por costumes se distinguem dos outros homens. De fato, não habitam cidades próprias, nem usam um jargão que se diferencia, nem conduzem um gênero de vida especial. A sua doutrina não está na descoberta do pensamento de homens vários, nem eles aderem a uma corrente filosófica humana, como fazem os outros. Vivendo em cidades gregas e bárbaras, como correspondeu a cada um, e seguindo os costumes do lugar no vestido, na comida e no resto, testemunham um método de vida social admirável e sem dúvida paradoxal".
E ainda: "Casam-se como todos e geram filhos, mas não jogam fora os bebês. Colocam em comum a mesa, mas não a cama. Estão na carne, mas não vivem segundo a carne. Habitam na terra, mas tem a sua cidadania no céu. Obedecem às leis estabelecidas, e com a sua vida superam as leis. Amam a todos, e por todos são perseguidos. Não são conhecidos, e são condenados. São mortos, e retornam a vida. São pobres, e fazem a muitos ricos; Não têm nada, e abandonam tudo. São desprezados, e nos desprezos têm glória. São ultrajados e proclamados justos. São injuriados e abençoam; são maltratados e honram. Fazendo o bem são punidos como malfeitores; condenados se alegram como se recebessem a vida..."
Verdades que mostram a admiração que os cristãos geravam entre os pagãos do tempo, mas também conceitos que são de grandíssima relevância, especialmente no contexto de um projeto de uma "Nova Evangelização".
Após a "editio princeps" (primeira edição impressa) do 1592 a "Carta a Diogneto" foi republicada totalmente ou em parte, pelo menos, 65 vezes, a sua bibliografia ultrapassa a cifra de 250 publicações.
A sua história é incrível e lendária.
Por volta de 1436 um jovem clérigo chamado Thomas d'Arezzo, que estava em Constantinopla para estudar o grego, descobriu o manuscrito em uma peixaria no meio de uma pilha de papel de embrulho.

O clérigo em questão partiu depois de missão junto aos muçulmanos e entregou o manuscrito a um teólogo dominicano, o futuro Cardeal Giovanni Stojkovic de Ragusa.
Este último levou-o consigo ao Concílio de Basileia e passou-o para o humanista Giovanni Reuchlin.

Entre 1560 e 1580 o manuscrito foi encontrado na abadia de Marmoutier na Alsácia, e entre 1793 e 1795 foi transferido para a biblioteca municipal de Estrasburgo.
No 24 de Agosto de 1870, durante a Guerra Franco-Prussiana, o fogo da artilharia prussiana incendiou a biblioteca, no qual também se destruiu o manuscrito da carta. Apesar da perda da original, o texto da carta é certo porque no século XVI fizeram-se ao menos três cópias. A primeira feita provavelmente em 1579 por Bernard Haus por conta de Martin Crusius, foi redescoberta três séculos mais tarde da C. I. Neumann e se encontra ainda hoje na Biblioteca universitária de Tubingen.
A segunda foi realizada em 1586 por Henri Estienne pela editio princeps da obra, que foi publicado em 1592: cheia de anotações de leitura e de propostas de correções, essa se encontra hoje em Leida.
A terceira, feita por J. J. Beurer entre 1586 e 1592, perdeu-se, mas o autor tinha comunicado, com suas próprias anotações, a Estienne e a Friedrich Sylburg, e este último publicou uma edição própria em 1593. Os dois estudiosos marcaram nas suas edições uma parte das notas de Beurer. Para desvendar o mistério, contar a história, procurar as fontes, identificar o autor e o destinatário, as edições francesas de autoridade, "Sources Chrétiennes", publicaram o livro "Para Diogneto", com introdução, edição crítica e comentários do especialista em história do cristianismo primitivo, Henri-Irénée Marrou.
O livro em questão foi traduzido e publicado na Itália pela Editora San Clemente e pelas Edições Studio Domenicano. A tradução foi feita por Maria Benedetta Artioli.
Segundo o autor, "a carta a Diogneto" poderia ter sido escrita em Alexandria, num período entre os anos 90 e 200, e o seu destinatário deveria ter sido o Procurador Equestre Claudio Diogneto que no 197 estava em função do Grande Sacerdote do Egito.
Para Henri-Irénée Marrou o texto apresenta "uma incontestável afinidade global e pontos de contato parciais mas numerosos como o conjunto da literatura apologética dos anos 120-210, muito semelhante aos fragmentos da 'Pregação de Pedro' e Aristide".
Durante anos este texto tem sido atribuído a São Justino, mas agora está certo que o filósofo e mártir Justino não tem nada a ver. O autor é provavelmente um contemporâneo de Hipólito de Roma e de Clemente de Alexandria e segundo o livro de Sources Chrétiennes, seria Panteno, mestre de Clemente.
De Panteno Clemente escreve "o último que conheci, mas o primeiro em potência. O descobri no Egito, onde ele estava escondido... Era uma verdadeira abelha siciliana, colhia as flores no prado dos profetas e dos apóstolos e gerava na alma dos seus ouvintes um mel puro ... "
Na conclusão Marrou explica que não surpreende o interesse ao cristianismo de um administrador romano, num período de conversões nos quais a mesma imperatriz mãe Julia Mamaea (ou Giulia Mamea) apelava ao ensinamento de Origenes.
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Por Antonio Gaspari
Tradução TS


