sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Talvez; Amanhã



Talvez; Amanhã

Matas chorando murmuram
A perda da seiva na dor.
Riachos secando na fonte
Só se vêem fumaças e dor.

Gerações vindouras incertas
Que planeta queremos deixar
Maldita será nossa era
Se tudo como está continuar.

Crianças cheias de sonhos
Esperam futuros melhores.
A ganância, cultura de morte,
É dos vícios, o pior dos piores.

Porém sempre há novo dia
No horizonte se faz despontar
A cada manhã que renasce
Nova chance pra recomeçar.

Vai brilhar o sol da justiça
E o meu sonho se realizará
Homens conscientes virão
E a terra um paraíso será.

Nestor de Oliveira FilhoHoje 17 de setembro de 2009
47-° Aniversário da minha chegada a Americana.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Navegar; é preciso



NAVEGAR; É PRECISO!
Nestor de Oliveira FilhoNossa vida é um barquinho a navegar,
Nas águas correntes e nas águas do mar.
Há tempos que as águas são tão mansas,
Que fazem inspirarmos vitórias e esperanças.

Noutros tempos são águas bravias, torrenciais...
Que o barquinho não consegue sair do cais.
Transformando, neste tempo, a nossa vida
Numa angústia tão penosa e dolorida.

Quando o barco em águas mansas vai remando
E um bom vento, a favor, nele soprando,
O leme é leve, o barco vai a alto mar.

Sempre em busca, a nossa vida vai em frente,
O importante é lançar boa semente,
E no regresso, trazer amor para ofertar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

As Cores da Minha Tropa


As Cores da Minha Tropa

Vou dizer nestes meus versos
Coisas simples e diferentes.
A idade de um bom cavalo,
O comprador vê pelos seus dentes.

Variadas são as cores
Dos cavalos que eu conheci.
Tem o branco inteirinho,
Mas poucos desses eu vi.

O preto, inteiro, é uma cor bonita.
Mas não é fácil de se encontrar.
Sempre surge uma cor no meio,
E vem com o preto misturar.

O pêlo castanho, nos cavalos,
É a cor que mais se manifesta.
Cavalos de pêlos de cor castanho
Têm uma estrela branca na testa.

O tordilho quando é novo
Tem o pêlo acinzentado.
E se transforma em pedrês
Quando fica mais erado.

Tem o pêlo acastanhado claro,
O bom cavalo alazão.
Toda sua crina é amarelada,
É um baita cavalão.

Cavalo pinhão é quase preto
Com uma listra branca na testa.
Ele chega e ganha a atenção,
Pode crer, ali tem festa.

O pedrês é chumbadinho
Bonito pra se olhar,
Quando novo ele era tordilho,
É muito bom pra trabalhar.

Branco e castanho é o pampa,
Seu corpo é todo malhado.
Forma desenho, a sua cor,
Parece que ele foi pintado.

O cavalo come capim
E gosta muito de milho.
É preto chumbadinho de branco
Esse aqui da cor rosilho.

Castanho claro com manchas brancas
É esse o cavalo bragado,
Com listra branca na testa,
É um cavalo afamado.

Igual a cor de um rato grande
É a cor do cavalo libuno.
Montar no cavalo e passear,
Com esta alegria eu me uno !

Nestor de Oliveira Filho
10/12/2001