FELIZ NATAL!
PEQUENO, MENINO GRANDE...
Raiou uma esperança
Nova luz resplandeceu
Nasceu-nos um menino
Jesus, Filho de Deus
A sua estrela guia
No céu fez um clarão
Os anjos anunciaram
Já nasceu a Salvação
Na plenitude dos tempos
Por amar sua criação
Deus do céu mandou seu Filho
Pra fazer a redenção
Ele veio tão humilde
Numa noite calma e bela
Nunca mais no mundo houve
Outra noite como aquela
Os anjos cantaram hinos
Os pastores foram avisar
Vamos todos a Belém
Um menino visitar
O seu nome é Emanuel
Deus conosco, vem ficai
Sua mãe chama Maria
E José, é o seu pai
Noite bela noite santa
Mansidade prateada
Lua clara, estrela d’alva
Manjedoura abençoadaOs pastores ajoelharam
E adoraram com carinho
Os três Reis também chegaram
Vendo a estrela em seu caminho
Longe do povo e da cidade
Este fato aconteceu
No meio dos animais
O menino Deus nasceu
Jubilosos, adoremos
O menino que é Senhor
Comemorar seu jubileu
Dois mil anos de amor
Pequenino, menino grande
Este Rei que agora temos
Rei do céu, da terra e do universo
Teu aniversário festejaremos
Americana, 13/12/2000
Nestor de Oliveira Filho
sábado, 19 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Santíssima Missa, Eucaristia
Servo de Deus Papa Pio XII
Pontificado (02/03/1939 - 09/10/1958)
Pius PP. XII
Eugenio Pacelli
Santíssima Missa, Eucaristia
“Até quando sobre algum campo de nosso globo despontar uma espiga de trigo e pender um cacho de uvas, e um sacerdote subir compenetrado ao sacrifício do altar, o Hóspede divino estará conosco; e o crente curvará na fé a mente e o joelho diante duma hóstia consagrada, como na última ceia os apóstolos no pão e no vinho consagrados que o Salvador lhes dava dizendo ‘Isto é o Meu Corpo; Isto é o Meu Sangue’ adoraram Cristo, o Mestre divino, com aquela pura e alta fé que crê nos portentos de sua palavra, e da qual se deduz a interna adoração, fé sem a qual é vão o sinal de dobrar um joelho. Daquela hora do cenáculo começaram os séculos do Deus da Eucaristia; o giro do sol iluminou os passos com suas auroras e os seus ocasos, as vísceras da terra escavadas, acorreram salmodiando; nos ermos, nos cenóbios, nas basílicas, sob os aéreos pináculos inclinaram-se a Ele, pastor e povos, príncipes e exércitos.”
(Servo de Deus Pio XII)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Talvez; Amanhã
Talvez; Amanhã
Matas chorando murmuram
A perda da seiva na dor.
Riachos secando na fonte
Só se vêem fumaças e dor.
Gerações vindouras incertas
Que planeta queremos deixar
Maldita será nossa era
Se tudo como está continuar.
Crianças cheias de sonhos
Esperam futuros melhores.
A ganância, cultura de morte,
É dos vícios, o pior dos piores.
Porém sempre há novo dia
No horizonte se faz despontar
A cada manhã que renasce
Nova chance pra recomeçar.
Vai brilhar o sol da justiça
E o meu sonho se realizará
Homens conscientes virão
E a terra um paraíso será.
Nestor de Oliveira FilhoHoje 17 de setembro de 2009
47-° Aniversário da minha chegada a Americana.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Navegar; é preciso
NAVEGAR; É PRECISO!
Nestor de Oliveira FilhoNossa vida é um barquinho a navegar,
Nas águas correntes e nas águas do mar.
Há tempos que as águas são tão mansas,
Que fazem inspirarmos vitórias e esperanças.
Noutros tempos são águas bravias, torrenciais...
Que o barquinho não consegue sair do cais.
Transformando, neste tempo, a nossa vida
Numa angústia tão penosa e dolorida.
Quando o barco em águas mansas vai remando
E um bom vento, a favor, nele soprando,
O leme é leve, o barco vai a alto mar.
Sempre em busca, a nossa vida vai em frente,
O importante é lançar boa semente,
E no regresso, trazer amor para ofertar.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
As Cores da Minha Tropa
As Cores da Minha Tropa
Vou dizer nestes meus versos
Coisas simples e diferentes.
A idade de um bom cavalo,
O comprador vê pelos seus dentes.
Variadas são as cores
Dos cavalos que eu conheci.
Tem o branco inteirinho,
Mas poucos desses eu vi.
O preto, inteiro, é uma cor bonita.
Mas não é fácil de se encontrar.
Sempre surge uma cor no meio,
E vem com o preto misturar.
O pêlo castanho, nos cavalos,
É a cor que mais se manifesta.
Cavalos de pêlos de cor castanho
Têm uma estrela branca na testa.
O tordilho quando é novo
Tem o pêlo acinzentado.
E se transforma em pedrês
Quando fica mais erado.
Tem o pêlo acastanhado claro,
O bom cavalo alazão.
Toda sua crina é amarelada,
É um baita cavalão.
Cavalo pinhão é quase preto
Com uma listra branca na testa.
Ele chega e ganha a atenção,
Pode crer, ali tem festa.
O pedrês é chumbadinho
Bonito pra se olhar,
Quando novo ele era tordilho,
É muito bom pra trabalhar.
Branco e castanho é o pampa,
Seu corpo é todo malhado.
Forma desenho, a sua cor,
Parece que ele foi pintado.
O cavalo come capim
E gosta muito de milho.
É preto chumbadinho de branco
Esse aqui da cor rosilho.
Castanho claro com manchas brancas
É esse o cavalo bragado,
Com listra branca na testa,
É um cavalo afamado.
Igual a cor de um rato grande
É a cor do cavalo libuno.
Montar no cavalo e passear,
Com esta alegria eu me uno !
Nestor de Oliveira Filho
10/12/2001
Vou dizer nestes meus versos
Coisas simples e diferentes.
A idade de um bom cavalo,
O comprador vê pelos seus dentes.
Variadas são as cores
Dos cavalos que eu conheci.
Tem o branco inteirinho,
Mas poucos desses eu vi.
O preto, inteiro, é uma cor bonita.
Mas não é fácil de se encontrar.
Sempre surge uma cor no meio,
E vem com o preto misturar.
O pêlo castanho, nos cavalos,
É a cor que mais se manifesta.
Cavalos de pêlos de cor castanho
Têm uma estrela branca na testa.
O tordilho quando é novo
Tem o pêlo acinzentado.
E se transforma em pedrês
Quando fica mais erado.
Tem o pêlo acastanhado claro,
O bom cavalo alazão.
Toda sua crina é amarelada,
É um baita cavalão.
Cavalo pinhão é quase preto
Com uma listra branca na testa.
Ele chega e ganha a atenção,
Pode crer, ali tem festa.
O pedrês é chumbadinho
Bonito pra se olhar,
Quando novo ele era tordilho,
É muito bom pra trabalhar.
Branco e castanho é o pampa,
Seu corpo é todo malhado.
Forma desenho, a sua cor,
Parece que ele foi pintado.
O cavalo come capim
E gosta muito de milho.
É preto chumbadinho de branco
Esse aqui da cor rosilho.
Castanho claro com manchas brancas
É esse o cavalo bragado,
Com listra branca na testa,
É um cavalo afamado.
Igual a cor de um rato grande
É a cor do cavalo libuno.
Montar no cavalo e passear,
Com esta alegria eu me uno !
