Naquela janela / eu vi a donzela /
de blusa amarela / a
me acenar.
Parei no portão / com educação /
o meu coração / propenso
a amar.
Mas sendo infante / como um andante /
segui adiante / sem
me declarar.
Pensando na volta / tracei minha rota /
virei cambolhota
/ pra me formar.
Retorno o caminho / me vejo sozinho /
o meu amorzinho / foi pra longe morar.
Na mesma janela / não mais vejo ela /
ingrata flor bela / não quis me esperar.
29/12/2012 nof
Autoria: Nestor de Oliveira Filho
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