sexta-feira, 4 de setembro de 2009

As Cores da Minha Tropa


As Cores da Minha Tropa

Vou dizer nestes meus versos
Coisas simples e diferentes.
A idade de um bom cavalo,
O comprador vê pelos seus dentes.

Variadas são as cores
Dos cavalos que eu conheci.
Tem o branco inteirinho,
Mas poucos desses eu vi.

O preto, inteiro, é uma cor bonita.
Mas não é fácil de se encontrar.
Sempre surge uma cor no meio,
E vem com o preto misturar.

O pêlo castanho, nos cavalos,
É a cor que mais se manifesta.
Cavalos de pêlos de cor castanho
Têm uma estrela branca na testa.

O tordilho quando é novo
Tem o pêlo acinzentado.
E se transforma em pedrês
Quando fica mais erado.

Tem o pêlo acastanhado claro,
O bom cavalo alazão.
Toda sua crina é amarelada,
É um baita cavalão.

Cavalo pinhão é quase preto
Com uma listra branca na testa.
Ele chega e ganha a atenção,
Pode crer, ali tem festa.

O pedrês é chumbadinho
Bonito pra se olhar,
Quando novo ele era tordilho,
É muito bom pra trabalhar.

Branco e castanho é o pampa,
Seu corpo é todo malhado.
Forma desenho, a sua cor,
Parece que ele foi pintado.

O cavalo come capim
E gosta muito de milho.
É preto chumbadinho de branco
Esse aqui da cor rosilho.

Castanho claro com manchas brancas
É esse o cavalo bragado,
Com listra branca na testa,
É um cavalo afamado.

Igual a cor de um rato grande
É a cor do cavalo libuno.
Montar no cavalo e passear,
Com esta alegria eu me uno !

Nestor de Oliveira Filho
10/12/2001

Nenhum comentário:

Postar um comentário