Nestor de Oliveira Filho
10/12/2001
quinta-feira, 30 de julho de 2009
O Verdadeiro Sábio
O Verdadeiro Sábio
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras, e as observa, será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa na rocha.
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras, e as observa, será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa na rocha.
(Mt 7,24)
“Lembre-se, é através da família que o mundo é sustentado, pois, é nas famílias que nascem as vocações e a boas almas.”
Senhor dá-me esta sabedoria que vem de Vós para que eu possa cultivar minha fé, ouvir, crer e praticar os Teus ensinamentos contidos na Sagrada Escritura, na tradição e no magistério da Santa Igreja Católica.
Isto eu Te peço Senhor, para que eu tenha o discernimento e a sabedoria para construir e conservar minha família sobre esta rocha que És Tu meu Deus.
Pois se vier, ou melhor, para quando vier sobre minha família a chuva da incompreensão, que eu saiba defendê-la com humildade e o diálogo.
Quando trasbordarem os rios das angústias e desesperos, que eu possa buscar em Ti o ponto de equilíbrio e paz.
E se, por acaso, os ventos do ciúme e da inveja investir contra ela, que eu saiba buscar em Ti toda a fortaleza.
Quando sobre minha família soprarem os ventos da doença, que eu saiba Senhor, dar acolhimento, ter forças e não deixar passar em vão este momento de dor, mas sim oferecer-Lhe para juntar-se aos Teus na Cruz pela salvação das almas.
Quando as tempestades do ateísmo, do secularismo e da falsa ciência investirem contra minha família, que eu tenha sempre, e em quaisquer ocasiões, a coragem e a fortaleza em defendê-la buscando tua Graça e a força em teus ensinamentos, me apoiando sempre em Ti meu Deus maravilhoso, pois só Tu és meu Deus e meu Senhor!
E quando chegar a velhice, a grande caminhada vencida, marido e mulher, mulher e marido, eu e você de mãos dadas relembrando o nosso caminho percorrido, de frente um para o outro e olhando bem no fundo dos nossos olhos, ali no altar da vida perante a Ti, Senhor, que possamos render-Lhes graças e dizer; valeu a pena, Senhor. Obrigado nosso Deus!
Amém!
Americana, 30/07/2009
Nestor de Oliveira Filho
Nestor e Zenaide
“Lembre-se, é através da família que o mundo é sustentado, pois, é nas famílias que nascem as vocações e a boas almas.”
Senhor dá-me esta sabedoria que vem de Vós para que eu possa cultivar minha fé, ouvir, crer e praticar os Teus ensinamentos contidos na Sagrada Escritura, na tradição e no magistério da Santa Igreja Católica.
Isto eu Te peço Senhor, para que eu tenha o discernimento e a sabedoria para construir e conservar minha família sobre esta rocha que És Tu meu Deus.
Pois se vier, ou melhor, para quando vier sobre minha família a chuva da incompreensão, que eu saiba defendê-la com humildade e o diálogo.
Quando trasbordarem os rios das angústias e desesperos, que eu possa buscar em Ti o ponto de equilíbrio e paz.
E se, por acaso, os ventos do ciúme e da inveja investir contra ela, que eu saiba buscar em Ti toda a fortaleza.
Quando sobre minha família soprarem os ventos da doença, que eu saiba Senhor, dar acolhimento, ter forças e não deixar passar em vão este momento de dor, mas sim oferecer-Lhe para juntar-se aos Teus na Cruz pela salvação das almas.
Quando as tempestades do ateísmo, do secularismo e da falsa ciência investirem contra minha família, que eu tenha sempre, e em quaisquer ocasiões, a coragem e a fortaleza em defendê-la buscando tua Graça e a força em teus ensinamentos, me apoiando sempre em Ti meu Deus maravilhoso, pois só Tu és meu Deus e meu Senhor!
E quando chegar a velhice, a grande caminhada vencida, marido e mulher, mulher e marido, eu e você de mãos dadas relembrando o nosso caminho percorrido, de frente um para o outro e olhando bem no fundo dos nossos olhos, ali no altar da vida perante a Ti, Senhor, que possamos render-Lhes graças e dizer; valeu a pena, Senhor. Obrigado nosso Deus!
Amém!
Americana, 30/07/2009
Nestor de Oliveira Filho
Nestor e Zenaide
quinta-feira, 16 de julho de 2009
VIDA
VIDA
Vida é água que cria, é uma sonora melodia,
É a força que renasce.
Vida é o olhar da criança, é a fé e a esperança,
É ver Jesus face a face.
Vida é um trigal espigado, é um arrozal cacheado,
É alimento que refaz.
Vida é a luz da manhã, é a doçura da maçã,
É energia, é luz e paz.
Vida é o jardim que enfeita, é o amor que aceita,
É fazer de ti meu irmão.
Vida é um amigo encontrado, é perdoar, e perdoado,
É viver na união.
Vida é uma atitude cristã, é o cheiro do verde hortelã,
É gostar de alguém.
Vida é um céu colorido, é um pão repartido,
É a força do bem.
Vida é a água da fonte, é um bonito horizonte,
É ser fraternal.
Vida é a cantiga do coração, é cumprir bem a missão,
É o bem sobre o mal.
Vida é a chuva que cai, é a benção de um pai,
É a família unida.
Vida é o néctar da flor, é um gesto de amor,
É a promessa cumprida.
Americana, 21/02/2004
Nestor de Oliveira Filho
NOSSA SENHORA DO CARMO
Nossa Senhora do Carmo - Invocada em momentos de aflição -
Comemora-se em 16 de julho
Comemora-se em 16 de julho
Há muito tempo atrás, os religiosos carmelitas saíram do monte Carmelo e das proximidades da Palestina e foram para a Europa, fugindo da perseguição dos sarracenos. Mas, mesmo no Ocidente, sofreram muitas injustiças. Em 1245, Simão Stock foi eleito superior geral da ordem. Frente à situação em que se encontravam, pediu a Maria, entre fervorosas orações, que os protegessem e que desse um singelo sinal desta proteção. A Mãe de Deus, comovida com as súplicas do religioso, apareceu a ele, e lhe entregou um escapulário do Carmo, dizendo as palavras: “Recebe, meu querido filho, este escapulário como sinal da minha confraria e prova do privilégio que obtive para ti e para todos os carmelitas; é um sinal de salvação, um escudo nos perigos, um penhor de paz e aliança eterna. Aquele que morrer revestido deste escapulário será preservado do fogo do inferno”. Isso aconteceu em 16 de julho de 1251, em Cambridge, no condado com o mesmo nome. Desde então, a notícia do aparecimento da Virgem se espalhou e a ordem dos carmelitas encontrou a paz, a simpatia das pessoas e cresceu prodigiosamente. Simão Stock, após ter trabalhado muito na difusão do santo escapulário, morreu em Bordéus, em 16 de julho de 1265. A ordem dos carmelitas deve seu nome ao monte Carmelo, na Palestina, que era anteriormente habitado pelo profeta Elias, proclamado pelos carmelitas como seu fundador. Novecentos anos antes de Cristo, os eremitas do monte Carmelo prestavam culto profético à futura Mãe do Redentor do Mundo. Depois da aparição, a ordem foi chamada pelos próprios carmelitas de Ordem da Virgem Maria. Posteriormente, os cristãos passaram a chamar de Ordem de Nossa Senhora do Carmo.