Fonte: cléofas

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Superstição



Análise da Superstição

Cônego José Geraldo Vidigal

Muitas pessoas  civilizadas e inteligentes  do século XXI ainda se deixam, paradoxalmente, levar por inúmeras manifestações supersticiosas. O termo superstição vem do latim superstitio que significa o que sobrevive de épocas passadas. Acreditam muitos, de fato, ingenuamente, nas formas primitivas de interpretação dos eventos da existência neste planeta, próprios tais modos de ver de povos incultos que não conheceram o desenvolvimento social. A experiência científica avançou consideravelmente, mas crendices ainda povoam mentes que se infantilizam diante dos desafios da vida. Ainda se fala em dias faustosos e aziagos, em pressentimentos tenebrosos, em forças ocultas que agem através de certos ritos inteiramente desconexos com a realidade dos fatos. O fatalismo impera em certas mentes que tudo atribuem a um determinismo que contradiz a reta Filosofia e a sã Teologia. Cumpre ser invulnerável às impressões destituídas de fundamento lógico ou bíblico. É de se notar que tantas vezes se apela para algo extraterreno a fim de justificar fracassos ou a indolência que conduziu a desastres físicos ou psíquicos. Aquele que tem fé sabe, porém, que, segundo as Escrituras, o Ser Supremo é Pai misericordioso, Pastor desvelado e Jesus deixou claro o poder da oração. Por outro lado, tantos fenômenos que se dão têm explicações científicas, mas há acontecimentos tão complexos que nem os sábios podem desvendar. O Todo-Poderoso pode vir sempre em auxílio dos que O imploram, desde que cada um faça o que estiver a seu alcance e sirva o favor divino para o bem da própria pessoa ou por quem se orou e contribua para a mesma glória do Criador de tudo. É preciso não atribuir as coincidências que ocorrem a ações malévolas do Maligno e a imaginação doentia de alguns passam a ver a intervenção de Satanás nas mínimas circunstâncias do dia a dia. A superstição é sempre indício de uma regressão infantil e demonstra insegurança e falta de uma crença profunda.  Como declarou Edmund Burke “a superstição é a religião dos espíritos fracos”. Joubert tem o mesmo pensar: “A superstição é a única religião das almas covardes”. É necessário se ater à psicologia dos atos conscientes, o mecanismo da vontade, o que flui dos reflexos nervosos  que influenciam tantas ações humanas. É que onde tremula a bandeira da verdade, atitudes supersticiosas definitivamente se afastam. O Marquês de Marica em suas famosas Máximas deixou escrito: “A superstição é filha da ignorância e produto de idéias falsas a respeito de deus e fenômenos da Natureza: o meio mais eficaz de a reduzir ou extirpar é o estudo das ciências naturais  com que se consegue uma noção clara da Natureza e atributos divinos e se dissipam muitos erros, ficções e entidades fabulosas, criaturas da ignorância, imaginação e impostura humana”. Quantas pessoas têm medo de passar debaixo de uma escada e isto acontece porque uma crença se arraigou, partindo do fato de certos indivíduos  desprevenidos não terem visto se ela estava firme, se a lata de tinta em cima estava bem equilibrada, se o pintor não estava movido a álcool... Um dos fatos mais deprimentes que se viu na televisão foi a de um Presidente da República brasileira, homem culto e político arguto, ao sair de um hotel no Rio de Janeiro voltou para poder sair pela mesma porta pela qual entrara, pois disse ele, do contrário a desgraça viria visitá-lo! Se doutores agem deste modo, se compreende que indivíduos de menor cultura se deixem levar ainda mais por explicações de certos fenômenos atribuindo-os a forças de índole sobrenatural. Atitudes irracionais, como por exemplo, ligar a ferradura de um animal à sorte de uma casa que a tem pregada na soleira da porta. Há completa desconexão entre causa e efeito. Deste modo a superstição nunca se justifica. Cumpre raciocinar para se chegar a uma conclusão plausível e não relacionar nunca efeitos estranhos com causas ineptas que impressionam por motivos acidentais ou por semelhança meramente extrínseca com os ditos efeitos.  A superstição denoda decrepitude do pensamento, fuga do homem de si mesmo e negação de sua dignidade de criatura pensante. Não se deve nunca admitir qualquer tipo de feitiço, pois isto repugna à uma inteligência esclarecida e a quem tem verdadeira fé em Deus. Ridículas foram as simpatias para o Ano Novo de 2012, como ter comido três uvas à meia-noite, fazendo um pedido para cada uma delas; ter jogado moedas da rua para dentro de casa para atrair riqueza. Estas e outras atitudes semelhantes são indignas  de um autêntico cristão.

Professor no Seminário de Mariana MG durante 40 anos
Fonte: catolicanet

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Casa de cada um



CASA DE CADA UM
Walcyr Carrasco

Nesta época, gosto de tratar da vida.
Dou a roupa que não uso mais.
Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas.
Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: "Leia e passe para frente!".

Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior.
Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente.

Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita.
Gosto desse especialmente.
Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída.

Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.
Freqüentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces.

As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.
Na minha área profissional, isso é muito comum.

Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro.

Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece?
Há quem largue tudo por uma paixão. Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido.

A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar.
Deixa de brincadeira , ele respondeu.
Eu sei voar, sim! rebateu ela.
Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram.

Foi viver sozinho com um gato, lembrando-se dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!

Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material.

Quando venta, não têm paredes para se proteger.
Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas.
Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada).

Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas.
Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais.
Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você?
Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida.


São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem.

Quando chove, a casa delas se alaga.
Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã.


Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança.
Comentei
:
Agora você pode comprar um apartamento para morar.
Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha.

Quase um ano depois, já não tinha dinheiro para botar um bife na mesa!

Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí.

Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios?
Deixei alguma telha quebrada?
Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira?
Minha porta tem uma chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo?


É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável.
Sou envolvido por um sentimento muito especial.
Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa.
O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E na eterna oportunidade de recomeçar reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida.


Fonte: internet