Aparição de Nossa Senhora do Monte Carmelo a Simão Stock
A Ordem do Carmelo tem raízes tão antigas quanto gloriosas; acredita-se, e com fortes razões, que esta Ordem seja a continuação da escola dos profetas, estabelecida pelo Profeta Elias no Monte Carmelo. Seus discípulos estavam em primeiro lugar, na lista dos convertidos ao cristianismo nascente, e o Carmelo tornou-se o berço da vida monástica após Jesus Cristo.
Após a dispersão dos Apóstolos, no ano 38, estes construíram uma capela em honra de Maria e se dedicaram, essencialmente, a celebrar os Seus louvores. Mais tarde, enfrentaram muitos sofrimentos, por parte de sarracenos e muçulmanos, quando a França, juntamente com toda a Europa, criou as Cruzadas, com o objetivo de arrancar os Lugares Santos das mãos dos infiéis. Foi por ocasião destas adversidades, sofridas pela Ordem do Carmelo, ou Ordem do Carmo, que os Carmelitas chegaram à França, com o rei São Luis estabelecendo diversas casas naquele país, implantando a Instituição na Inglaterra, igualmente.
Em 1245, São Simão Stock tornou-se o superior geral dos Carmelitas sem jamais deixar de reavivar a devoção à Maria em sua Ordem. No dia 16 de julho, ao delicado surgir da aurora, a Virgem Maria, cercada por respeitosa multidão de Anjos, apareceu-lhe, envolta em luz e vestida com o hábito do Carmelo. Colocou sobre si o escapulário da Ordem, dizendo:
"Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e proteção sempiterna. Quem morrer com ele será preservado do fogo eterno."
Essa graça especialíssima foi imediatamente difundida nos lugares onde os Carmelitas estavam estabelecidos e, autenticada, por meio de muitos milagres que, ocorrendo por toda parte, fizeram calar os adversários dos Irmãos da Santíssima Virgem do Monte Carmelo. São Simão Stock fez prodígios para confirmar a realidade desta visão. Origina-se daí a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
O Papa Pio XII recomendou essa devoção que entende o escapulário como uma veste mariana, símbolo da proteção da Mãe de Deus. Esta foi a origem da Confraria de Nossa Senhora do Carmo (ou do Monte Carmelo), para os cristãos que, não podendo abraçar a Regra, desejam atrair para si as prometidas bênçãos do escapulário. O privilégio mais considerado, acordado à confraria, além deste que Maria revelou a São Simão Stock, foi revelado ao Papa João XXII: a promessa da libertação do Purgatório, logo no primeiro sábado após a morte, para os confrades do Monte Carmelo, fiéis ao espírito e às regras da Confraria. Além destes dois privilégios, numerosas indulgências são associadas ao escapulário.
Segundo o Abade L. Jaud,
Vie des Saints pour tous les jours de l'année (Vida dos Santos para cada dia do ano),
Tours, Mame, 1950.
Extraído via Internet
quarta-feira, 8 de julho de 2009
EU ASSISTI A MISSA POR VOCÊ
É o testemunho de um filho sobre um fato acontecido com seu pai muitos anos atrás - fato que teve influência fundamental na vida daquele filho.
Eu assisti a Missa por você
Por Padre Stanislaus SS.CC.:
“Um dia, muitos anos atrás, em uma pequena cidade do Luxemburgo, um Capitão dos Guardas Florestais achava-se entretido em animada conversa com o açougueiro, quando uma mulher idosa entrou no açougue. O açougueiro interrompeu a conversa para indagar da velha senhora o que ela desejava. A mulher explicou-lhe que havia ido até ali para conseguir um pequeno pedaço de carne, mas que não tinha dinheiro para pagar. O capitão estava achando muito divertido o diálogo entre a pobre mulher e o açougueiro: - Apenas um pequeno pedaço de carne, mas quanto você vai pagar por ele?
- Desculpe-me, eu não tenho dinheiro, mas eu assistirei à missa por você, em sua intenção. Ambos, o açougueiro e o Capitão, eram bons homens, mas muito indiferentes no que se referia à religião e, então, imediatamente, começaram a troçar da resposta da velhinha. Tudo bem, disse-lhe o açougueiro, você vai assistir à missa por mim e, quando você voltar, eu lhe darei tanta carne quanto a missa pesar, quanto ela valer.
A mulher saiu, assistiu à missa e retomou. Ela se aproximou do balcão e o açougueiro, ao vê-la, disse-lhe: Tudo bem, agora vamos ver. Ele tomou um pedaço de papel e nele escreveu: EU ASSISTI A MISSA POR VOCÊ. O açougueiro, então, colocou o papel em um dos pratos da balança e, no outro, depositou um osso pequeno e fino, mas nada aconteceu. Em seguida ele trocou o osso por um pedaço de carne, porém o papel continuou a pesar mais. Os dois homens começaram a se sentir envergonhados com a sua zombaria, mas continuaram com a brincadeira. Um grande pedaço de carne foi, então, colocado na balança, mas o papel manteve-se mais pesado. Exasperado, o açougueiro examinou toda a balança, mas ela estava perfeita. O que você quer, minha boa mulher? Perguntou o açougueiro. Precisarei dar a você uma perna inteira de carneiro? Enquanto falava, colocou a grande perna de carneiro na balança, mas o papel em muito superou o peso da carne. Então, uma peça ainda maior de carne foi colocada naquele prato, mas novamente, o peso permaneceu no lado do papel.
Aquilo impressionou tanto o açougueiro que ele converteu-se no mesmo instante e prometeu oferecer à mulher, dali por diante, a sua ração diária de carne. No que concerne ao Capitão, ele deixou o açougue transformado e tornou-se um ardente freqüentador da missa diária. Dois de seus filhos ordenaram-se sacerdotes, um deles como jesuíta, o outro como padre do Sagrado Coração. E Padre Stanislaus termina o seu testemunho dizendo: “Eu sou aquele Religioso do Sagrado Coração e o Capitão era meu pai”. Desde aquele instante, o Capitão passou a assistir à Santa Missa diariamente e seus filhos foram educados seguindo o seu exemplo. Mais tarde quando seus filhos tornaram-se sacerdotes, ele os advertiu, para que celebrassem a Missa corretamente e todos os dias e para que nunca perdessem o Sacrifício da Missa por alguma falta pessoal”
Extraido do blog.cancaonova.com/felipeaquino
domingo, 5 de julho de 2009
EQUILÍBRIO
Bem que eu me esforço para ser assim, mas...
Equilíbrio
Para sentir-me preenchido tenho que ser estável.
Para ser estável é necessário equilíbrio.
O equilíbrio entre :
Ser alegre, e não inconveniente.
Ser sincero, e não machucar.
Ser firme nas idéias, e não arrogante.
Ser humilde, e não submisso.
Ser rápido, e não impreciso.
Ser contente, e não complacente
Ser despreocupado, e não descuidado.
Ser amoroso, e não apegado
Ser pacífico, e não passivo
Ser disciplinado, e não rígido.
Ser flexível, e não frouxo.
Ser comunicativo, e não exagerado.
Ser obediente e não cego.
Ser doce, e não melado.
Ser moldável, e não tolo.
Ser introspectivo, e não enclausurado.
Ser determinado, e não teimoso.
Ser corajoso , e não agressivo.
.(desconheço o Autor)
terça-feira, 30 de junho de 2009
FESTA DA BICHARADA
...Festa da Bicharada
Corre muito e é veloz
A avestruz é ave grande
Mas quando ela vê o perigo
Sua cabeça ela esconde
A águia, deusa das aves
Vive só lá nas alturas
Quando ela faz vôo rasante
Suas garras a presa segura
O burro tem muita força
Mas, inteligência dizem que não
Quando não está no arado
Ele está puxando o carroção
Ao nascer ela é lagarta
Depois vem a mutação
São borboletas revoando
Nos jardins em floração
Cachorro é o amigo do homem
Diz assim, velho, ditado
Porem, juízo ele não tem
Mesmo sendo bem adestrado
A cabra é mansa e medrosa
Berra pra chamar a atenção
Esteja no vale ou nos morros
Seu leite é alimento bom
Carneiro bichinho divino
Entrega sua vida sem berrar
Sua lã é um bom cobertor
Para o nosso corpo esquentar
O camelo é desengonçado
Mas é útil lá no deserto
Caminha noites e dias
Pra chegar no dia certo
A cobra tem feneno forte
E também é traiçoeira
No início foi amaldiçoada
À rastejar-se e a comer poeira
Bicho bonito é o coelho
Na mandinga quebra o azar
Aquele que é mandingueiro
Não deixa de seu pé carregar
O cavalo serve o homem
É bonito e muito forte
Montado nele, o imperador
Gritou: independência ou morte
Das ramagens do sertão
Ele veio pra - festa - enfeitar.
Suas penas são multicores;
É bonito o pavão desfilar.
Corre muito e é veloz
A avestruz é ave grande
Mas quando ela vê o perigo
Sua cabeça ela esconde
A águia, deusa das aves
Vive só lá nas alturas
Quando ela faz vôo rasante
Suas garras a presa segura
O burro tem muita força
Mas, inteligência dizem que não
Quando não está no arado
Ele está puxando o carroção
Ao nascer ela é lagarta
Depois vem a mutação
São borboletas revoando
Nos jardins em floração
Cachorro é o amigo do homem
Diz assim, velho, ditado
Porem, juízo ele não tem
Mesmo sendo bem adestrado
A cabra é mansa e medrosa
Berra pra chamar a atenção
Esteja no vale ou nos morros
Seu leite é alimento bom
Carneiro bichinho divino
Entrega sua vida sem berrar
Sua lã é um bom cobertor
Para o nosso corpo esquentar
O camelo é desengonçado
Mas é útil lá no deserto
Caminha noites e dias
Pra chegar no dia certo
A cobra tem feneno forte
E também é traiçoeira
No início foi amaldiçoada
À rastejar-se e a comer poeira
Bicho bonito é o coelho
Na mandinga quebra o azar
Aquele que é mandingueiro
Não deixa de seu pé carregar
O cavalo serve o homem
É bonito e muito forte
Montado nele, o imperador
Gritou: independência ou morte
Na festa da bicharada
Sempre tem um ganhador
O galo sempre é o melhor
Se o assunto é ser cantor
Sempre tem um ganhador
O galo sempre é o melhor
Se o assunto é ser cantor
Seu andar é desengonçado
Em terra, não tem destreza
O jacaré é mais valente
Quando está lá na represa
Em terra, não tem destreza
O jacaré é mais valente
Quando está lá na represa
O leão diz que é o rei
Na festança meteu sua pata
Porém, o homem que é mais astuto,
Com um só tiro, a ele mata
Na festança meteu sua pata
Porém, o homem que é mais astuto,
Com um só tiro, a ele mata
O macaco entra na festa
Só pensando em brincar
Faz micagem e faz careta
Com a intenção de atrapalhar
Só pensando em brincar
Faz micagem e faz careta
Com a intenção de atrapalhar
Estar na festa ou não: é o mesmo...
Pois no final o que é bom
Pois no final o que é bom
É o seu gostoso torresmo.
Das ramagens do sertão
Ele veio pra - festa - enfeitar.
Suas penas são multicores;
É bonito o pavão desfilar.
Pra sua fêmea se entusiasmar
.
Na festa tem que ser paciente
E não pode desanimar
Olhe a experiência do urso
Que, em neve, vai se embernar
E não pode desanimar
Olhe a experiência do urso
Que, em neve, vai se embernar
Eita bichinho bonito!...
Que vive em campina e prado
Na festa vive a pular
Muito esperto é o veado
Que vive em campina e prado
Na festa vive a pular
Muito esperto é o veado
Nestor de Oliveira Filho - 17/10/2005
segunda-feira, 29 de junho de 2009
CAÇADA INFELIZ
Caçada Infeliz
No município de Rezende
Este fato se passou
Na fazenda Boa Sorte
Foi meu pai quem me contou.
Meu pai tinha sete anos
E já entrava lá na mata
Meu avô dava o tiro
E dizia, vai lá e cata.
Na mata grotão da água
Muitas caças tinham, então.
Era só ter pontaria
E bastante munição.
Meu avô saiu caçar
Em um dia impropriado
Não encontrava nenhuma caça
Estava tudo, muito, calado.
Ele achou um pouco estranho
Toda aquela situação
Mas, corajoso como era
Foi entrando no sertão.
Tenho muita munição
Vou caçar o dia inteiro
Não volto pra casa sem nada
Não vou ficar sapateiro.
Derrepente em sua frente
Um serelepe surgiu.
Ele mirou bem a espingarda
E logo o tiro saiu.
O serelepe estava num tronco,
Alto, dois metros do chão,
Seu formato era uma cruz,
Corpo esticado, aberto as mãos.
À cada tiro que ele dava,
Com um gesto inesperado,
O serelepe girava
E votava no mesmo lado.
Depois de muitos tiros
Sem conseguir acertar,
Prometendo que seria o último,
Ele conseguiu derrubar.
Mandou pegar o bichinho
No meio da folharada,
Revirou para todo lado,
Mas ali não tinha nada.
Nesse instante caiu em si
Veio-lhe na imaginação
Que aquilo era um aviso.
Para Deus pediu perdão.
Saiu depressa da mata
Foi para casa rezar,
Passou o resto do dia
Com a família à brincar.
Americana, 13/07/2001
Nestor de Oliveira Filho
Este fato se passou
Na fazenda Boa Sorte
Foi meu pai quem me contou.
Meu pai tinha sete anos
E já entrava lá na mata
Meu avô dava o tiro
E dizia, vai lá e cata.
Na mata grotão da água
Muitas caças tinham, então.
Era só ter pontaria
E bastante munição.
Meu avô saiu caçar
Em um dia impropriado
Não encontrava nenhuma caça
Estava tudo, muito, calado.
Ele achou um pouco estranho
Toda aquela situação
Mas, corajoso como era
Foi entrando no sertão.
Tenho muita munição
Vou caçar o dia inteiro
Não volto pra casa sem nada
Não vou ficar sapateiro.
Derrepente em sua frente
Um serelepe surgiu.
Ele mirou bem a espingarda
E logo o tiro saiu.
O serelepe estava num tronco,
Alto, dois metros do chão,
Seu formato era uma cruz,
Corpo esticado, aberto as mãos.
À cada tiro que ele dava,
Com um gesto inesperado,
O serelepe girava
E votava no mesmo lado.
Depois de muitos tiros
Sem conseguir acertar,
Prometendo que seria o último,
Ele conseguiu derrubar.
Mandou pegar o bichinho
No meio da folharada,
Revirou para todo lado,
Mas ali não tinha nada.
Nesse instante caiu em si
Veio-lhe na imaginação
Que aquilo era um aviso.
Para Deus pediu perdão.
Saiu depressa da mata
Foi para casa rezar,
Passou o resto do dia
Com a família à brincar.
Americana, 13/07/2001
Nestor de Oliveira Filho
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A COBRA E A BOTINA
BOTINA SANTA CRUZ
Todos sabem que lá na roça
Existem bichos pra daná
Tem a cobra venenosa
Onça, aranha e tamanduá
A gente usa botina
Calça grossa e polaina
Tem que estar bem prevenido
Pra avançar na sua faina
Certo dia lá na roça
Veio uma cobra venenosa
Eu chutei ela pra longe
Com você não quero prosa
Com o bote que ela deu
Na minha botina ela pegou
O meu calçado era tão forte
Que nem ao menos se arranhou
A mordida foi tamanha
Que as quatro presas estralou
Como um vidro de vitrina
Ali no chão espatifou
Por incrível que pareça
A cobra até se converteu
Com a dor que ela sentiu
Até se lembrou em Deus
E gritou desesperada
Valha-me Bom Jesus
Pelo jeito que estou vendo
Essa botina é Santa Cruz
Nestor de Oliveira Filho - 04/09/2005
terça-feira, 23 de junho de 2009
O CASAL PERFEITO
"O CASAL PERFEITO"
O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente!!!(Lya Luft)
A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora.
Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios.
O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele?!
O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?!
Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinho às festas e sexo difícil e sem afeto.
Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do "enfim nunca mais só!", porque aí é que a coisa começa a ferver.
Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.
Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito.
Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça.
O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio.
A conta a pagar, a empregada que não veio, alguém na família doente ou complicada(o), a mãe ou o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.
E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo.
Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.
Na verdade devia-se reconstruir todos os dias.Usar da criatividade numa relação.O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio.
Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi:"Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher".
Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida?Quero continuar vivendo assim?Se não quero, o que posso fazer para melhorar?
Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.
Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobretudo abertura com o outro.
Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casarão terrivelmente tristes e terrivelmente comuns.
É difícil? É difícil.É duro? É duro.
Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio Pellegrino.Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda.
O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente!!!
O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente!!!(Lya Luft)
A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora.
Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios.
O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele?!
O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?!
Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinho às festas e sexo difícil e sem afeto.
Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do "enfim nunca mais só!", porque aí é que a coisa começa a ferver.
Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.
Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito.
Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça.
O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio.
A conta a pagar, a empregada que não veio, alguém na família doente ou complicada(o), a mãe ou o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.
E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo.
Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.
Na verdade devia-se reconstruir todos os dias.Usar da criatividade numa relação.O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio.
Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi:"Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher".
Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida?Quero continuar vivendo assim?Se não quero, o que posso fazer para melhorar?
Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.
Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobretudo abertura com o outro.
Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casarão terrivelmente tristes e terrivelmente comuns.
É difícil? É difícil.É duro? É duro.
Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio Pellegrino.Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda.
O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente!!!
Lya Luft (com algumas modificações)
sábado, 13 de junho de 2009
UNIDOS PELA EUCARISTIA
.
UNIDOS PELA EUCARISTIA
Antes de começarmos este encontro quero fazer uma pequena exortação à vocês, membros desta comunidade Sagrada Família.
Peço que tenham sempre muita paciência e compreensão para comigo enquanto eu estiver na coordenação desta comunidade. Peço que orem por mim, para que eu seja sempre um instrumento de Deus na continuidade dessa união que percebe-se entre nós, irmãos; pois somos uma comum-unidade.
Se, ao contrário, houver divisões então não será mais uma comunidade, pois para ser uma comunidade tudo deve estar em comum.
Eu vos exorto: tenham fé. Nosso Deus é Santo e forte, aliás, três vezes Santo; não é assim que rezamos na Santa Missa? Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do universo, o Senhor que criou o céu e a terra etc...
Acreditem na Eucaristia: pois, a Eucaristia é verdadeiramente o corpo vivo de Jesus Cristo. A Eucaristia é o próprio Deus que nos alimenta e que caminha no meio de nós. A Eucaristia é o ponto de união entre os irmãos na fé, e a partir dessa união ela gera transformação entre aqueles que acreditam na ação transformadora de Deus.
Vamos fazer e falar como os discípulos de Emaús: fique conosco Jesus! E neste ficar com Jesus vamos descobrindo as maravilhas da nossa santa religião Católica, e percebendo quão bom é esse nosso Deus Amoroso.
‘Esta relação de última e recíproca “permanência” da Eucaristia entre nós permite-nos antecipar de algum modo o céu na terra’.
Vamos dar o devido valor a Sagrada Eucaristia, como o Papa nos ensina, quando diz: é importante que nenhuma dimensão deste sacramento fique transcurada. Com efeito, subsiste sempre no homem a tentação de reduzir às suas próprias dimensões a Eucaristia, quando na realidade é ele que se deve abrir às dimensões do mistério. A Eucaristia é uma dom demasiado grande para suportar ambigüidades e reduções.
Se de fato acreditamos na Eucaristia e em Deus, temos sempre que perdoarmos-nos mutuamente.
Lendo o primeiro capítulo da primeira carta de São Paulo aos Coríntios poderíamos acrescentar que Paulo, hoje, diria também assim: não é o catequista, ou o ministro da comunhão, ou o leitor, ou o acólito, ou o católico praticante, ou o carismático, ou o vicentino maior que ninguém. E também não é o Pe. Marcelo, nem o Pe. Jonas, nem o Pe. Zezinho, nem o Pe. Fábio, nem o Pe. Olívio e nem um outro sequer, porque todos somos de Cristo.
No entanto, irmãos, só demonstraremos essa união se estivermos unidos na Eucaristia e em nosso Papa João Paulo II, pois o Papa é o representante de Cristo entre nós.
“Por isso eu canto meu Senhor com alegria. As maravilhas desta Santa Eucaristia.”
Nestor de Oliveira Filho (24/10/2004)
Antes de começarmos este encontro quero fazer uma pequena exortação à vocês, membros desta comunidade Sagrada Família.
Peço que tenham sempre muita paciência e compreensão para comigo enquanto eu estiver na coordenação desta comunidade. Peço que orem por mim, para que eu seja sempre um instrumento de Deus na continuidade dessa união que percebe-se entre nós, irmãos; pois somos uma comum-unidade.
Se, ao contrário, houver divisões então não será mais uma comunidade, pois para ser uma comunidade tudo deve estar em comum.
Eu vos exorto: tenham fé. Nosso Deus é Santo e forte, aliás, três vezes Santo; não é assim que rezamos na Santa Missa? Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do universo, o Senhor que criou o céu e a terra etc...
Acreditem na Eucaristia: pois, a Eucaristia é verdadeiramente o corpo vivo de Jesus Cristo. A Eucaristia é o próprio Deus que nos alimenta e que caminha no meio de nós. A Eucaristia é o ponto de união entre os irmãos na fé, e a partir dessa união ela gera transformação entre aqueles que acreditam na ação transformadora de Deus.
Vamos fazer e falar como os discípulos de Emaús: fique conosco Jesus! E neste ficar com Jesus vamos descobrindo as maravilhas da nossa santa religião Católica, e percebendo quão bom é esse nosso Deus Amoroso.
‘Esta relação de última e recíproca “permanência” da Eucaristia entre nós permite-nos antecipar de algum modo o céu na terra’.
Vamos dar o devido valor a Sagrada Eucaristia, como o Papa nos ensina, quando diz: é importante que nenhuma dimensão deste sacramento fique transcurada. Com efeito, subsiste sempre no homem a tentação de reduzir às suas próprias dimensões a Eucaristia, quando na realidade é ele que se deve abrir às dimensões do mistério. A Eucaristia é uma dom demasiado grande para suportar ambigüidades e reduções.
Se de fato acreditamos na Eucaristia e em Deus, temos sempre que perdoarmos-nos mutuamente.
Lendo o primeiro capítulo da primeira carta de São Paulo aos Coríntios poderíamos acrescentar que Paulo, hoje, diria também assim: não é o catequista, ou o ministro da comunhão, ou o leitor, ou o acólito, ou o católico praticante, ou o carismático, ou o vicentino maior que ninguém. E também não é o Pe. Marcelo, nem o Pe. Jonas, nem o Pe. Zezinho, nem o Pe. Fábio, nem o Pe. Olívio e nem um outro sequer, porque todos somos de Cristo.
No entanto, irmãos, só demonstraremos essa união se estivermos unidos na Eucaristia e em nosso Papa João Paulo II, pois o Papa é o representante de Cristo entre nós.
“Por isso eu canto meu Senhor com alegria. As maravilhas desta Santa Eucaristia.”
Nestor de Oliveira Filho (24/10/2004)
sexta-feira, 5 de junho de 2009
ENTERNECER
.
.ENTERNECER
Se tu com tua sensibilidade
Conseguir se enternecer
Valerá a pena o teu viver
Por praticar a caridade.
Enternecer por teu irmão
É lhe olhar e condoer
É amenizar-lhe o sofrer
É ter por ele compaixão.
É acolher um sofredor
Pôr remédio na ferida
E ao desvalido dar guarida.
Urge, assim, você fazer
De coração apiedar
E no amor compartilhar.
Americana, 22/05/2008
Nestor de Oliveira Filho
.ENTERNECER
Se tu com tua sensibilidade
Conseguir se enternecer
Valerá a pena o teu viver
Por praticar a caridade.
Enternecer por teu irmão
É lhe olhar e condoer
É amenizar-lhe o sofrer
É ter por ele compaixão.
É acolher um sofredor
Pôr remédio na ferida
E ao desvalido dar guarida.
Urge, assim, você fazer
De coração apiedar
E no amor compartilhar.
Americana, 22/05/2008
Nestor de Oliveira Filho
NÃO AO ABORTO
....Sobre a polêmica entre o governo brasileiro e a Igreja Católica sobre o episódio do aborto em uma menina de nove anos.
.
.
.
.
.
..
.Excomunhão para a prática do aborto
Lula diz que é de Jesus
Mas seu ato diz que não.
Dois caminhos diferentes
Ele segue o Temporão.
As trevas nunca reluz
Nem percebe aquEle que na cruz
Morreu pra dar a salvação.
Temporão passou do tempo,
E o Lula ta mais pra lá.
Ministro quando é bom
De sua pasta vai cuidar.
E o falante presidente
Viajando, sempre ausente,
Esqueceu de governar.
Não cabe ao presidente
Opinar na excomunhão,
Esse assunto é pra perito
Que estudou a religião.
Governo, vai governar,
Serviço pro povo dar:
Essa é sua obrigação.
São Pedro, Papa primeiro,
Por Jesus foi escolhido.
Apóstolo, função de bispo
Sempre a Pedro unido.
Compromisso e comunhão,
Igreja povo irmão
Defende o desvalido.
Assim foi desde o início,
herege nunca fez medo.
Mas o ingrato não desiste,
sempre com novo enredo.
Infeliz oposição:
Castigo da excomunhão?
Isso nunca foi segredo!
No Sinai Deus disse um dia,
E Jesus veio aprovar,
Nosso quinto mandamento
É proibido matar.
Agora vem esse laicismo
Com descarado cinismo
A lei de Deus desaprovar.
Hoje em dia a humanidade
Carece de religião.
Está perdendo os seus valores;
Relativismo é a perdição.
O certo, dizem que é errado,
O bem é desaprovado,
É a babel em construção.
Nestor de Oliveira Filho - 19/03/2009
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.Excomunhão para a prática do aborto
Lula diz que é de Jesus
Mas seu ato diz que não.
Dois caminhos diferentes
Ele segue o Temporão.
As trevas nunca reluz
Nem percebe aquEle que na cruz
Morreu pra dar a salvação.
Temporão passou do tempo,
E o Lula ta mais pra lá.
Ministro quando é bom
De sua pasta vai cuidar.
E o falante presidente
Viajando, sempre ausente,
Esqueceu de governar.
Não cabe ao presidente
Opinar na excomunhão,
Esse assunto é pra perito
Que estudou a religião.
Governo, vai governar,
Serviço pro povo dar:
Essa é sua obrigação.
São Pedro, Papa primeiro,
Por Jesus foi escolhido.
Apóstolo, função de bispo
Sempre a Pedro unido.
Compromisso e comunhão,
Igreja povo irmão
Defende o desvalido.
Assim foi desde o início,
herege nunca fez medo.
Mas o ingrato não desiste,
sempre com novo enredo.
Infeliz oposição:
Castigo da excomunhão?
Isso nunca foi segredo!
No Sinai Deus disse um dia,
E Jesus veio aprovar,
Nosso quinto mandamento
É proibido matar.
Agora vem esse laicismo
Com descarado cinismo
A lei de Deus desaprovar.
Hoje em dia a humanidade
Carece de religião.
Está perdendo os seus valores;
Relativismo é a perdição.
O certo, dizem que é errado,
O bem é desaprovado,
É a babel em construção.
Nestor de Oliveira Filho - 19/03/2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
CARTA DE UM MENINO
Carta de um menino:
.“QUANDO ACREDITAVAS QUE EU NÃO ESTAVA OLHANDO...” . Quando acreditavas que eu não estava olhando....
...te vi colocar meu primeiro desenho na geladeira e corri fazer outro...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te vi pondo alimento na vasilha do cachorro e aprendi que é bom cuidar dos animais...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...vi lágrimas saírem de teus olhos e aprendi que algumas vezes as coisas machucam, mas que é bom chorar...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te vi fazer meu doce favorito e aprendi que as pequenas coisas são as que fazem a vida especial....
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te escutei fazer uma oração e soube que há um Deus a quem sempre posso recorrer e aprendi a confiar n´Ele
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...senti teu beijo de boa noite e me senti amado e protegido...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te vi dar de teu tempo, de teu dinheiro para ajudar a quem não tinha nada e aprendi que os que tem devem ajudar aos que não tem.
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
.“QUANDO ACREDITAVAS QUE EU NÃO ESTAVA OLHANDO...” . Quando acreditavas que eu não estava olhando....
...te vi colocar meu primeiro desenho na geladeira e corri fazer outro...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te vi pondo alimento na vasilha do cachorro e aprendi que é bom cuidar dos animais...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...vi lágrimas saírem de teus olhos e aprendi que algumas vezes as coisas machucam, mas que é bom chorar...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te vi fazer meu doce favorito e aprendi que as pequenas coisas são as que fazem a vida especial....
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te escutei fazer uma oração e soube que há um Deus a quem sempre posso recorrer e aprendi a confiar n´Ele
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...senti teu beijo de boa noite e me senti amado e protegido...
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te vi dar de teu tempo, de teu dinheiro para ajudar a quem não tinha nada e aprendi que os que tem devem ajudar aos que não tem.
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...te vi cuidar de nossa casa e de nós e aprendi que devemos cuidar do que nos é dado.
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...aprendi contigo as lições da vida que precisava:
…como ser uma pessoa boa e produtiva...
…como dizer “muito” com apenas um sorriso…
....te olhei e quis dizer-te…
.
Quando acreditavas que eu não estava olhando...
...aprendi contigo as lições da vida que precisava:
…como ser uma pessoa boa e produtiva...
…como dizer “muito” com apenas um sorriso…
....te olhei e quis dizer-te…
.
“OBRIGADO POR TODAS AS COISAS QUE VI QUANDO ACREDITAVAS QUE EU NÃO ESTAVA OLHANDO”. . (Desconheço a autoria)
.
Ventos
"Quando tua vida estiver dificil, triste,
Lembra-te que isto tudo passará!
Quando tudo for felicidade, alegria,
Lembra-te que isto também passará!
Mas em ambas: dificuldades e alegrias,
Lembra-te: SÓ DEUS permanece sempre!"
.
.
.
Os Ventos que as
vezes tiram algo
que amamos,
são os mesmos que
nos trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não
devemos chorar
por algo que nos foi
tirado, mas sim...
aprendermos a amar
o que nos foi dado...
vezes tiram algo
que amamos,
são os mesmos que
nos trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não
devemos chorar
por algo que nos foi
tirado, mas sim...
aprendermos a amar
o que nos foi dado...
..
Fiquem com Deus!
..
sábado, 23 de maio de 2009
Jardineira Amarela
Jardineira Amarela
Neste amanhecer me veio à lembrança,
Meu tempo de infância e quase chorei.
Naquela estrada, paisagem tão bela,
Jardineira amarela que tanto viajei.
Rompia na chuva aquela barrera,
Na seca a poeira a estrada encobria.
Entre arvoredos e o cheiro do mato,
A ponte e o regato, quanta alegria.
Jardineira amarela cumprindo o horário,
No itinerário do seu vai e vem.
Bairro Monte Belo, destino Colina,
Por entre campina, lotação quase cem!?
Um dia a sorte marcou meu destino,
Ainda menino no ponto a esperar.
Jardineira amarela, só uma passagem,
Minha última viagem, não vou regressar...
A casinha branca, meu belo torrão,
Naquele grotão ainda podia ver,
Nas curvas da estrada que a jardineira fazia,
Pra mim parecia que eu ia morrer.
Da jardineira amarela restou só saudade,
Pois a modernidade assim conspirou.
No dia marcado, sua última viagem,
Na sua bagagem só a história restou.
Americana, 22 de maio de 2009
Nestor de Oliveira Filho
Neste amanhecer me veio à lembrança,
Meu tempo de infância e quase chorei.
Naquela estrada, paisagem tão bela,
Jardineira amarela que tanto viajei.
Rompia na chuva aquela barrera,
Na seca a poeira a estrada encobria.
Entre arvoredos e o cheiro do mato,
A ponte e o regato, quanta alegria.
Jardineira amarela cumprindo o horário,
No itinerário do seu vai e vem.
Bairro Monte Belo, destino Colina,
Por entre campina, lotação quase cem!?
Um dia a sorte marcou meu destino,
Ainda menino no ponto a esperar.
Jardineira amarela, só uma passagem,
Minha última viagem, não vou regressar...
A casinha branca, meu belo torrão,
Naquele grotão ainda podia ver,
Nas curvas da estrada que a jardineira fazia,
Pra mim parecia que eu ia morrer.
Da jardineira amarela restou só saudade,
Pois a modernidade assim conspirou.
No dia marcado, sua última viagem,
Na sua bagagem só a história restou.
Americana, 22 de maio de 2009
Nestor de Oliveira Filho
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Aparições de Nossa Senhora de Fátima
As Aparições de Nossa Senhora de Fátima
A 13 de maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante. Julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira, onde agora se encontra a Capelinha das Aparições, uma Senhora mais brilhante que o sol, de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de junho, julho, setembro e outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.
Na última aparição, a 13 de outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a Senhora do Rosário e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente na Espanha, a 10 de dezembro de 1925 e a 15 de fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de junho de 1929, no Convento de Tuy, pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de julho de 1917, na parte já revelada do chamado Segredo de Fátima.
Anos mais tarde, a Irmã Lúcia conta ainda que, entre abril e outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.
Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.
Irmã Lúcia faleceu no Convento de Santa Teresa, em Coimbra, em 13 de fevereiro de 2005. A 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo foi trasladado para a Basílica do Santuário de Fátima, onde foi sepultado ao lado da sua prima, a vidente Beata Jacinta Marto."
História sobre Fátima
sexta-feira, 1 de maio de 2009
DIA DAS MÃES
Homenagem á minha mãe.
GRANDE MULHER, MARIA PIRES DE OLIVEIRA...
Vejo aquela mulher, bem vestida, com seu vestido de chita, estampado, quando entra no templo (Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida). Faz genuflexão, dirige-se à capela do Santíssimo. Ajoelha-se e reza. Depois se senta diante da imagem de Maria e reza o seu rosário. Garanto que pensa no filho de Maria e em toda a sua família.
Agora a vejo sentada na cama ao lado de seu filho, febril e com dores de dente, ansiosa, dando-lhe remédio caseiro para curá-lo. O filho ao sentir-se em seus braços percebe-a qual uma santa. Noutro momento vejo-a no fundo do quintal lavando roupas na biquinha (mina), enquanto o filho brinca em cima de uma árvore ao lado. Vejo-a, no curral, enfrentando uma vaca brava – de cria nova -, afasta o bezerro e tira o leite. Vejo-a também ao lado de seu marido no eito do cafezal carpindo e plantando, trajando blusa de brim com mangas longas, saiote comprido até aos pés, lenço estampado cobrindo parte do rosto, chapéu de palha na cabeça e nos pés um par de alpargatas. Continuo vendo esta forte mulher, agora, assoprando a brasa no fogão à lenha e ascendendo o fogo para cozinhar; nesta cena o filho está em cima do “rabo” do fogão para esquentar seu corpinho, pois sua roupa de frio é muito reles.
Outra vez vejo-a, agora toda empolgada frente ao espelho, passando pó-de-arroz, laquê e água-de-cheiro, - enquanto seu marido arreia o cavalo e prepara a charrete - é que hoje ela vai à cidade fazer compras. Também a vejo sentada junto à sua máquina de costura, cortando e costurando as chitas, fazendo roupas para a família toda.
Agora a vejo uma senhora de meia-idade, grávida de oito meses de seu oitavo filho, que desembarca na estação ferroviária – de uma cidade estranha - em busca de melhores condições de vida para sua família. Ela está consciente do grande desafio que à espera (com a mudança da roça para a cidade), mas, segue confiante, atravessa a avenida em frente da estação e vai cidade adentro até sua nova morada.
Também vejo esta mulher que, embora sendo muito religiosa e tendo muita confiança em Deus, se angustia e chora com o sofrimento do filho que saíra de manhã a procura de um trabalho, e volta à tarde sem o ter encontrado. Num outro momento vejo-a na porta do quarto do filho a dizer: Acorde filho. Está na hora. São cinco horas, a fábrica já apitou.
Continuo sempre vendo essa grande mulher abraçada ao seu filho, num abraço de bênção e de boas vindas, pois ele acabara de chegar da igreja após a cerimônia de seu casamento. Ao seu lado ele traz sua esposa que também é recebida como filha por essa grande mulher. Nesse abraço, mãe e filho choram de alegria e emoção.
Como tudo nesta vida passa, também essa mulher passa. Na U.T.I. de um hospital, ela que tanta vida dá aos seus, agora não responde à pergunta alguma. O filho tenta falar-lhe muitas coisas, mas, são poucas as palavras que saem. Ela sente, ela ouve; o seu coração de mãe percebe que o filho está ali ao seu lado, porém não tem mais forças para responder, somente duas lágrimas saem de seus olhos, provando que seu coração continua amando.
Novamente vejo-a enfeitada, bem vestida e com flores por todos os lados. Todos a beijam e pedem a sua bênção. Cobrem-na com um véu, fecham-se as cortinas: ADEUS... MÃE...!
Porém; - é teimosa a mente do filho - ele continua vendo essa grande mulher ao lado do seu berço, balançando-o e cantando aquela música de ninar: nana nenê, nenê não quer naná, nana nenê.........
Americana, 12 de junho de 2003
Nestor de Oliveira Filho
Vejo aquela mulher, bem vestida, com seu vestido de chita, estampado, quando entra no templo (Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida). Faz genuflexão, dirige-se à capela do Santíssimo. Ajoelha-se e reza. Depois se senta diante da imagem de Maria e reza o seu rosário. Garanto que pensa no filho de Maria e em toda a sua família.
Agora a vejo sentada na cama ao lado de seu filho, febril e com dores de dente, ansiosa, dando-lhe remédio caseiro para curá-lo. O filho ao sentir-se em seus braços percebe-a qual uma santa. Noutro momento vejo-a no fundo do quintal lavando roupas na biquinha (mina), enquanto o filho brinca em cima de uma árvore ao lado. Vejo-a, no curral, enfrentando uma vaca brava – de cria nova -, afasta o bezerro e tira o leite. Vejo-a também ao lado de seu marido no eito do cafezal carpindo e plantando, trajando blusa de brim com mangas longas, saiote comprido até aos pés, lenço estampado cobrindo parte do rosto, chapéu de palha na cabeça e nos pés um par de alpargatas. Continuo vendo esta forte mulher, agora, assoprando a brasa no fogão à lenha e ascendendo o fogo para cozinhar; nesta cena o filho está em cima do “rabo” do fogão para esquentar seu corpinho, pois sua roupa de frio é muito reles.
Outra vez vejo-a, agora toda empolgada frente ao espelho, passando pó-de-arroz, laquê e água-de-cheiro, - enquanto seu marido arreia o cavalo e prepara a charrete - é que hoje ela vai à cidade fazer compras. Também a vejo sentada junto à sua máquina de costura, cortando e costurando as chitas, fazendo roupas para a família toda.
Agora a vejo uma senhora de meia-idade, grávida de oito meses de seu oitavo filho, que desembarca na estação ferroviária – de uma cidade estranha - em busca de melhores condições de vida para sua família. Ela está consciente do grande desafio que à espera (com a mudança da roça para a cidade), mas, segue confiante, atravessa a avenida em frente da estação e vai cidade adentro até sua nova morada.
Também vejo esta mulher que, embora sendo muito religiosa e tendo muita confiança em Deus, se angustia e chora com o sofrimento do filho que saíra de manhã a procura de um trabalho, e volta à tarde sem o ter encontrado. Num outro momento vejo-a na porta do quarto do filho a dizer: Acorde filho. Está na hora. São cinco horas, a fábrica já apitou.
Continuo sempre vendo essa grande mulher abraçada ao seu filho, num abraço de bênção e de boas vindas, pois ele acabara de chegar da igreja após a cerimônia de seu casamento. Ao seu lado ele traz sua esposa que também é recebida como filha por essa grande mulher. Nesse abraço, mãe e filho choram de alegria e emoção.
Como tudo nesta vida passa, também essa mulher passa. Na U.T.I. de um hospital, ela que tanta vida dá aos seus, agora não responde à pergunta alguma. O filho tenta falar-lhe muitas coisas, mas, são poucas as palavras que saem. Ela sente, ela ouve; o seu coração de mãe percebe que o filho está ali ao seu lado, porém não tem mais forças para responder, somente duas lágrimas saem de seus olhos, provando que seu coração continua amando.
Novamente vejo-a enfeitada, bem vestida e com flores por todos os lados. Todos a beijam e pedem a sua bênção. Cobrem-na com um véu, fecham-se as cortinas: ADEUS... MÃE...!
Porém; - é teimosa a mente do filho - ele continua vendo essa grande mulher ao lado do seu berço, balançando-o e cantando aquela música de ninar: nana nenê, nenê não quer naná, nana nenê.........
Americana, 12 de junho de 2003
Nestor de Oliveira Filho
A Graça
A GRAÇA
(REFRÃO)Como a água que corre,
Como a fonte jorrando,
É a graça de meu Deus
Sempre nos abençoando. (bis)
Esta graça é divina.
Ela é tão cristalina.
Ela vem do meu Senhor.
Ela é força que constrói,
Faz do fraco um herói,
É fraternidade e amor.
Este amor sacrossanto
Deste Pai que ama tanto
É suavidade e luz.
Gesto nobre tão sublime
Grande Dom que nos redime
Enviai a nós, Jesus!
Vem do céu este alento
Penetra no pensamento
E enriquece o coração.
É tranqüilidade e calma
Alimenta a nossa alma
À buscar a salvação.
Americana, 02 de Maio de 2002
Nestor de Oliveira Filho
(REFRÃO)Como a água que corre,
Como a fonte jorrando,
É a graça de meu Deus
Sempre nos abençoando. (bis)
Esta graça é divina.
Ela é tão cristalina.
Ela vem do meu Senhor.
Ela é força que constrói,
Faz do fraco um herói,
É fraternidade e amor.
Este amor sacrossanto
Deste Pai que ama tanto
É suavidade e luz.
Gesto nobre tão sublime
Grande Dom que nos redime
Enviai a nós, Jesus!
Vem do céu este alento
Penetra no pensamento
E enriquece o coração.
É tranqüilidade e calma
Alimenta a nossa alma
À buscar a salvação.
Americana, 02 de Maio de 2002
Nestor de Oliveira Filho
sábado, 25 de abril de 2009
Capela de Nossa Senhora Aparecida - Monte Belo
ERMIDA DE MINHA TERRA
Longe, longe no estradão
Avisto a Ermida pomposa
Bate forte a emoção
Eh!. Saudade dolorosa.
Entre o céu e a terra, o elo
Nos indica essa Ermida
- Meu saudoso Monte Belo –
Viva a Mãe Aparecida.
Quantas almas lá em prece
À Senhora suplicara
E o teu Filho, Pai da messe
O aflito libertara.
Modesta, mas radiante.
Capela, lugar sagrado
Nela, almas, triunfante
Livrara de seus pecados.
Nessa Ermida abençoada
Gente santa nela orou
E a Virgem Imaculada
Muita lágrima enxugou.
Vi mamãe naquele altar
Numa noite, vela e luz
Uma prece a implorar
Abençoai-me Bom Jesus.
Plenas as almas de luz
Em coro, oração, entoa
Bendita mãe de Jesus
À nós teus filhos abençoa!
Americana, 15/03/2009
Nestor de Oliveira Filho
Avisto a Ermida pomposa
Bate forte a emoção
Eh!. Saudade dolorosa.
Entre o céu e a terra, o elo
Nos indica essa Ermida
- Meu saudoso Monte Belo –
Viva a Mãe Aparecida.
Quantas almas lá em prece
À Senhora suplicara
E o teu Filho, Pai da messe
O aflito libertara.
Modesta, mas radiante.
Capela, lugar sagrado
Nela, almas, triunfante
Livrara de seus pecados.
Nessa Ermida abençoada
Gente santa nela orou
E a Virgem Imaculada
Muita lágrima enxugou.
Vi mamãe naquele altar
Numa noite, vela e luz
Uma prece a implorar
Abençoai-me Bom Jesus.
Plenas as almas de luz
Em coro, oração, entoa
Bendita mãe de Jesus
À nós teus filhos abençoa!
Americana, 15/03/2009
Nestor de Oliveira Filho
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